O ano do Macaco

O ano do Macaco Patti Smith




Resenhas - O ano do Macaco


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Flávia 06/10/2021

Desconexo
Tive a impressão que as pontas ficam soltas e eventualmente algumas se unem. Éuma grande viagem literalmente (tá sempre em algum lugar diferente) e figurativamente (vários sonhos muito loucos), mas é até gostoso de acompanhar.
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Italo Anatércio 11/05/2021

Um livro onírico.
Esse livro todo foi como um sonho. Como diz Patti, o problema do sonho é que no final a gente acorda. E ela guiou toda a contagem como um sonho de sua mente. Confesso que foi o que mais demorei a ler dela. E ficou como menos favorito diante dos outros. Mas é lindo. Lindo e onírico. Um livro que carrega a essência da nossa atualidade conturbada.
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Maria.Printes 02/03/2021

Patti Smith, Um Ser Cativante
Patti Smith, como eu venero este ser!
Este livro é curto quando se trata de páginas, mas imenso em conteúdo.
Patti faz algo de algo simples tornar-se grandioso, de extremo valor e é o que me fascina nela.
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Daniel263 12/02/2021

A intimidade psicológica em um ano muito difícil...
7ª leitura de 2021
(No ano do boi! 😝)

Os livros de Patti Smith são sempre uma deliciosa imersão nas memórias e nas perspectivas incríveis dessa autora!

Em “Só garotos” acompanhei a saga do surgimento/formação de Patti Smith e “Devoção” o amor da autora pela cultura como um todo.

“O ano do macaco” traz uma perspectiva mais triste e obscura. Patti está prestes a fazer 70 anos e pensa em sua impressionante trajetória de vida, enquanto perde dois grandes amigos e vê Trump ganhar a eleição nos EUA, em 2016.

A narrativa trás fotos da autora e ilustra uma espécie de “road trip” psicológica cheia de frustrações, recordações e pensamentos profundos.

O leitor acompanha de perto uma jornada íntima com angústias e piadas muito espirituosas, encerrando com uma mensagem bem linda!

Uma breve reflexão: acho interessante como o calendário chinês sempre faz sentido preteritamente... em 2016, macaco, Trump; em 2018, cachorro, Capitão Cloroquina no Brasil; em 2020, rato, começou a pandemia...

site: https://www.instagram.com/curadorliterario/
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Alexandre 23/01/2021

Patti Smith conseguiu novamente
Tenho uma relação meio forte com a obra literária da Patti Smith. Eu precisei me preparar emocionalmente pra concluir este livro. Não somos simples leitores, somos companheiros de jornada que viajam com a autora sem saber onde chegar, mas com a certeza de que, pelo caminho, vamos ouvir ótimas histórias.
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Giovana 26/07/2020

Segundo livro da Patti Smith que leio. Não gostei tanto quanto "Só Garotos", mas são histórias distintas e não é possível alguma comparação. Escrita verdadeira e marcante.
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Carla Verçoza 26/07/2020

Depois de Só garotos e Linha M, o Ano do Macaco volta a mesclar autobiografia com ficção. O ano em que Patti Smith completa seus 70 anos também foi o ano do macaco, pelo calendário chinês. Reflexões e visitas em cafés, andanças por cidades, sonhos, pesadelos... tudo com a escrita delicada e sincera da autora, belo livro.
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Ana Aymoré 20/07/2020

A terceira parte de uma jornada autobiográfica
2016, ano do macaco. Patti Smith completa 70 anos e escreve o terceiro volume de suas memórias, iniciadas com Só garotos e continuadas em Linha M. Enquanto os EUA caminham para a eleição de um demente, e o planeta parece se transformar num pesadelo de catástrofes ambientais, ascensão de ideologias neofascistas e desmantelamento dos direitos das classes trabalhadoras, a narradora desce a toca do coelho branco e, entre devaneios oníricos e experiências surreais, testemunha o desconcerto do mundo, assolado por aquilo que James Bridle já denominou de "nova idade das trevas": a contemporaneidade.
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Passamos, então, a assistir, com essa Alice punk, a uma festa do chá interminável, na qual toda sanidade - com o outro, com a sociedade, com a natureza, conosco mesmos - é drasticamente rompida, na qual todo princípio de verossimilhança é descartado (pois como duvidar dos universos fantásticos da literatura e acreditar nas fake news?), um país das maravilhas bizarro e grotesco, do qual só podemos ter (uma tênue) esperança de sobreviver se aceitarmos o convite do Chapeleiro: "vamos morrer um pouquinho?" Para nossa Alice que registra os pequenos oásis de descanso em meio ao caos com sua Polaroid, "Um punhadinho inocente de desordem, sem dúvida, ou um tipo de feitiço homeopático, uma pequena morte que imuniza contra o terror da maior delas."
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Um relato memorialístico-ficcional, um On the road de caronas frustradas, uma intrusão pelas bordas de vidas excepcionais - acompanhando a escritura do último livro de Sam Shepard, encontrando por acaso o figurino de Maria Callas para a Medeia de Pasolini, desvendando o Fernando Pessoa oculto não na sua escrita que o transforma em outros, mas na sua biblioteca -, O ano do macaco assume a verve trapaceira do animal que os rege (ao ano em si e ao livro), e nos alerta para os perigos que virão (que já estão entre nós). Quatro anos se passaram desde então, e tudo que se encontra nessas páginas ganha ainda maior relevo nos dias atuais: "Não importa qual caminho trilhasse ou qual o plano, ainda era o Ano do Macaco. Ainda me movia no interior de uma atmosfera de brilho artificial com bordas corrosivas, a hiper-realidade de um deslizamento pré-eleitoral polarizado, uma avalanche de toxicidade se infiltrando em cada posto policial. Eu limpava a merda dos sapatos de novo e de novo, ainda lidava com meus próprios assuntos, com essa coisa de estar viva, o melhor que podia. Embora uma insônia insidiosa estivesse aos poucos reivindicando as .minhas noites, dando lugar, ao amanhecer, à repetição das aflições mundanas." Ah, e caso alguém ainda não tenha se dado conta, estamos, em 2020, no ano do rato. A nova idade das trevas é também tempo de peste, também tempo de saqueadores, aqueles senhores da guerra que se julgam donos do mundo.
Alê Magalhães 02/04/2021minha estante
Amei tua resenha. Adorei esta nomeação da Patti como uma Alice punk.




