Zorba, o Grego

Zorba, o Grego Nikos Kazantzakis




Resenhas - Zorba, o grego


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Rafael.Martins 17/02/2017

Lindo livro. Metafísico, filosófico, comportamental. Personagens fortes, contraditórios, divididos e diferentes.

Retrata duas almas diferentes, mas iguais.
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Barbosa 14/02/2017

O horror das feministas!
Estou gostando muito do livro. A mim não está incomodando em nada.
É muito mimimi por causa de um livro. Engraçado, que falam tanto em liberdade de expressão mas acham que esse livro nem deveria existir justamente porque não seguem seus suas ideologias particulares.
"Abandonei o livro pq achei machista e me ofendeu buá buá buá" - Por favor, cresçam! Se não gostam do livro, joguem fora, vendam. Ninguém está sendo obrigado a ler. MAS se estão dispostos apenas a ler livros que estejam de acordo com suas ideologia feminista e doentia FIQUEM LONGE DOS CLÁSSICOS! Vão ler o livro da Kefera e sejam felizes!
Julio.Cesar 05/03/2017minha estante
Seu comentário me fez querer ler o livro! Hahaha.


Dan 16/06/2020minha estante
Tirou as palavras da minha boca, ou melhor, dos meus dedos. Essa gente não consegue tirar as viseiras ideológicas nem para julgar um clássico. Triste!




Rafael.Manarelli 09/02/2017

Minhas impressões.
O livro é uma obra prima. O teor misógino e machista da obra incomoda alguns leitores, mas precisamos levar em conta o momento histórico em que o livro foi escrito e a cultura da época. A misoginia era escrachada no começo do século passado, este fato não deve nos ater de apreciar uma obra tão bem escrita. A estória conta que um jovem estudioso, atacado por uma crise existencial se coloca em uma aventura, dirigindo-se a uma ilha para extrair linhito e conhece Alexis Zórbas (personagem nome do livro, baseado em uma pessoa que o autor conheceu na vida real), que no decorrer da aventura faz com que ele enxergue a vida com outros olhos, pois Zorbas diferentemente dele é um ser inculto, mas que viveu muitas experiências na vida, de forma intensa, corajosa, possuindo uma alma e corpo cálidos de vivências. Nikos Kazantzákis, no interim da aventura, coloca em xeque todo o conhecimento que o narrador adquiriu nos livros diante do "verdadeiro conhecimento" empírico de Zorbás. O narrador ao final diz que escreveu o livro no intuito de eternizar o amigo que tanto lhe ensinou, sobre a beleza da vida, da natureza, das mulheres, do amor, da amizade do humor e de tudo que a vida tem para nos oferecer. Em alguns momentos da obra há diálogos entre o culto e o inculto sobre temas como morte, Deus, diabo, e como é difícil entender alguma coisa sobre estes assuntos, mesmo com a experiencia de Zorbás e o conhecimento do narrador.
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Joy 06/02/2017

As questões sobre a vida, a humanidade, a alma, a finitude do ser humano são excelentes, mas o machismo me incomodou bastante, e tirou um pouco do brilho da narrativa para mim. Normalmente costumo levar em conta a época que foi escrito, a sociedade, etc. Enxergar a história além disso, mas dessa vez realmente foi muito complicado. É um dos livros (se não o mais) onde as mulheres são retratadas pior, como algo abaixo da humanidade. Fiquei um pouco decepcionada.
Gi 05/04/2017minha estante
Concordo.




Mel 06/02/2017

Clássico inspirador
Vidas e Proezas de Aléxis Zorbás escrito pelo consagrado Nikos Kazantzákis é um clássico da literatura grega e mundial. Um livro de " aventura e ao mesmo tempo um romance de formação, que transforma". (Carlos Eduardo de Magalhães ).
A história do escritor profundamente marcado por suas angústias humanas e por suas leituras que abandona a escrita após a crítica de um grande amigo e vai para a Grécia " fundar e cavar" uma mina de linhito. Lá ele conhece Zorbás, um homem cheio de vida que traduz na dança, na música e em suas reflexões "grosseiras" as angústias e questionamentos do escritor sobre a Vida, a Existência, a Alma e a Morte, enfim sobre as questões que afligem todos os seres humanos sem exceção.

