Resenhas - O homem que sabia javanês

Leticia 08/07/2023

Livro de contos. O primeiro que da origem ao titulo do livro é otimo e um tanto original. Os demais sao muito de epoca, precisaria de um desenvolvimento maior para conquistar o leitor. Eu nao sou grande fa de livros de contos entao pra mim foi ok.

heymariaszz 17/05/2023

O homem que sabia Javanês
O conto explora a temática da falsa identidade e da busca por reconhecimento social. Lima Barreto retrata a sociedade brasileira da época, marcada pela desigualdade e pela valorização excessiva de conhecimentos superficiais. O conto critica a hipocrisia e o deslumbramento da elite em relação a supostas habilidades exóticas, mostrando que a verdadeira sabedoria não se baseia em aparências. Através do personagem de Nhô Augusto, Lima Barreto apresenta uma crítica contundente à sociedade brasileira, que valoriza mais as aparências do que a honestidade e o conhecimento genuíno. A história revela a fragilidade das estruturas sociais e a falsa importância que muitas vezes é atribuída a pessoas que supostamente possuem habilidades especiais.

amandasstorch 13/05/2023

Conto bem-humorado e atualíssimo.
Mostra que desde sempre charlatões se dão bem, já que muitas vezes status e influência são mais valorizados do que o conhecimento.

Hellen.Beiral 28/04/2023

MUITO BOM
Conto muito interessante do Lima Barreto sobre falsos intelectuais. Leitura bem rápida e vale muito a pena ser lido.

Sr. Quadros 23/04/2023

Uma crítica brilhante aos pseudointelectuais
"O Homem que Sabia Javanês", escrito por Lima Barreto, é uma obra fascinante que aborda de forma brilhante a crítica aos pseudointelectuais da época. Publicado originalmente em 1911, o livro é uma sátira social que revela a hipocrisia e a superficialidade de certos membros da elite intelectual do Brasil do século XIX.

Uma das principais qualidades do livro é a forma como Lima Barreto aborda a questão do conhecimento superficial. Ele retrata a figura de um personagem que supostamente domina a língua javanesa, mas cujo conhecimento é apenas superficial e baseado em estereótipos. Através de uma narrativa irônica e perspicaz, o autor questiona a validade do conhecimento adquirido de forma superficial, sem a devida compreensão e aprofundamento.

Lima Barreto expõe a falsa erudição e a arrogância de certos personagens que se consideram superiores intelectualmente, mas que, na verdade, são vazios e ignorantes. O autor denuncia a hipocrisia de uma elite intelectual que se orgulha de seus conhecimentos, mas que é incapaz de compreender a realidade e as pessoas ao seu redor.

A escrita de Lima Barreto é envolvente e cativante. Ele utiliza um estilo literário acessível, com um tom sarcástico e irônico que mantém o leitor interessado do começo ao fim. Através de diálogos inteligentes e personagens bem construídos, o autor consegue transmitir sua crítica social de forma poderosa e impactante.

"O Homem que Sabia Javanês" é uma obra-prima da literatura brasileira que merece ser lida e apreciada. Lima Barreto, com sua genialidade literária, nos presenteia com uma narrativa inteligente e provocativa, que nos faz refletir sobre a superficialidade do conhecimento e a hipocrisia dos pseudointelectuais. É uma leitura indispensável para aqueles que desejam entender as nuances da sociedade brasileira e refletir sobre as questões sociais e culturais ainda relevantes nos dias atuais. Altamente recomendado!

Gisinha 21/04/2023

Apesar de surpreendente, não é tanto assim...
Achei me divertiria lendo esse conto, só que não.

Ao escrever o conto O homem que sabia javanês, Lima Barreto expõe as mazelas de uma sociedade construída em cima da exploração, só que nesse caso, da boa fé alheia (apesar de Clara dos anjos também levantar esse tópico). Vamos lá:

Nesse conto, vemos a história de um malandro (literalmente falando) que estava afundando em dívidas quando, um belo dia, viu um anúncio no qual pedia um professor com fluência em Javanês. Sem qualquer aprendizado do idioma e umas poucas horas debruçado ao dicionário, ele conseguiu construir uma carreira pública, fez-se herdeiro do Cavalheiro que o contratou e enganou toda uma sociedade.