Sumaia.Gomes 25/05/2020

Como sempre, a escrita da Patti nos atrai pra uma viagem inimaginável, dessa vez de uma maneira menos real e mais fantástica. Ainda é um texto muito pessoal e muito característico da autora, mas na atual situação do mundo, ele parece ser ter sido escrito pensando em todos nós. Talvez tenha. Uma obra pra refletir de sim jeito que somente Patti seria capaz de fazer. Mais um dos meus favoritos pra vida toda.
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Vinícius 02/05/2020

Entre sonhos e perdas, há a esperança
Depois de me aventurar na leitura de Camus, precisei de uma leitura mais tranquila. Resolvi encarar ?O Ano do Macaco?, de Patti Smith.
A chave-mestra do livro está em uma frase de ?Aurélia?, do escritor Gérard de Nerval, citado por Patti: ?Nossos sonhos são nossa segunda vida?. Neste livro, Patti Smith traz seus sonhos para o centro desta narrativa autobiográfica, misturando-os com os principais acontecimentos (pessoais, inclusive!) do último ano do macaco do horóscopo chinês - 2016, no caso. Um desafio e um deleite para o leitor, que é desafiado a distinguir o que pertencia à ordem do inconsciente ou não.
A eleição de Trump, a doença de Sandy Pearlman, a revisão do último manuscrito de Sam Shepherd, mistérios surreais típicos de histórias de detetive, andanças literárias e não tão literárias assim: um conjunto de narrativas entremeadas por doses de café e de belas imagens em preto e branco.
Sonhos intensos, leves delírios e doses brutais de realidade: tudo isso está em ?O Ano do Macaco?. Um livro sobre os limites da realidade e a brevidade da vida. Por isso, vale lembrar o que disseram a Patti sobre Tanger Island: ?Essa é Tanger Island. Assim como ela se vai; nós também.?
Como diz a autora, no final desta narrativa, ?o problema dos sonhos é que no fim a gente acorda?. Não queria acabar este livro, mas, como os sonhos possuem sua hora para acabar, o mesmo devemos fazer com as leituras. E chego ao fim desta com uma pontinha de tristeza, mas com a alegria de ter visto Patti falar sobre este livro bem de perto em novembro de 2019.
Sigamos, com a esperança que Patti Smith nos traz diante das ruínas e da morte que nos cerca, tão bem descritas por ela no epílogo do livro. Afinal, enquanto estamos vivos, nunca podemos matar ou deixar morrer a esperança. É a lição que eu levo para mim depois de ler ?O Ano do Macaco?...
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Carol 15/02/2020

Impressões da Carol
Livro: o ano do macaco {2019}
Autora: Patti Smith {EUA, 1946-}
Tradução: Camila von Holdefer
Editora: Companhia das Letras
168p.

2016 foi o ano do macaco, pelo calendário chinês. O ano em que Patti Smith fez 70 anos, o ano em que dois de seus melhores amigos morreram, o ano em que Donald Trump venceu as eleições americanas.

Foi Walter Benjamin que trouxe para o campo teórico a figura do flâneur, um andante, um explorador de ruas, praças, da cidade, enfim. E, Patti Smith, ao escrever suas memórias de 2016, é a flâneuse, por excelência.

Entre a realidade e o sonho, entre shows e cidades mundo à fora, Smith medita sobre a passagem do tempo e sobre perdas. Envelhecer é perder quem sempre esteve conosco.

