A Floresta das Árvores Retorcidas

A Floresta das Árvores Retorcidas Alexandre Callari




Resenhas - A Floresta das Árvores Retorcidas


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Amanda1429 14/04/2024

Uau kkk. Esse foi o primeiro livro do gênero que eu li, e fiquei pasma com o conteúdo tão envolvente. Já ouvi falar sobre as obras de H.P Lovecraft. Sei que as obras de sua época são incríveis. Mas isso, foi...uau. Recomendo muito a leitura. Escrever uma história dessa em território brasileiro ficou d+ e a trajetória de Adam e os habitantes daquela cidade estranha... São de arrepiar. Boa leitura ?
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Cléo 28/02/2024

Que viagem no universo do Lovecraft
A floresta das árvores retorcidas é uma linda expansão do universo do Lovecraft, com direito a questionamentos existencialistas, e sociais.
Aqui o terror cósmico se mistura com outras criaturas da cultura pop e traz a nós leitores um mix maravilhoso das mais variadas sensações.
Como grande fã do trabalho do Lovecraft eu preciso parabenizar o autor Alexandre Callari por trazer um pouco mais sobre os mitos já conhecidos dos Deuses Antigos.
Achei uma obra de arte, tanto a história quanto os desenhos e a diagramação feito pela Pipoca e Nanquim.
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Rayhan Chamoun 19/02/2024

Às vezes, até um babaca pode se redimir:
Confesso que quando leio alguma obra brasileira, sempre tem aquele gostinho especial, aquele tom que só a gente que vive aqui sabe. Soma-se isso a uma união do melhor do terror dos anos 80 com o clássico horror lovecraftiano, e o resultado é "A Floresta das Árvores Retorcidas".

Alexandre Callari nos introduz a cidadezinha de Arkham, desta vez transportada para o interior de São Paulo, e os habitante que lá habitam, de modo enigmático. Visto que, todos que lá vivem chamam a cidade assim, ainda que este não seja o nome oficial da mesma.

Personagens interessantes também são apresentados à medida que a narrativa avança e, Adam, vê-se exposto a horrores indizíveis enquanto procura respostas para as reflexões típicas de um homem que vive a crise da meia-idade.

Não obstante, o horror visceral não perde em nenhum momento seu vigor, e as personagens envolvidas contribuem para uma narrativa épica e que explora diversos elementos da clássica mitologia de HP Lovecraft, resultando numa montanha-russa de emoções.

A maior parte dos problemas que tive com este livro estão relacionados à sua cadência, mas em nenhum momento isso denegriu minha experiência ou me impediu de aproveitar a narrativa. Logo, fica minha recomendação para aqueles que buscam uma boa história de terror que se inspira nos clássicos!

site: instagram/rayhan_chamoun
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Sheron0 12/01/2024

Interessante
O livro me trouxe momentos de tensão e entusiasmo, a história foi muito bem escrita e detalhes que afloram a imaginação, trouxe um sentimento de ?quero mais? e ?já vi algo parecido em algum lugar?, mas que me conquistou, apesar de ter alguns momentos maçantes, eu diria.
Para primeira leitura do ano, me sinto satisfeita e recomendo.
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Glau Anjos 01/01/2024

"No fim das contas, a maioria é egoísta na sua visão pessoal e intransferível do amor. Elas falam em amar, mas o amor que expressam é sempre condicionado. E isso, é claro, não é amor." A Floresta das Árvores Retorcidas. Alexandre Callari.

No geral, o livro é bom e interessante, mas algumas questões me incomodaram. No decorrer da história há várias outras histórias dentro da principal e algumas, do meu ponto de vista, não trazem uma contribuição relevante, assim como alguns personagens são contados muito de sua história e não tem uma participação considerável.
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clara santos 22/12/2023

Terror nacional com inspiração em H.P. Lovecraft
Me surpreendi, do começo pro meio confesso que a leitura foi muito arrastada, mas daí chegou um ponto da história que engatou a leitura, demorei muito tempo pra terminar esse ? mas no final foi uma leitura razoável e ok!
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Pedro 17/12/2023

Meh
O livro é péssimo? Não, porém poderia ter sido melhor trabalhado.
Os elementos aterrorizantes, que perduram por todo o livro foram muito bem trabalhados. Tão bem que me fez sentir medo em algumas cenas.
Uma das coisas que me incomodou foi o fato de trazer o clichê de cidadezinha com coisas estranhas e ficar por isso mesmo.
Não teve nada de tão revolucionário, já que o Alexandre bebeu muito da fonte do Lovecraft. E embora eu tenha gostado bastante das referências, as mesmas se tornaram cansativas em um determinado momento.
Achei o protagonista tão sem sal que não consegui me apegar a ele. Mas os personagens secundários são super interessantes com sua áurea de mistério.
Outra coisa que também me incomodou foi os capítulos longos. Mesmo com uma boa escrita parecia que eu não avançava, mas acredito que isso seja porque estou acostumado com obras de capítulos curtos.
Ademais, "A Floresta das Árvores Retorcidas" é um livro que tinha tudo para ser fenomenal, mas acabou sendo mais do mesmo. Com tantas referências a Lovecraft que me fez achar que o autor não tinha um repertório inovador para por em prática. Mas que atingiu o objetivo de colocar medo.
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Piter 26/11/2023

