Zorba, o Grego

Zorba, o Grego Nikos Kazantzakis




Resenhas - Zorba, o grego


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Lilian 29/10/2020

Simplesmente maravilhoso...é aquele tipo de livro que te faz repensar tudo...amei!!!
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Sobrelivroselongas.com.br 21/10/2020

Vida e Proezas de Aléxis Zorbás
Um dos personagens mais marcantes que a literatura já produziu, Alexis Zorbás foi a grande inspiração do autor Nikos Kazantzákis, nove vezes indicado ao Nobel, para a produção desta obra. De acordo com o autor, Zorbás realmente existiu e foi um homem que marcou sua vida. A história do livro Vida e Proezas de Aléxis Zorbás é narrada por um escritor que decide em um momento de sua vida se livrar dos livros que sempre o cercaram e partir para uma vida mais humana, intensa, e menos previsível e fria como os livros. Resolve então, partir para a ilha de Creta e empreender em uma mina de linhito. Logo no início de sua viagem, conhece Zorbás, que se apresenta ao intelectual como um operário de extrema experiência e capacidade disposto a fazer qualquer coisa para o mesmo em troca de partir como seu acompanhante. Desde esse momento é perceptível que Zorbás surge como uma figura totalmente oposta ao narrador, ansiando por viver a vida em sua plenitude, saltando de aventura em aventura, sem se preocupar com detalhes ou se deter por quaisquer riscos ou receios.

Os dois partem então para Creta e durante essa empreitada vão se relacionando com vários tipos diferentes de pessoas. A história é recheada de longos diálogos entre a dupla, marcados por discursos filosóficos de Zorbás, onde o mesmo apresenta sua visão peculiar sobre as mulheres, a guerra, o trabalho, espiritualidade, Deus, religião, dentre vários outros aspectos. Aos poucos o escritor vai se adaptando a essa nova realidade e se admirando com as experiências e certezas de Zorbás. O negócio da mina de linhito acaba se tornando algo secundário, uma mera desculpa para embasar a aventura. Conforme o tempo vai passando, a mina não traz nenhum sucesso financeiro, mas a vida do mesmo adquire outro ritmo e intensidade, e o intelectual sente-se cada vez mais se aproximando de uma felicidade até então nunca sentida.

Esta obra de Kazantzákis oferece um momento de grande reflexão filosófica sobre os principais temas da vida. Em um primeiro momento essa observação poderia aparentar se tratar de um livro muito monótono e de difícil leitura, mas graças a habilidade do autor, o livro Vida e Proezas de Aléxis Zorbás trata-se de uma aventura que prende a atenção do leitor, ao mesmo tempo em que a recheia com suas reflexões mais aprofundadas.

site: https://sobrelivroselongas.com.br/vida-e-proezas-de-alexis-zorbas/
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Moises Celestino 14/08/2020

Revisão do Livro...
"Zorba, O Grego", ainda continua cativante e divertido, o leitor se sente arrebatado pelo tempo, a nostalgia daquele tipo de literatura, voltando com força total. Sem dúvida alguma, um clássico que merece ser revisto pelos amantes do universo fantástico das letras.
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Duda Bañolas 05/08/2020

Zorbás
Uma leitura que cativa pela beleza nas palavras que tão bem descrevem o espírito do personagem Zorbás, símbolo da natureza instintiva do homem. Emociona o relacionamento construído por aqueles 2 homens tão diferentes, Zorbás e o "patrão", um razão e o outro emoção.

Senti do "patrão" o sofrimento por se ver preso em suas próprias amarras de como viver e acho que me encantei assim como ele pela forma como vive Zorbás; por seus ensinamentos, que embasbacavam o narrador ao resolver questões para ele tão indecifráveis; e pela forma como se comunicava, preferencialmente através da dança ou do santír. Não pude conter as lágrimas quando ele diz ao narrador, quando esse pede para Zorbás ensiná-lo a dançar, o quanto tem para lhe falar, agora que falava também a sua língua.

Como mulher, sinto-me no dever de alertar quanto à perspectiva machista da época também retratada na obra - porém, com certo esforço, é possível fechar os olhos para tais passagens visando mergulhar nessa história que se provou tão linda.
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Filino 31/05/2020

Um personagem imortal de um livro primoroso
Aléxis Zorbás merece, muito justamente, figurar no panteão dos grandes personagens da literatura universal - e não é exagero algum afirmar isso. "Vida e proezas de Aléxis Zorbás" é uma obra-prima que, por intermédio da literatura, provoca valiosas indagações de ordem filosófica, psicológica, antropológica... sim, a riqueza desse livro é enorme.

