O ano do Macaco

O ano do Macaco Patti Smith




Resenhas - O ano do Macaco


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Biblioteca Álvaro Guerra 01/12/2021

" Dez mil anos ou dez mil dias, nada pode parar o tempo ou mudar o fato de que vou chegar aos setenta no Ano do Macaco. Setenta. Só um numero, mas um indicativo de uma parte significativa da areia prevista na ampulheta. Os grãos caem e me pego sentido falta dos mortos, mais do que o normal. Notei que choro mais quando assisto televisão, reagindo a um romance [...]. Notei que minhas lágrimas que queimam os olhos, que não sou mais um corredora veloz e que a minha noção do tempo parece estar se acelerando."

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!


site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788535932782
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Italo Anatércio 11/05/2021

Um livro onírico.
Esse livro todo foi como um sonho. Como diz Patti, o problema do sonho é que no final a gente acorda. E ela guiou toda a contagem como um sonho de sua mente. Confesso que foi o que mais demorei a ler dela. E ficou como menos favorito diante dos outros. Mas é lindo. Lindo e onírico. Um livro que carrega a essência da nossa atualidade conturbada.
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Alexandre 23/01/2021

Patti Smith conseguiu novamente
Tenho uma relação meio forte com a obra literária da Patti Smith. Eu precisei me preparar emocionalmente pra concluir este livro. Não somos simples leitores, somos companheiros de jornada que viajam com a autora sem saber onde chegar, mas com a certeza de que, pelo caminho, vamos ouvir ótimas histórias.
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Sumaia.Gomes 25/05/2020

Como sempre, a escrita da Patti nos atrai pra uma viagem inimaginável, dessa vez de uma maneira menos real e mais fantástica. Ainda é um texto muito pessoal e muito característico da autora, mas na atual situação do mundo, ele parece ser ter sido escrito pensando em todos nós. Talvez tenha. Uma obra pra refletir de sim jeito que somente Patti seria capaz de fazer. Mais um dos meus favoritos pra vida toda.
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Vinícius 02/05/2020

Entre sonhos e perdas, há a esperança
Depois de me aventurar na leitura de Camus, precisei de uma leitura mais tranquila. Resolvi encarar ?O Ano do Macaco?, de Patti Smith.
A chave-mestra do livro está em uma frase de ?Aurélia?, do escritor Gérard de Nerval, citado por Patti: ?Nossos sonhos são nossa segunda vida?. Neste livro, Patti Smith traz seus sonhos para o centro desta narrativa autobiográfica, misturando-os com os principais acontecimentos (pessoais, inclusive!) do último ano do macaco do horóscopo chinês - 2016, no caso. Um desafio e um deleite para o leitor, que é desafiado a distinguir o que pertencia à ordem do inconsciente ou não.
A eleição de Trump, a doença de Sandy Pearlman, a revisão do último manuscrito de Sam Shepherd, mistérios surreais típicos de histórias de detetive, andanças literárias e não tão literárias assim: um conjunto de narrativas entremeadas por doses de café e de belas imagens em preto e branco.
Sonhos intensos, leves delírios e doses brutais de realidade: tudo isso está em ?O Ano do Macaco?. Um livro sobre os limites da realidade e a brevidade da vida. Por isso, vale lembrar o que disseram a Patti sobre Tanger Island: ?Essa é Tanger Island. Assim como ela se vai; nós também.?
Como diz a autora, no final desta narrativa, ?o problema dos sonhos é que no fim a gente acorda?. Não queria acabar este livro, mas, como os sonhos possuem sua hora para acabar, o mesmo devemos fazer com as leituras. E chego ao fim desta com uma pontinha de tristeza, mas com a alegria de ter visto Patti falar sobre este livro bem de perto em novembro de 2019.
Sigamos, com a esperança que Patti Smith nos traz diante das ruínas e da morte que nos cerca, tão bem descritas por ela no epílogo do livro. Afinal, enquanto estamos vivos, nunca podemos matar ou deixar morrer a esperança. É a lição que eu levo para mim depois de ler ?O Ano do Macaco?...
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Paulo Sousa 16/11/2019

O ano do macaco, de Patti Smith
Título lido: O ano do macaco
Título original: Year do the Monkey
Autor: Patti Smithsonita
Tradução: Camila von Holdefer
Lançamento: 2019
Esta edição: 2019
Editora: Companhia das Letras
Páginas: 168
Classificação: 3.5/5

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"Não importava qual caminho trilhasse ou qual o plano, ainda era o Ano do Macaco. Ainda me movia no interior de uma atmosfera de brilho artificial com bordas corrosivas, a hiper-realidade de um deslizamento pré-eleitoral polarizado, uma avalanche de toxicidade se infiltrando em cada posto policial? (Posição no Kindle 1239/70%).
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Após o excelente ?Devoção?, é o ?O ano do Macaco? que me delicio. É mais um livro da lavra de Patti Smith, a multiartista que, às vésperas de completar 70 anos, sai em turnê pelos Estados Unidos, matéria destas memórias.
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Aliás, este livro não caberia na categoria de memórias, de romance autobiográfico. Isso porque, com seus múltiplos enfoques, percebemos um livro que mistura o onírico ao ensaio, a biografia às memórias, tudo junto e misturado. Estão presentes as excelentes alusões à literatura, à fotografia, aos lugares que evocam lembranças na cantora.
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Dessas memórias, sempre envoltas nos amigos de longa data, Patti mistura o agora e o então ao ontem vivido ao lado do dramaturgo Sam Shepard e o músico Sandy Pearlman, seus para sempre amigos. Mas Patti é uma pessoa capaz de também criar laços com desconhecidos que vai conhecendo à medida que avança pelo território americano, figuras particulares que chamam sua atenção.
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O livro pode parecer um tanto triste e melancólico, mas tem também arroubos de bom humor, de preocupação com a vitória de Trump (os fatos da obra se deram em 2016) e a postura apática dos americanos. Para Patti é o Ano do Macaco.
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Apesar de não ser exatamente seguidor ativo das estrelas do rock, me identifico muito com o estilo de Patti, pois ela mexe com assuntos que para mim são caros e cativos. Sair pela estrada, fotografar objetos e lugares, congelando momentos marcantes, perder horas em cafés, contemplando o fim das tardes. Na escrita. Na própria solidão, essa formadora de arte e beleza, das coisas que atraem e nos envolve. Patti tem a capacidade de dar vida e interpretação a essas coisas e transmitir tudo num turbilhão de palavras cativantes, em especial estas muito bem traduzidas pela genial diva da crítica literária Camila Holdefer. Vale!
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Biblioteca Álvaro Guerra 01/12/2021