Confosso que não foi uma leitura fácil! Não porque o texto não flui e nos intriga, mas por ser uma escrita diferente! Eu ri e me emocionei em muitos momentos. Em muitos momentos me revoltei com os pensamentos dos personagens sobre as mulheres, mas trazia a minha memória o tempo todo o contexto histórico vivênciado. Quero assistir o filme Zorbás - O Grego baseado nesse livro.
Levei 28 dias para ler, fui degustando e refletindo sobre a vida por meio das explicações simples e singulares do personagem Zorbás! (Sujeito que realmente existiu)
Boa leitura!
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Leila 05/02/2017

Existência, feminismo
Vida e proezas de Aléxis Zorbás é um livro controverso, pois toca em questões dolorosas, especialmente, para as mulheres. Apontada por muitos como uma Ode a amizade, o livro traz belas imagens, é poético e tem uma linguagem fluída. Como mulher, obviamente, me senti desconfortável com os trechos carregados de misoginia. A imagem criada da mulher é de um ser frágil, incapaz, culpada por delitos dos homens, principalmente nas falas de Zorbás, o que leva a despertar no leitor certa antipatia pelo personagem, cujas falas revelam o modo de pensar de uma sociedade patriarcal e machista (determinado acontecimento que revela isso), não muito diferente da nossa. Ainda hoje os números de feminicídios são altos em todo o mundo. Além da questão mencionada, o livro de forma delicada e poética toca em questões existenciais, qual o sentido da vida, como, por que e para que estamos aqui, e, já que estamos, o que podemos fazer com quem somos.
O brilhantismo de obras literárias como Aléxis Zorbás, está justamente no incômodo provocado. Em mim a inquietação foi tão profunda que ao terminar a leitura e pensar sobre o ser humano, a sociedade e a maneira de ver e se relacionar com o outro, peguei para ler Sejamos todos feministas, de Chimamanda Ngosi.
Mel 06/02/2017minha estante
Obrigada por indicar esse livro, precisando dele para tirar as angústias que ficaram ao terminar Aléxis Zorbás!


Leila 06/02/2017minha estante
O livro recomendado problematiza a questão de forma consciente, sem arroubos, discursos inflamados... Um olhar sensível e um convite a mudança.
Associada da TAG? Rs


Gi 05/04/2017minha estante
Acho q farei o mesmo.




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Maria Carolina 04/02/2017minha estante
Maravilhoso seu posicionamento! ??????


Pudima 04/02/2017minha estante
Obrigada, Maria!! Se/quando ler, quero saber sua percepção também! hehe


Maria Carolina 05/02/2017minha estante
Pode deixar! Hahahah


Naiara.Martins 27/03/2017minha estante
Excelente percepção, partilho da mesma opinião!




Breno130 31/01/2017

Uma ode à amizade!
Livro simplesmente maravilhoso!! Como é gostoso de ler o crescimento de uma amizade entre duas pessoas imperfeitas, mas que extraem ensinamentos essenciais para a vida, o pensar sobre a existência e o porquê da coisas serem como são!!
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Altieres 30/01/2017

Zorbás, uma alma livre
Comecei a leitura com uma certa expectativa que, inicialmente, foi sendo frustrada pelo enredo simples e pelas passagens machistas. PORÉM, em certo momento compreendi quem de fato era Zorbás: uma alma livre!

Apesar da depreciação feminina, fica evidente que ele ama as mulheres; não consegue vê-las sofrer (tenho certeza de que até se casaria com Bubulina para fazê-la MAIS feliz). Da metade do livro para frente fui novamente envolvido. Compreendi as almas não só de Zorbás como também de seu inominado "patrão".