Zorbás é um personagem que se contrapõe ao narrador da história: enquanto este é um indivíduo de cultura livresca, que através de abstrações consegue lidar com o mundo - enquadrando-o, encaixotando-o em esquemas e despindo-o, por conseguinte, do sangue, suor e ossos que compõem a realidade - Zorbás é quase puro ímpeto, uma encarnação do mundo natural, nu, grito primordial. Não são poucas as repreensões que Zorbás dirige ao seu patrão - que busca, justamente, um pouco de vida no meio de "comer" tantos papéis e enquanto escreve uma obra sobre Buda.

Lemos as peripécias envolvendo personagens tão díspares, enquanto tocam um empreendimento na Ilha de Creta. Seus contatos com os mais diversos habitantes da localidade (uma viúva que tem um trágico desfecho; a madame francesa saudosa dos amores que arrebatou no passado; os monges, dentre outras figuras) são descritos de modo pitoresco, trágico e divertido. Aliado a tudo isso, reflexões e acontecimentos relacionados a aspectos (muitas vezes não louváveis para olhos mais puritanos) envolvendo mulheres, religião, Deus e a própria existência.

A edição é primorosa. Muito bem cuidada e, ao final, um posfácio das tradutoras, tratando do autor e da obra (que traz, sim, semelhanças com a vida real do próprio Kazantzákis).

Trata-se de uma obra - ou melhor, uma verdadeira experiência - indispensável para todo aquele que quer ser sacudido por uma boa prosa e excelentes reflexões. E como Zorbás, reconhecemos que, para ser compreendido, não dá para falar tudo; as palavras não bastam. Mas temos a dança...
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Rafael 09/05/2020

Uma ode ao machismo
Talvez a maior proeza de Zorbás seja sua misoginia que, ao que parece, é compartilhada pelo autor dessa obra que, definitivamente, não tem nada de especial. Sim, as palavras são duras para demonstrar a profunda decepção com esse livro que, pela resenha contida na sua capa, prometia ser digno de ser lido. Doce ilusão ou marketing apropriado. Zorbás não tem nada de especial e sua vida está longe de ser exemplo de qualquer coisa, ou, melhor dizendo, é o exemplo claro daquilo que, neste século, já não pode mais ser admitido, ainda mais no que se refere ao (des) respeito às mulheres. Confesso que meu desgosto pela obra se deu, unicamente, em função do machismo nela contido, que transborda a cada linha e, certamente, me deixou cego para apreciar eventuais outras "belezas" que ela pudesse proporcionar. Claro que entendo o contexto e a época em que o livro foi escrito, mas não admito que isso sirva de eventual "justificativa" para um tratamento tão vil ao sexo feminino. E, não, esse livro não deve ser encarado como um registro do "tempo", a marca de uma época, para que as pessoas do "futuro" possam fazer uma crítica à esse respeito. Acredito que, simplesmente, esse tipo de narrativa não deve persistir, afinal eu não preciso ler um romance que valorize os horrores do nazismo para criticá-lo, se a comparação é cabível. Isto é, não acredito que a literatura tenha essa função que, na verdade, deve ser deixada para os livros de história. Afora isso, e como dito, Zorbás é apenas um boçal que não tem nada demais a mostrar ou revelar. Quem teve contato com Riobaldo Tatarana e Fabiano não precisa, absolutamente, conhecer Zorbás para ter acesso à sensibilidade do indivíduo simples que traz consigo conhecimentos profundos da alma humana que são externados na exata medida da humildade de sua instrução formal. Zorbás é um espertalhão, misógino, cruel e, como nominado várias vezes pelo narrador, um sacripanta. Aliás, talvez seja isso mesmo que o autor tenha pretendido demonstrar, é dizer, a horrível face humana que, por ventura, pode habitar em nós. É essa, decerto, a única "qualidade" que se pode extrair da obra, ou seja, ter contato com as incongruências intrínsecas à nossa condição humana. Mas isso não é suficiente para alçar o livro à categoria daqueles que merecem um lugar na estante. Se sua lista de leitura tem outras obras mais importantes, não perca tempo por aqui.
Chokito Kakarico! 21/05/2020minha estante
Meu caro, eu tive a mesma impressão na minha leitura mas depois disso percebi que essa misoginia é claramente fruto da época e do contexto cultural em que ele foi criado. É fácil perceber e repudiar esse traço de cultura, contudo, não é suficiente pra deixar de apreciar essa obra.