"Tudo vai ser engolido pelo oblívio"
Nunca tinha entrado em contato com obras literárias que tivessem consigo elementos da mitologia de Lovecraft, então é a minha primeira vez. Poderia ter ido direto à fonte, porém o título e a capa desse exemplar me capturaram espontaneamente. A premissa também me chamou atenção. Não me arrependi nenhum pouco.

Foi uma leitura imersiva e perturbadora. Já conhecia alguns aspectos do horror cósmico lovecraftiano, mas aqui pude me engajar de verdade, ao ponto de achar fascinantes as descrições trazidas, as referências e todo o resto que foi apropriado desses mitos escatológicos. Parabéns ao autor, pois garantiu mais um interessado - e talvez fissurado - fã dos Antigos e sua história.

Alexandre nos leva para a mesmerizante e aterradora Arkham, já habituada para quem lê os contos de H.P. Em primeiro lugar, que ambientação sensacional. É excitante a forma como os mistérios são colocados, a cidade aos poucos dissecada com seus problemas, pessoas esquisitas, segredos subterrâneos e o culto secreto. A presença das construções de arquitetura gótica como o hospital, a universidade e a igreja me fisgaram sem precedentes. Senti o suco dos anos 90 dentro das páginas, embora a temporalidade do enredo seja um pouco ambígua - aspecto que instiga ainda mais quem lê.

Desde o começo, a obra se mostra estimulante, apresentando um protagonista com um buraco existencial e um passado trágico. Foi legal perceber as mudanças que ele ganhou ao longo da trama. Tem um arco fechadinho, de um homem apartado do seu meio para um cidadão que retoma seus objetivos. Acho que a trama dá um protagonismo meio exagerado a ele em trechos finais, mas de modo consistente.

A representatividade de instâncias culturais, linguísticas e ambientais do Brasil está contida no texto, e se mistura de maneira complementar e coesa com os estrangeirismos e termos em Inglês.

Quanto aos outros personagens, a obra me surpreendeu ao abordar algumas partes sob o ponto de vista deles, pois esperava que a narração fosse reduzir à de Adam. Cada um tem seu tempo de cena necessário e coerente. Amanda é um ótimo apêndice da narrativa, assim como Marcos, com sua arrogância, Albuquerque - intelectual blasé que desconfiei até o desenlace -, Juliana, meio perdida mas também com seu devido lugar, Pedro - cuja amabilidade infantil me cativou -, e até as outras figuras menos aparentes. Rogéria ocupou bem seu papel na pele da mística enigmática. Pude imaginar a dona da livraria muito bem em seus trajes whimsygoth.

Todos têm uma dinâmica de cenas muito daora, apesar de alguns diálogos terem parecido meio redundantes. Os alívios cômicos funcionaram em várias partes, em outras, só estavam ali (e talvez tenham funcionado com outros leitores, vai saber).

A escrita de Callari é sucinta e objetiva. Pontos de destaque são as descrições muito detalhistas, o horror gore e os fluxos de consciência - que não se delongam e nem são tão filosóficos como vemos em outras obras, assumindo a dose certa. Definitivamente amei os trechos narrados por um personagem que, futuros leitores verão, é o principal antagonista. Ali a linguagem assume outros campos, vemos a magia do jogo das palavras, da sintaxe e da escolha lexical. Algumas passagens me marcaram de maneira profunda. Nas cenas da batalha final, pude ter de volta o gosto de trechos de ação sinestésicos e muito bem descritos, reforçando o tempo todo a escatologia do momento.

[spoilers]

Meu ponto negativo está no instante onde o Adam invade o território daquela raça antiga. O trajeto ali foi rápido demais e não teve como ser aproveitado em todo o seu potencial. Ficou um pouco “fácil” em demasia tirar a criança de lá. Parece que o perigo não foi “perigoso” o suficiente, sabe?

[fim do spoiler]

Enfim, “A Floresta das Árvores Retorcidas” trouxe diversão, temor, aflição e alguma poesia apocalíptica em seu desfecho. O design gráfico é incrível. Imagens horripilantes que passam uma sensação de desconforto e horror visual assertivos. Uma diagramação a qual remonta a ideia de que estamos lendo um livro ancestral, quase como se simulasse a própria Bíblia, onde o corte frontal é do mesmo tom de vermelho do tomo religioso. Não se trata de uma leitura veloz, mas vale bastante a pena.

