O Homem que Sabia Javanês

O Homem que Sabia Javanês Lima Barreto




Resenhas - O homem que sabia javanês


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Príncipe Exilado 30/03/2021

Você fala javanês?
Um farsante, enganando os "intelectuais da sociedade". Li em uma leitura conjunto, no canal ler antes de morrer.
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Isadora.28 21/03/2021

Brasil dos Tolos
Crítica perfeita à valorização dos falsos intelectuais no Brasil e à ignorância de quem os promove.
Com muito bom humor ele nos mostra que pra se dar bem no Brasil basta ser um bom malandro!
Atemporal.
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Y. 28/03/2023

Conto de fácil leitura e com uma crítica bem relevante. Na época digital e inteligências artificiais (que com alguns cliques nos dão a "resposta" a quase todas as questões) em que nós encontramos, onde todos sabem de tudo (ou dizem saber), é interessante a comparação com a realidade que podemos fazer ao ler a história de um homem que constrói seu status em cima de um conhecimento que não tem. Vale a reflexão.
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kalindinha 04/12/2022

a todos os falsos intelectuais
Em meio a uma crítica aos falsos intelectuais brasileiros o autor da obra cria um cenário onde nos deparamos com um farsante que com uma boa lábia, um tanto de sorte e a ironia do destino acaba enganando a todos.
É uma obra excelente pra quem procura se distrair, dar boas risadas e ainda de brinde contar com um ar crítico.
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Beatriz de Medeiros Abreu 13/08/2021

Resenha: O Homem que Sabia Javanês
Tive que ler novamente para a escola, já que não lembrava de quase nada. Achei meio arrastado, e às vezes era difícil de "ligar" os ponto. O meu favorito foi o segundo conto (Inventário).
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Mari Vannucci 27/01/2021

O homem que (não) sabia Javanês.
Uma breve crítica, não só sobre a falta de informação, e como nos tornamos facilmente moldáveis quando não dominamos certo assunto, mas também sobre falsidade intelectual.
Uma história curtinha mas muito interessante e gostosinha de ler.
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Paola 21/04/2020

Atemporal
É incrível como a crítica desse conto ainda serve nos dias atuais.
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Sr. Quadros 23/04/2023

Uma crítica brilhante aos pseudointelectuais
"O Homem que Sabia Javanês", escrito por Lima Barreto, é uma obra fascinante que aborda de forma brilhante a crítica aos pseudointelectuais da época. Publicado originalmente em 1911, o livro é uma sátira social que revela a hipocrisia e a superficialidade de certos membros da elite intelectual do Brasil do século XIX.

Uma das principais qualidades do livro é a forma como Lima Barreto aborda a questão do conhecimento superficial. Ele retrata a figura de um personagem que supostamente domina a língua javanesa, mas cujo conhecimento é apenas superficial e baseado em estereótipos. Através de uma narrativa irônica e perspicaz, o autor questiona a validade do conhecimento adquirido de forma superficial, sem a devida compreensão e aprofundamento.

Lima Barreto expõe a falsa erudição e a arrogância de certos personagens que se consideram superiores intelectualmente, mas que, na verdade, são vazios e ignorantes. O autor denuncia a hipocrisia de uma elite intelectual que se orgulha de seus conhecimentos, mas que é incapaz de compreender a realidade e as pessoas ao seu redor.

A escrita de Lima Barreto é envolvente e cativante. Ele utiliza um estilo literário acessível, com um tom sarcástico e irônico que mantém o leitor interessado do começo ao fim. Através de diálogos inteligentes e personagens bem construídos, o autor consegue transmitir sua crítica social de forma poderosa e impactante.

"O Homem que Sabia Javanês" é uma obra-prima da literatura brasileira que merece ser lida e apreciada. Lima Barreto, com sua genialidade literária, nos presenteia com uma narrativa inteligente e provocativa, que nos faz refletir sobre a superficialidade do conhecimento e a hipocrisia dos pseudointelectuais. É uma leitura indispensável para aqueles que desejam entender as nuances da sociedade brasileira e refletir sobre as questões sociais e culturais ainda relevantes nos dias atuais. Altamente recomendado!
Marcelo Leite 23/04/2023minha estante
A biografia do Lima escrita pela historiadora Lília Schwarcz também é muito boa!