Dan 16/06/2020minha estante
Suas resenha, na verdade, despertou ainda mais meu desejo de ler esse livro. Esse "ar" de livro proibido ou que incomoda aumenta o intetesse.




elena.lima1 03/05/2020

Falar a língua da dança
Achei o livro maravilhoso, tanto que já li e reli. Trata-se de uma linda história de amor, aquele amor sublime, oriundo de uma amizade eterna, que só podemos sentir quando nos libertamos de todas as amarras que nos são impostas, um amor que só conhecemos quando somos e estamos livres e que só podemos manifesta-lo e retribuí-lo através da dança.
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Soliguetti 13/02/2020

Livro razoável e machista
Não se pode dizer que "Vida e Proeza de Aléxis Zorbás" não seja instrutivo, muito embora seja extremamente misógino. As reflexões sobre a vida, presentes nos diálogos de Zorbás e do "patrão", nos fazem pensar sobre a morte e o que fazemos da vida para que possamos dizer, no final, que ela valeu a pena.

Apesar de muitas passagens belíssimas, tanto em filosofias quanto em qualidade narrativa, causa muito incômodo o tamanho machismo do autor Nikos Kazantzákis, machismo esse que é completamente anacrônico nos dias de hoje e que, mesmo que seja considerada a época em que viveu o autor, é inaceitável e afeta sim a universalidade da obra.

Apesar das ótimas reflexões sobre a vida e a maestria da escrita de Kazantzákis, é bastante incômodo constatar certos pontos de vistas do autor, que não têm lugar no mundo de hoje. Some-se a isso o fato de que o enredo em si não é lá grande coisa e temos um livro razoável e machista.
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Señorita Li 04/01/2020

A genialidade do simples
A pesar de no meio o livro ficar um pouco denso, e do machismo incomodar por momentos, o começo e o final, sobre tudo, vale muito a leitura.
A simplicidade de Zorbas e a clareza com que enxerga o mundo, o intelectual que aprende dele com humildade, achei o livro de uma simplicidade e beleza incríveis.
Os dilemas filosóficos tão eternos são tratados pelo autor de uma forma muito acessível que conseguiram me atingir com força.
Um livro para reler e meditar e pensar no fim disto tudo.
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Peleteiro 27/11/2019

Uma das melhores leituras do ano
O pano de fundo da história não é lá muito interessante, porém, isso não torna o livro menos magnífico. Com uma narrativa impecável e diálogos filosóficos transformadores, Nikos Kazantzákis consagra Zorbas como um dos grandes personagens da literatura universal, assim como Raskolnikov ou Lord Henry.

Confesso que li o livro por curiosidade, depois de ver críticas ao machismo do autor, parecidas com as direcionadas a Bukowski, e, de outro lado, defesas a favor da obra... bem, quanto a isto, posso dizer que o livro é, de fato, excessivamente machista, a ponto de incomodar em certos momentos, entretanto, além da escrita impecável, há outro ponto que torna este trabalho essencial e especial: a crítica aos literatos que se apegam à literatura, e se esquecem de viver. Afinal, há algo mais irônico e triste? Vejam só, o protagonista é um escritor que, ao conhecer um sábio e ordinário homem comum, percebe que jogou os anos áureos de sua vida fora, enquanto esteve ?preso? em bibliotecas.

Sem dúvidas, esta obra estabelece uma reflexão necessária para todos os leitores e escritores.
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Mateus 15/01/2019

Em tempos de histórias vazias e reflexões escassas, encontrar um livro com tanta alma como “Zorba, O Grego” é um aconchego para o coração. A obra traz um jovem escritor que decide explorar uma mina de linhita em Creta e conhece Alexis Zorba, a qual contrata para chefiar os trabalhos. De forma sensível e reflexiva, a narrativa se desenvolve a partir da personalidade de Zorba, uma alma livre que desperta um misto de fascínio e estranhamento.