“E os ratos saíram. E as moscas. E as baratas. Saíram de seus lares sob as lixeiras de rua, saíram dos esgotos, saíram das moitas, saíram de todo e qualquer esconderijo e, caso lhes fosse permitido refletir a condição humana, teriam sorrido, pois, mais uma vez, seu mestre caminhava pelo mundo”.
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KayFrey 16/09/2023

BIZARRO!
No começo, odiei!
No final, odiei menos.

Acho que esse não é meu perfil de livro.
Tudo muito estranho, adorei as referências, me fez querer saber mais de Lovecraft.

Até onde o ser humano pode chegar por ambição? Por crença?
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nalice 12/06/2023

Gostei bastante!
O livro em si é muito bom, nunca tinha lido nada nacional nessa pegada, então me surpreendeu positivamente. A coisa que mais me atrapalhou durante a leitura e que eu considero o maior defeito dele, é essa fixação no cenário estadunidense enquanto todo o livro é ambientado no Brasil, em muitas partes não consegui ver características nacionais no ambiente ao redor do protagonista.
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Francisco 13/04/2023

Uma floresta Lovercraftiana
Adam é cara tentando reconstruir a vida após um divórcio que acaba indo parar numa cidadezinha perdida no fim do mundo, onde ninguém o conheça e possa lhe lembrar das merdas que fez. Logo ao chegar percebe um clima diferente ali, algo tenebroso se esconde na aparente tranquilidade da cidade. Repentinamente fatos estranhos e impossíveis começam a acontecer com Adam que, apesar da bizarrice, são aceitos de modo inquietante por ele. Logo, súcubos, mortes, cultos e sequestros de crianças inocentes o levarão a uma jornada inimaginável e pavorosa na qual o destino do mundo está em jogo e uma criatura mais antiga que o universo representa o grande algoz que vai por fim a tudo.
A escrita de Alexandre Callari é fluida e coerente na maior parte do texto, embora eu ache que por vezes ele "empola" demais trechos em que o coloquial seria mais bem vindo. Como toda história de terror, não se espante se houver um ou outro "Deus ex Machina" resolvendo alguma questão e reviravoltas que parecem "não naturais", mas tais facilitações do roteiro não comprometem em nada a diversão da leitura. Recomendo.
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Tiago.Oliveira 03/04/2023

Achei o livro bem fraco, esperava mais. A história em sim não me prendeu deixando a leitura cansativa, por várias partes parece q a leitura fica enrolando, n teve suspense, as coisas foram entregues bem rápidas, os personagens ficam fazendo piadinhas em momentos q poderiam ser mais sérios, o capítulo q mais gostei foi a história de uma personagem q foi pouca explorada, e foi retirada bem rápido do livro, o livro te prepara para um trama e qnd ele aparece ..... Um tanto bobo e esperado, tudo parecia ser extremamente difícil, e qnd era p ter sido.... Foi fácil resolver.
Levei mais de 1 mês p ler.o livro, sinceramente.... Não gostei
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Evaldo7 30/03/2023

Uns dos melhores livros de terror que li até agora.
#dll23: de escolha livre.

Callari nos apresenta nesse livro uma ambientação opressiva e sinistra, com ambientes híbridos e sombrios que causam uma sensação de desconforto e medo. Callari descreve com habilidade as cenas de violência e terror, criando uma atmosfera densa e perturbadora que nos envolve desde o início da narrativa.

A História gira em torno de Adam, um homem que decide se afastar de tudo após um conturbado divórcio e se refugia em uma cidade do interior paulista. Lá, ele se depara com uma série de acontecimentos bizarros que envolvem não só a população local, mas também criaturas apocalípticas de outra dimensão.

Ao longo do livro, o autor apresenta elementos típicos do gênero de horror, como espíritos, rituais místicos e seres inimagináveis, que contribuem para a construção desse cenário de terror. Além disso, Callari faz referências à cultura pop e ao mundo do terror.

Em alguns momentos, você pode se perder na narrativa (fica confuso as vezes). No entanto o cenário de terror criado por Alexandre Callari é o ponto alto da obra. Ele é capaz de transmitir ao leitor uma sensação de inquietude e desconforto que é característica do gênero de horror cósmico.

Resumindo: " L E I A ! "

Este é um belo de um livro recomendado para os fãs do gênero de horror cósmico e dos mitos de Cthulhu. O autor constrói um cenário de terror envolvente e perturbador, mas muito perturbador.
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Coxinha 27/03/2023

Um ótimo horror Lovecraftiano, ainda por cima brasileiro.
Um ótimo livro de terror, com várias tropes do gênero, com o autor sabendo interligar todos os pontos da trama, contando com foreshadows bem feitos, personagens cativantes. Misturando zumbis, fantasmas e criaturas Anciãs de poder inimaginável, A Floresta das Árvores Retorcidas faz juz ao universo criado por Lovecraft, sendo uma das melhores leituras de obras nacionais no quesito terror.
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