Maisa @porqueleio 13/08/2023Resenha / O Retorno do Rei /@porqueleioAqui temos o fim da jornada de Frodo e Sam – sim, no final, os dois Hobbits foram os grandes protagonistas. Claro que todos os outros personagens, e são muitos, contribuíram para que os dois jovens hobbits chegassem ao seu objetivo final. E estamos falando de coadjuvantes do peso de Gandalf, Aragorn, Legolas, Gimli, Meriadoc, Peregrin, além do próprio Sméagol. Mas a demanda ficou mesmo nas costas de Frodo e Sam. E olha que achava o Sam um fofoqueiro sem juízo – não me julgue – que gostava de ouvir conversa alheia. Ele é leal, corajoso, sensato e quando nada disso dá certo, ele ainda continua porque é o certo a se fazer. Simplesmente crucial para essa aventura.
O Retorno do Rei é dividido em duas partes. Na primeira, acompanhamos Gandalf e Pippin, que chegam à Minas Tirith, uma cidade que já foi um dos pontos de combate contra a ameaça de Sauron, mas que parece prestes a sucumbir. Também encontraremos Aragorn, herdeiro da longa linhagem dos reis de Minas Tirith, mas que está preocupado com a defesa da antiga capital do reino de Gondor – outro local que já foi forte na luta contra o Senhor Sombrio.
Na segunda parte, o foco fica nas fronteiras de Mordor, onde Sam sai em busca de Frodo – nas mãos dos Orcs, para que possam cumprir o derradeiro objetivo da jornada: levar o Um Anel até o Monte da Perdição.
Eu gostei muito mais de O Retorno do Rei do que As Duas Torres, talvez porque finalmente estaríamos diante da finalização dos objetivos primordiais da Sociedade do Anel. Claro, nem tudo é perfeito: depois de tantas páginas e contratempos, a resolução foi rápida demais. E, se achei que o fim seria a resolução em relação ao Um Anel, me enganei... Frodo não tem um minuto de sossego, coitado...
Enfim, me sinto outra pessoa depois de ler O Senhor dos Anéis. Claro que gostaria de ver personagens femininas, e nem vou entrar na seara do racismo. Fica mesmo a importância de uma obra que se expandiu – quero me arriscar a ler outras obras do Tolkien. E, ainda que saiba da influência do cristianismo na obra, não me incomodou tanto quanto em As Crônicas de Nárnia. Olha aí quanta opinião controversa!
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