Se Patti Smith publicar sua lista de compras da farmácia, eu lerei. Amo como a arte está presente em sua vida. Cada livro lido, cada autor que ela descobre, as músicas, as cidades por que passa. Eu me identifico demais. Só em "o ano do macaco", anotei 43 referências de autores e livros.

Quem a acompanha pelo Instagram - sério, sigam essa mulher - já sabe da capacidade que ela tem de transformar pequenas coisas em poesia. Uma artista que compartilha com os fãs seu processo criativo, sua vida. Uma artista completa.

"o ano do macaco" é um livro imperdível para quem é fã de Patti Smith ou para quem ama andar por uma cidade a esmo, encontrar um café interessante, abrir um livro e divagar.

"É lá que encontro os arquivistas da Casa Fernando Pessoa, onde sou convidada a passar um tempo na adorada biblioteca pessoal do poeta. Deram-me luvas brancas que me permitem examinar alguns dos livros favoritos dele. Há romances policiais, coletâneas de poemas de William Blake e Walt Whitman, e seus preciosos exemplares de As flores do mal, Iluminações e os contos de fadas de Oscar Wilde. Os livros parecem uma janela mais íntima para Pessoa do que sua própria escrita, pois ele criou várias personas que escreveram sob aqueles nomes, mas tinha sido o próprio Pessoa quem adquiriu e amou aqueles livros. Essa pequena compreensão me intrigou." p. 94-97
Marcelo Caniato 15/02/2020minha estante
Bom saber sobre o Instagram dela. Virei fã depois que li Só Garotos e Devoção. Esse livro aí já tá na minha lista também.




Camille.Pezzino 28/12/2019

A MAIS VIVA ARTISTA
Por vezes, temos de admitir nossa incapacidade. Às vezes, uma leitura se torna agradável ou não, cansativa ou não, porque simplesmente não entendemos ou não emergimos o suficiente naquela história; principalmente, quando essa história trata de uma figura, uma longa carreira de uma artista multifacetada. A leitura de O ano do Macaco, de Patti Smith, é exatamente isso: uma mescla do que eu não tenho conhecimento com um aprofundamento em diversas áreas da arte e da psicanálise.

Por ser um texto biográfico é importante conhecer um pouco da escritora, desde sua carreira literária até a musical; quanto mais a conhecermos, mais agradável o livro vai se tornar. O fato de eu não ter contato com sua obra, nem com sua trajetória, tornou O ano do Macaco um livro poético, mas que não vai além disso – para mim, leiga de toda uma trajetória que parece ser extremamente fantástica.

O positivo de ler uma biografia de um autor ou personalidade que você pouco conhece é a abertura para conhecê-lo; o lado negativo é que, por vezes, você pode ficar com sono (embora eu esteja cansada constantemente e possa não ser culpa da obra).

O ano do Macaco é um título baseado no calendário chinês. De acordo com a lenda, um grande imperador teria ordenado aos animais que fossem até ele para que marcassem a passagem do tempo no calendário. Os primeiros doze animais – tal como os meses de um ano – seriam escolhidos para demarcá-lo, o macaco foi um deles. Contudo, os animais não marcam o passar dos meses, mas sim dos anos. O ano de 2016 foi literalmente o ano do macaco para os chineses.

Dessa maneira, Patti acrescenta essa – e tantas mais culturas – em sua obra, remontando o fato de que o Macaco (nono símbolo do zodíaco) é um animal auspicioso, mas que pode, ao mesmo tempo, ser danoso, principalmente aos regidos pelo signo. E, assim, elenca os acontecimentos eleitorais do mesmo ano, a vitória de Trump como presidente americano e também as suas relações passadas e mortas.

PARA LER A RESENHA COMPLETA, acesse em: https://gctinteiro.com.br/resenha-109-a-mais-viva-artista/

site: https://gctinteiro.com.br/resenha-109-a-mais-viva-artista/
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Bruno.Dellatorre 29/11/2019

Talvez a obra mais íntima de Patti Smith
Patti Smith comenta em um dado momento a primeira frase de um livro que ela está a ler, que diz: "Os sonhos são nossa segunda vida", ou algo parecido. E neste livro de memórias, ela retrata memórias não da maneira convencional, e sim de maneira onírica, fazendo tudo parecer um grande sonho.
O livro é entediante e maluco demais, fora da realidade, mas tem ótimas passagens, uma escrita luminosa e fotografias que complementam a leitura da obra, tiradas pela própria autora. Pode ser que esse seja seu livro mais íntimo, pois retrata até mesmo os seus sonhos e as sombras que a vida real fazia na sua suposta "segunda vida". Patti fala de como foi perder Sandy Pearlman e fala um pouquinho de seu outro amigo, que é um ator: Sam Shepard, que morreu um ano depois do Ano do Macaco (2016).
De novo, pode ser seu livro mais interno, mas não é o melhor.
Nota 3 de 5.
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