Apesar da narrativa leve, a moral é bem amarga: não importa o quão qualificada uma pessoa seja, a noção de meritocracia não existe, pois sempre haverá espertalhões como o personagem dessa narrativa, que sempre irão se dar bem. É triste até pensar nisso...

Laísa 09/04/2023

Que conto fantástico. Um homem que enganou toda a sociedade com uma mentira. Até lembro do seriado do Netflix da Ana, uma jovem que enganou toda a alta sociedade estadunidense com uma mentira.
É muito fácil enganar o rico ignorante.

Jonas Felipe 04/04/2023

O homem que não sabia Javanês.
Bora lá. Eu li esse conto de aproximadamente dezesseis páginas, porque iria ser discutido no 5° clube da leitura, porém ninguém me perguntou, mas falei. ?

Esse autor era mulato, mestiço ou preto e sofreu um boicote em sua época por puro racismo.

O livro revela uma história de um charlatão que não tinha domínio do que ensinava, mas sabia fingir muito bem em relação aos demais e por esse motivo alcançou o sucesso.

O conto é antigo e fictício, entretanto pode ser vivenciado por nós facilmente nos dias atuais.

Caros leitores não deixem de ler, pois podemos perceber o quanto a nossa sociedade carece de ética.

leitordamadrugada68 02/04/2023

Curioso
Como lingüista, acho extremamente interessante a forma como se era tratado alguém que conhecesse alguma língua não tradicional no início do século passado. O conto se baseia na visão de todos sobre o protagonista ser diferente de todas as pessoas que não soubessem Javanês, o que marca o período em que o conto foi escrito, já que, hoje em dia se pode facilmente descobrir se alguém tem ou não o conhecimento de uma língua apenas abrindo o Google e pesquisando a tradução de algo. Uma leitura agradável e divertida.

Lu 01/04/2023

Excelente !
Prova de que as fake News sempre foram um problema e sempre conquistaram adeptos ferrenhos tão facilmente

rubipetermann 30/03/2023

Li após assistir a uma live de Leandro Karnal e Gabriela Prioli. Nessa live, os dois comunicadores apresentaram um mapa de Java, comentaram a vida de Lima Barreto e trouxeram à reflexão pontos importantes do conto. O homem que sabia javanês não o sabia na verdade, mas tinha a pretensão de saber e aproveitou-se do prestígio que é dominar algum assunto desconhecido aos próximos. Gostei muito da leitura que foi de alguns minutos.

Hendrya 29/03/2023

O homem que sabia javanês
Um conto curto de Lima Barreto, que ele narra suas aventuras como um professor de javanês de um senhor supersticioso sobre um livro de família que era em sua totalidade "javanês". Leitura em quadrinhos rápida e divertida.

Larissa 28/03/2023

Muito bom
Que conto legal, li vendo a live da gabi prioli, é um conto super interessante que expressa não só a existência do racismo naquela época, bem como, apresenta a importância do conhecimento na formação do pensamento crítico na sociedade, expressa o quanto esse pensamento é necessário para o confronto da inteligência artificial que está implantada nos dias atuais.

Patty Alabarce 28/03/2023

Leitura Simples e Essencial
Um conto que trasncende o tempo com um tema muito atual: estar cercados de pessoas com uma intelectualidade vazia e que "se dão bem" com isso trazendo o esteriotipo do brasileiro "malandro".
Também traz o paradoxo no qual esse tipo de situação só acontece por ser uma sociedade que esta ignorante a essa intelectualidade e caba por não questionar a raízes de tal conhecimento.

Y. 28/03/2023

Conto de fácil leitura e com uma crítica bem relevante. Na época digital e inteligências artificiais (que com alguns cliques nos dão a "resposta" a quase todas as questões) em que nós encontramos, onde todos sabem de tudo (ou dizem saber), é interessante a comparação com a realidade que podemos fazer ao ler a história de um homem que constrói seu status em cima de um conhecimento que não tem. Vale a reflexão.