Sr. Quadros 24/04/2023minha estante
Vou pesquisar e me aventurar, obrigado pela dica




mateuspy 21/10/2021

O bacana nessa edição
é que além de ter o conto do Lima Barreto que dá título ao livro, ele contém mais alguns contos que são re interpretações do "Homem que sabia javanês", e deixo destaque para o conto do João Antônio que é excelente(assim como o do próprio Lima Barreto), ambos cheios de um domínio da forma como de um humor ácido e esperto sobre a figura do intelectual de suas respectivas épocas. Para mim essa edição só peca pela ausência de algum texto que teorize ou se proponha a discutir os textos em conjunto, algo que enriqueceria ainda mais as possibilidades de literatura comparada que o livro já oferece em sua forma atual.
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caiohlp 25/04/2022

Nada mais aprazível do que o ardil do dia a dia
Lima Barreto encanta pela linguagem simples, pela aproximação com o leitor e pela capacidade singular de representar o estereótipo brasileiro, o homem que sabia javanês é o velho conhecido de todos, o parente, o amigo ou vizinho que procura a vantagem a todo custo, que se utiliza de artifícios para enganar quem quer que fique em seu caminho e que por fim nunca está satisfeito com o saldo, por mais que esse seja advindo somente da pilantragem. Na figura de um estereótipo mais cirúrgico do que o próprio professor de Javanês estão os brasileiros sem nome que idolatram e conferem ao autor do engodo todas as honrarias e benefícios possíveis, esse ar teatral e cômico é a tônica da sociedade brasileira de ontem, hoje e possivelmente do amanhã, cuja identidade está em aplaudir a fraude, desde que ela seja vistosa aos olhos.
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Nayara.Nairne 20/12/2020

Legal
Muito bom. É possível realizar várias críticas sociais com esse conto.
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Dalila60 27/05/2021

Leitura gostosa
Divertido, leve e com uma bela crítica ao jeitinho brasileiro e ao exibicionismo erudito.
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Izabela 27/07/2012

Te prende muito, tem um humor inteligente e ao mesmo tempo muito simples.
Um livro que depois de começado, impossível de abandonar.
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Bruno @viagempelomundodoslivros 16/06/2021

"Imagina tu que eu até aí nada sabia de javanês, mas estava empregado e iria representar o Brasil em um congresso de sábios."
Lançado em 28 de abril de 1911, no Jornal Gazeta da Tarde (Rio de Janeiro) no formato de folhetim, foi posteriormente incluído na coletânea "O homem que sabia javanês e outros contos". A história é narrada pelo personagem principal que numa conversa com seu amigo Castro conta como em meio ao desespero por conta do desemprego, candidatou-se a uma vaga de professor/tradutor de javanês, língua falada pela maioria dos habitantes da Ilha de Java. O homem pensou: É a minha chance! Se eles precisam de alguém que ensine o javanês, é por que não sabem a língua, logo não saberão que eu também não sei (hahahaha genial). Após ser aprovado para a vaga, Castelo começa a "ensinar" o poderoso Barão de Jacuecanga a falar o javanês. A fama de Castelo se espalha por todos os cantos do país, sendo reconhecido como o maior professor de javanês do nosso país. Em determinado trecho Castelo afirma: "Imagina tu que eu até aí nada sabia de javanês, mas estava empregado e iria representar o Brasil em um congresso de sábios". Este trecho representa bem a crítica trazida por Lima Barreto à predominância das aparências nos meios sociais e politicos de seu tempo. Uma obra que tornou-se um clássico da literatura brasileira com méritos, tendo em vista se tratar de um livro leve e divertido, mas ao mesmo tempo levar uma profunda crítica social e política. Curiosamente, 108 anos depois de seu lançamento podemos notar que o conto continua atual, tendo em vista que o "viver de aparência" continua sendo um grande mal da sociedade, vide as vidas "perfeitas" nas redes sociais que em nada retratam a realidade. Pois bem, ainda hoje temos muitos "professores de javanês" por aí, ostentando o que não são, o que não tem e o que não sabem. Muito obrigado Lima Barreto!
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