"Não são santos, são combatentes. Não são blocos de egoísmomo ou altruísmo: os bons e valentes podem tornar-se covardes e malvados; os malvados e covardes também são capazes de atos de bondade e de coragem".
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IGuittis 28/01/2017

Reflexivo
Somos apresentados ao personagem principal, do qual não descobrimos o nome, mas iremos aqui chamá-lo de patrão. O patrão decide mudar completamente de vida quando um amigo seu o acusa de ser um aficionado por livros (qualquer semelhança com você é mera coincidência). Depois disso ele decide que irá para uma ilha explorar linhito. Antes de ir para essa ilha, ilha de Creta, ele encontra o Aléxis Zorbás, que pede um emprego para ele. Então eles partem junto para a ilha onde o Zorbás será seu encarregado. Nessa ilha eles conhecem um mulher que se envolve com o Zorbás. E aí começa, o que foi para mim, os sérios problemas desse livro. Ele é muito reflexivo, ou seja, não acontecem grandes coisas na história. Teremos fayos e mais fatos do Zorbás contando sobre suas proezas, mas o problema é que ele trata a mulher como um animal. Ele não odeia as mulheres, perto de outros personagens do livro e até as trata bem, mas para ele mulher é fraca, não sabe pensar e coisas desse tipo. Só irá acontecer algo mais emocionante no final do livro.
É um livro bem escrito, por isso considerei ele bom, mas a história não me cativou.
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*Si* 28/01/2017

Leitura concluída. Esperei até o fim para emitir uma opinião bastante pessoal sobre o livro de Janeiro. Comecei como que enfrentando um desafio de ler um clássico. Uma literatura com a qual não estou acostumada. Era preciso deixar a zona de conforto. E foi bem arrastado pra mim, por vezes tropeçava, me perdia e voltava na estória. Na medida em que fui avançando senti um pouco de raiva do machismo, de certa falta de objetivo na trama, e me questionei o porquê da importância desse livro, o porquê ele ter sido indicado. Contextualizei, me pus no presente, e segui em frente. E concluindo a leitura percebi que o encanto está no desapego, na busca do não entender, do sentir mais. E me vi como um ensinamento de Zorbás, estava repleta da estória, podia transformá-la e exteriorizar. Pronto! Libertei-me. O livro é simples, como a amizade desses seres tão distintos. A linguagem repleta de poesia e encanto nos mostra a sabedoria arquetípica, Zorbás pode ser identificado como o grande sábio, não o que detém a sabedoria racional, mas sim o que domina a consciência primitiva, a grande sabedoria do começo dos tempos, poderia ser um Nagual, poderia ser mitológico ainda que seja inspirado num homem de verdade. Muito mais que uma experiência literária, toda leitura foi um mergulho numa verdadeira literatura, a que nos sacode, nos emociona para o bem ou para o mal, nos desperta. E é a loucura o grande segredo, a lição maior, só ela nos torna capazes de transubstanciar a nossa matéria e sermos completamente espíritos libertos.
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Joana.Garfunkel 27/01/2017

Zorba, o misógino
Livro muito bem escrito, há momentos de bonitos e boas reflexões. Mas o nível de machismo e racismo desta obra é intragavel! Superou qualquer leitura que já havia feito! Chega a ser agressivo o discurso de depreciação da mulher. Lamentável! Misoginia na veia.
Joao Pedro 31/01/2017minha estante
Recebi pela TAG e abandonei, concordo cem por cento.


Nency0 02/02/2017minha estante
Achei que era só eu que tinha essa opinião. Estou tentandoo terminar mas está difícil engolir tanta baboseira.


Joana.Garfunkel 02/02/2017minha estante
Terrível, né?! Como a TAG se propõe a fazer uma edição exclusiva de tiragem tão grande de um conteúdo como esse?! Se por um lado algumas pessoas ficam indignadas e discutem o tema, por outro a gente sabe que, infelizmente muita gente ainda pensa parecido. Pra essas pessoas, ler um clássico que afirma e reafirma essas ideias indicado por Patch Adams e TAG, da um certo aval pra esse pensamento... achei muito complicada essa curadoria...