" Dez mil anos ou dez mil dias, nada pode parar o tempo ou mudar o fato de que vou chegar aos setenta no Ano do Macaco. Setenta. Só um numero, mas um indicativo de uma parte significativa da areia prevista na ampulheta. Os grãos caem e me pego sentido falta dos mortos, mais do que o normal. Notei que choro mais quando assisto televisão, reagindo a um romance [...]. Notei que minhas lágrimas que queimam os olhos, que não sou mais um corredora veloz e que a minha noção do tempo parece estar se acelerando."

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!


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Daniel263 12/02/2021

A intimidade psicológica em um ano muito difícil...
7ª leitura de 2021
(No ano do boi! 😝)

Os livros de Patti Smith são sempre uma deliciosa imersão nas memórias e nas perspectivas incríveis dessa autora!

Em “Só garotos” acompanhei a saga do surgimento/formação de Patti Smith e “Devoção” o amor da autora pela cultura como um todo.

“O ano do macaco” traz uma perspectiva mais triste e obscura. Patti está prestes a fazer 70 anos e pensa em sua impressionante trajetória de vida, enquanto perde dois grandes amigos e vê Trump ganhar a eleição nos EUA, em 2016.

A narrativa trás fotos da autora e ilustra uma espécie de “road trip” psicológica cheia de frustrações, recordações e pensamentos profundos.

O leitor acompanha de perto uma jornada íntima com angústias e piadas muito espirituosas, encerrando com uma mensagem bem linda!

Uma breve reflexão: acho interessante como o calendário chinês sempre faz sentido preteritamente... em 2016, macaco, Trump; em 2018, cachorro, Capitão Cloroquina no Brasil; em 2020, rato, começou a pandemia...

site: https://www.instagram.com/curadorliterario/
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Carolina Corrêa 24/05/2022

Autobiografia
Patti Smith traz essa autobiografia de um ano sabático, no caso, 2016, em que percorreu os Estados Unidos pela estrada.
Prestes a completar 70 anos, num ano tomado por uma onda conservadora naquele país, assim como acontecimentos dramáticos a nível mundial e pessoal, a artista apresenta reflexões conflitantes e perturbadoras, mas ricas. Texto excelente.
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Carla Verçoza 26/07/2020

Depois de Só garotos e Linha M, o Ano do Macaco volta a mesclar autobiografia com ficção. O ano em que Patti Smith completa seus 70 anos também foi o ano do macaco, pelo calendário chinês. Reflexões e visitas em cafés, andanças por cidades, sonhos, pesadelos... tudo com a escrita delicada e sincera da autora, belo livro.
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Lara 17/12/2022

patty smith virou uma das minhas escritoras preferidas! o jeito com que a escrita dela invade o nosso coração é mágico. poderia passar horas batendo um papo com a queen
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Felipe99 24/01/2023

O Ano do Macaco, de Patti Smith ???
É na transição de 2015 para 2016(ano do macaco no calendário chinês) até ano que virá, que se passa o terceiro livro de memórias de Patti Smith.

Prestes a completar seus setenta anos de idade, acompanhamos uma Patti em devaneios sobre a idade, lembranças e saudades das pessoas que já passaram por sua vida e já se foram deste plano. Tendo que lidar com o avanço da idade e do tempo, onde a morte está à espreita levando dois de seus amigos muito queridos Sam Shepard, ator, dramaturgo e roteirista, e seu mentor, o produtor musical Sandy Perlman.

Soma-se a esse ano difícil para Patti, a eleição de Donald Trump, que resultou em rejeição por várias pessoas, incluindo ela.

Acompanhamos as viagens da lendária compositora de horses, por algumas cidades dos Estados Unidos, regadas por café, sonhos e realidade, Patti encontra com pessoas e situações inesperadas, fazendo o leitor viajar em sua narrativa.

Para além da escrita onírica de Patti, o livro é recheado de citações a autores como Allen Ginsberg, Roberto Bolaños e Fernando Pessoa, e temos as sensíveis fotografias da autora que ilustram o livro, deixando a experiência de ler ?O Ano do Macaco? ainda mais incrível. ??
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Jaqueline720 23/02/2023

Ganhar ne releitura
Li há uns dois anos e não curti tanto (não conhecia as pessoas que fizeram passagem na vida de Patti Smith e isso dificultou a leitura, já que ela faz algumas digressões ao passado). Acho que eu não havia entendido. Agora, após ler “só garotos”, sinto/desejo ler novamente.
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