O livro trata principalmente da capacidade ímpar do personagem em encarar a vida – vivendo um dia de cada vez, aproveitando cada segundo enquanto sua mente e corpo permanecem sãos, desfrutando de pequenos prazeres como comida, bebida e mulheres. Não entrarei no machismo e nos estereótipos femininos declarados, pois mesmo que sejam incompatíveis com a sociedade atual, refletem o mundo conservador dos anos 1940 e seria hipocrisia retratar um cenário diferente. Precisamos ler sobre isso, refletir e evitar que volte a ocorrer.

Mais do que a mensagem sobre quão belo é viver, “Zorba, O Grego” é marcado por páginas que revelam a crueldade do mundo e o sofrimento da existência. Em um primeiro momento, tudo isso está na ambientação da história em uma aldeia povoada por pessoas mesquinhas, cruéis e egoístas, que acreditam na justiça com as próprias mãos e que qualquer ação é necessária para saciar seus desejos. Uma crítica à sociedade dos anos 1940, mas que mostra-se assustadoramente atual mais de 70 anos depois.

Em segundo, Zorba e o jovem escritor discutem continuamente os principais questionamentos existenciais do homem, como por que as pessoas morrem, qual o motivo da existência, para onde vamos e de onde viemos – sem respostas, o que sobra é o medo e a vontade de dançar, pois Zorba sempre dança quando não sabe o que dizer. A religião cristã e a antiga mitologia grega também se mesclam à narrativa, tornando os questionamentos ainda mais plurais.

É interessante perceber ainda os próprios questionamentos do autor, Níkos Kazantzákis, em relação ao seu trabalho e sua ocupação como escritor. Isso porque o personagem escritor de “Zorba, O Grego” decide ingressar em uma atividade braçal quando é chamado de “roedor de papéis” por um amigo. Quem se dedica aos livros está perdendo seu tempo e deixando de viver a vida? É melhor viver todos os dias tendo novas aventuras do que se dedicar à escrita? Para Zorba, há verdade em todas essas sentenças, mas Kazantzákis mostra que também é possível viver e transformar o mundo através das palavras.

“Zorba, o Grego” está entre as obras que mais me fizeram refletir nos últimos anos, sobre diferentes assuntos (mais negativos do que positivos, pois a sociedade muitas vezes é nauseante). Por ser um livro que estimula a reflexão, pode ser que não agrade a todos os públicos, mas é um delicioso, angustiante e necessário convite ao pensamento por meio de uma história bela e sensível.
Pedro Ivo 20/02/2019minha estante
Um dos meus livros favoritos :)


Cleuzita 01/03/2020minha estante
Vida e proezas... é o mesmo livro que zorba o grego?


Mateus 01/03/2020minha estante
Sim, é o livro no qual o filme se baseou!


Cleuzita 01/03/2020minha estante
Por que será que alteraram o nome? Fico feliz em saber. Obrigada


Mateus 02/03/2020minha estante
Cleuzita, tanto o livro quanto o filme tem o mesmo nome, "Zorba, O Grego", hehe


Cleuzita 02/03/2020minha estante
Acho que eu te confundi na primeira pergunta não colocando o nome todo. O livro que tenho é o que veio na TAG "Vidas e proezas de Alexis Zorba", que eu gostaria de saber se é o mesmo livro "Zorba o Grego". Muito obrigada pela atenção.


Mateus 02/03/2020minha estante
Hahaha agora está explicado. Procurei aqui e nessa edição da TAG realmente o livro está com o nome diferente, não imagino por qual motivo. Mas pelo visto, é o mesmo livro.


Cleuzita 02/03/2020minha estante
Hehehe, obrigada pela atenção. Desculpa a trabalheira com tantas dúvidas. Tudo de bom pra você. Você aceita ser meu amigo literário?


Mateus 05/03/2020minha estante
Que isso, nada de se desculpar hehe Claro, já está aceita!


Cleuzita 05/03/2020minha estante
Obrigada??
Que venham ótimas leituras pra nós.




Diego 10/01/2019

A simplicidade como filosofia
Se antes eu mal falava sobre os livros nas "resenhas", agora vai ser pior: vou só rebater as críticas de misoginia que o autor e o livro sofreram e escrever por que se deve dar uma chance a esse livro.

Se você está curioso para ler Vida e Proezas de Aléxis Zorbás, arrisco dizer, com algum grau de certeza, que você não é um leitor iniciante. Não deve ser seu primeiro clássico na mão e muito menos o livro mais longo que você já leu (370 páginas, acredito). Provavelmente, você já passou por um Tolstói, um Flaubert, um Hesse da vida pra chegar até aqui. Então, vou me sentir à vontade pra descer o cacete em você que não quer ler esse livro pois o personagem "principal" considera as mulheres seres "inferiores" e é visto como herói.