Joao Pedro 02/02/2017minha estante
queria entender também. por um lado eles tentam o máximo dar variedade às escolhas e respeitar os curadores; acho inevitável cair em coisas desse tipo vez ou outra. O próprio Patch mandou um baita dum Faulkner da primeira vez. Foi meu primeiro mês mas não pretendo sair pois sei que já mandaram muita coisa muito boa mesmo. Feliz de nós que temos esse olhar crítico.


Gabriel 09/02/2017minha estante
foi o meu primeiro livro da TAG. Não entendo como eles leram um trecho como "é só pegar no seio que elas abrem a portinhola" e falaram "ok, beleza, nada de errado aqui. vamos mandar esse livro que todo mundo vai adorar". Oi???

Aí entrei no canal da TAG e os argumentos da youtuber justificando a escolha do livro eram... risíveis. "Ah, o livro foi escrito há 70 anos"; "No outro livro, tinha tortura"... hein???

E muita gente apoiando. Mulheres dizendo que não viram machismo nenhum no livro, elogiando tudo só porque ganharam um calendário enfeitadinho junto com o livro... Enfim, só mais uma pequena mostra do quanto ainda estamos longe de ter um país seguro e justo para todos, independente do gênero.

Beijos e abraços a todos e todas aqui.


Barbosa 14/02/2017minha estante
Adorei o livro. Feministas só deveriam ler livros de youtubers!


Dani 08/03/2017minha estante
Joana, João, Nency e Gabriel: não poderia concordar mais com vocês!


Anabelly 23/03/2017minha estante
Também abandonei a leitura. Tem livros muito machistas que tranquilamente compreendo o contexto histórico mas a narrativa não torna interessante essa perspectiva do personagem...ele fala por falar e ninguém é obrigado a gostar. Fico indignada q as pessoas queiram q eu goste




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Toni Nando 19/01/2017

Comentário
Considero um livro bom, muito linda a história de amor e amizade de zorbas e o patrão, apesar da misógina da época, recomendo !!
Barbara.Luiza 25/01/2017minha estante
apesar de estarmos falando do século passado, você não acredita que a misoginia presente no livro é excessiva? Em momento algum o autor me deixava esquecer os conceitos absurdos que tinha, isso me atrapalhou muito na leitura..


Barbosa 14/02/2017minha estante
Esses justiceiros sociais são muito chatos, agora precisam colocar seu selo politicamente correto até nos livros, rs.




Leituras do Sam 18/01/2017

Alma livre
A sinopse é bem simples:
Um homem grego resolve deixar o mundo dos livros e escrita de que tanto gosta para viver na prática. Nesta viagem - que aqui deve ser lida tanto no sentido literal como no metafórico - ele encontra Zorbás, um velho grego com quem vive altas aventuras.
A escrita de Nikos é envolvente e me levou para a ilha de Creta todas as vezes que "devorei como uma cabra," as páginas do livro.
Um dos pontos negativos é o forte tom machista presente na narrativa, sem nenhuma tentativa de esconde-lo, mas se conseguirmos levar em conta a época que o livro foi escrito, poderemos adentrar nessa espécie de tratado sobre amizade, liberdade e coragem pra viver além do que nos está traçado socialmente.

"Isto significa ser homem, eu lhe digo: Liberdade!"

Este é o primeiro livro que leio desse autor e também da @taglivros e estou muito satisfeito com os dois.

@leiturasdosamm
Barbara.Luiza 25/01/2017minha estante
O machismo não te incomodou profundamente nesse livro? Porque, eu sei que estamos falando se um escritor do século vinte mas, eu nunca havia lido um livro que me lembrasse com tanta frequencia o quão machista ele era.




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