Victor Hugo, meu escritor favorito, lutou pelo direito das mulheres e colocou o próprio pescoço na linha diversas vezes em sua carreira política defendendo a república e ideais humanistas...isso não o impediu do mesmo ser o maior frequentador de bordéis de Paris e ser um baita aproveitador do sexo oposto (e se vangloriava disso); Engels (sim, do Marx) acreditava que o Judiciário era uma instituição burguesa e como tal, deveria cair; Dostoiévski, em Crime e Castigo, zomba da cara de niilistas (que NÃO SÃO influenciados por Nietzsche, ao contrário do que o nosso magistral responsável pelo ENEM supõe ser) criando um espantalho absurdo - rapaz que fala do casamento, pra ser mais específico; Alexandre Dumas também não era flor que se cheirasse... a lista de autores e clássicos que fedem a coisas que hoje são consideradas inaceitáveis na sociedade atual não acabam com eles, mas o que quero dizer, em curtos vocábulos: CONTEXTUALIZE, FILHO DA PUTA!

Não se condena uma pessoa que escreveu algo nos idos de 1900 por misoginia, porque, adivinhem, o mundo era misógino. Os religiosos eram homofóbicos nos idos de 1780? Sim, mas adivinhem...os ateus também. Todo mundo era porque o pensamento e a cultura vigentes ditam o comportamento dominante da época. Não precisa ser um gênio pra saber disso, basta ter bom senso. É exatamente por essa razão que não se prende todos os índios canibais que habitam o mundo \o/.

Obviamente, você lê o que você quiser, quando quiser, onde quiser e se quiser...mas ler um texto do ano de 1941 sobre coisas que aconteceram em 1917 com o espectro de 2019 é o ápice da estupidez (e olha que estou lendo o que acabo de escrever).

As críticas ao autor também batem nessa mesma barreira, nem vale a pena falar. Se você continua achando que ou a pessoa é 100% boa ou 100% ruim, tá na hora de rever teus conceitos. Melhor o tapa agora do que quando descobrir que a Alemanha Nazista foi uma das pioneiras no direito dos animais.

Enfim, é um romance de formação per si. Se inspirando na filosofia vivida, não lida (o que faz parecer contraditório se pararmos para pensar que estamos lendo esse livro). Muitos temas são abordados, temas demais para palavras de um aplicativo de celular, mas o modo como a pátria, a felicidade e a morte são abordadas é diferente e único. Nos mostra como o pensamento abstrato é uma conversa de duas comadres no meio do Armagedom. Enfim, é o máximo que falarei do livro.

Vale a pena ler.
Salomão N. 10/01/2019minha estante
No início eu fiquei um pouco incomodado, mas vi que analisar anacronicamente o romance é mais baixo. É um dos meus preferidos.


Marcelo Caniato 10/01/2019minha estante
Inclusive, se formos analisar friamente, o Zorbás é o menos pior dos personagens nesse aspecto. Ele é o único que se coloca em defesa da mulher linchada, fora o cuidado que ele tinha com a Bubulina. Pra época isso já é muita coisa.


Thiago 10/01/2019minha estante
Eu nem perco mais tempo tentado dialogar com esses revisionistas literários. É dá murro em ponta de faca. Não situar o zeitgeist em que o autor foi gerado e formado, e ficar nessa "lacração", é de moer o fígado.




Italo.Teixeira 16/08/2018

Cortando como uma espada
Aqui me despeço de Zorbás! Aquele que tentou me mostrar que sem a loucura não sou nada, não seu livre. Mas infelizmente não consigo aplicar suas lições, pois sou apenas o Patrão, atormentado pelos meus demônios, prezo aos meus livrecos, sem ter coragem de encarar o abismo na beira da folha, covarde...

Adeus, meu mestre e discípulo!
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Deda 29/04/2018

Chato
Um
Dos livros mais chatos que li ... arrastado ... bons diálogos mas história muito chata ... não encontro outra palavra... chato
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Caio 02/04/2018

Este livro, ora místico ora demais tangível, serviu-me como oráculo para muitas das coisas que à minha vida têm ocorrido; se não é isso mágico per se, deixe-se então seduzir pela tentativa de Nikos de dar vazão à liberdade da alma humana na figura de Zorba.
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