Capitães da Areia

Capitães da Areia Jorge Amado




Resenhas - Capitães da Areia


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Letícia 01/04/2024

Incrível
É um livro que mostra a realidade das crianças que foram abandonadas, e traz gatilhos de muitas situações que acontecem nos dias de hoje na sociedade. O autor pensou muito bem na escrita dos personagens, que são bem detalhados e bem pensados.
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Mandinha 31/03/2024

Um clássico da literatura brasileira
A história dos ?capitães da areia? é comovente, revoltante e emocionante. A maneira com que o autor descreve os sentimentos de cada criança, e as situações que elas se encontram, de maneira tão crua e realista faz a gente se sentir no lugar de cada um, como se estivéssemos ali, assistindo de algum lugar. Incrível como nós conectamos com cada criança, com cada história, e conseguimos acompanhar o crescimento de cada uma em tão poucas páginas. Triste, duro e realista seriam as palavras que eu usaria para descrever a história. É inegável o teor político que a história exala, mas, ainda que eu discorde do lado que o autor tomou, fica claro o porquê de esse livro ainda ser tão fundamental literatura brasileira.
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ratão 30/03/2024

Trapiche
Era onde viviam, onde criaram memórias, onde de certa forma tiveram uma família, não a tradicional... ja que não tiveram esse luxo de um colo materno, uma cama para dormir e alguém que o cuidassem, o velho trapiche.
Como a criminalidade chega nas crianças? é uma pergunta com várias respostas, e algumas delas se encontram no livro.
A perda, a dor, a "mãezinha" ou "irmã" de todos, Dora. A ausência afeta nossas experiências e ciclos sociais, encontraram na Dora um carinho que não tivera em suas vidas, encontraram na Dora paz, segurança.
Crianças que não tiveram acesso a bens BÁSICOS de um ser humano, crianças que cresceram como homens adultos, e não como crianças. Andavam como homens, pensavam como homens e viviam como homens, porém no fundo, assim como o Padre José Pedro observou, eram apenas crianças. Criaram uma resistência imensa com as dores da vida, transformaram sua vulnerabilidade em sinônimo de resistência as ruas. A mesma rua que se enchiam de orgulho, a matavam. Um amor traiçoeiro.
"Só a suave carícia no seu rosto. Era como se o mundo houvesse parado naquele momento do beijo e tudo houvesse mudado. Só havia no universo inteiro a sensação suave daquele beijo maternal na face do Sem-Pernas..."
Cada um criou seu próprio senso de identidade, tendo suas próprias lutas.
Livro bom, extremamente delicado e detalhado, causando umaleitura cativante.
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Marcos.Gonçalves 30/03/2024

Ainda continua atual
É sinistro que as notícias de jornais no começo do livro parecem com notícias de hoje em dia e o livro foi publicado em 1937. É um livro muito conhecido, e lendo agora faz todo sentido ele ter sua fama. Trata de crianças vítimas de abandono que não têm outro caminho a não ser a criminalidade. Jorge Amado comunista nato consegue pregar sua visão política e social de uma forma bem didática aqui e gosto muito da escrita dele ser bem acessível e não elitista como muitos faziam na época. Um ótimo livro, com uma mensagem pesada, mas passada de uma forma simples e que nos faz questionar ainda nos tempos de hoje.
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Matheus656 30/03/2024

Lirismo e denúncia social
A ficção e o lirismo envolvem a forte denúncia social, mais atual impossível, no dia a dia dos ?Menjnos Perdidos? de Jorge Amado. O autor reforça como os crimes e violência cometidos não são escolhas e sim uma imposição do meio que vivem e da sociedade. O marginalismo e a luta de classes são o mote do romance, costurados pela ?revolução? a princípio apenas aguardada pelos Capitães mas depois alcançada com suas próprias mãos.
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201 29/03/2024

No começo não botei fé, mas esse livro é simplesmente incrível. Incrível como o livro mostra uma realidade tão amarga que dói e ao mesmo tempo esperança, liberdade e "festa". Nunca mais vou enxergar a vida da mesma forma
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Arthur.BordAo 28/03/2024

"A liberdade é como o sol. É o bem maior do mundo". A liberdade é o que rege a vida dos Capitães da Areia. Aquilo que eles não abrem mão, a vida nas ruas, os roubos, a fome, o sexo, apanhar da polícia, a amizade, o desprezo do povo, tudo isso é liberdade para as crianças. É o que eles têm de mais sagrado, que se tira sobra só dor e ódio. "Capitães da Areia" foi publicado em 1937. As crianças que Jorge Amado viu na Cidade da Bahia em 1937 ainda estão lá, com outros nomes, outros rostos, mas ainda pobres. Ainda sozinhas, ainda desprezadas, ainda lutam. Em busca de um carinho, um amor de uma família que nunca tiveram, um abraço. Ainda é um retrato da sociedade, não de uma época cristalizada na história, mas de uma sociedade que muda e que continua a mesma. "Capitães da Areia" é um relato magnífico da realidade baiana e, por extensão, da brasileira, contada pelo belíssimo lirismo de Jorge Amado. À parte da importante mensagem de luta que o livro traz, são as histórias das crianças que nos comovem, que inspiram a compaixão e a angústia, que nos mostram a dura realidade à qual fechamos os olhos. Entre as páginas do livro e pelas ruas do Brasil, os Capitães da Areia seguem lutando, defendendo sua liberdade em um mundo onde o único crime verdadeiro é ser pobre.
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Julie 28/03/2024

Escrita diferenciada
A história conta a vida de um grupo de crianças abandonadas e órfãs que "se viram" como podem. É triste mas carregada de significados, onde crianças viram adultos em responsabilidades pois só assim conseguem sobreviver sozinhos.
É uma escrita e narrativa diferenciada, onde muitas situações se misturam, às vezes como alguém externo contando, em outras como a própria pessoa vê, e ainda como parte das situações são apresentadas a público por meios de comunicação. É uma luta da pobreza e das injustiças. Você fica torcendo para que todos tenham uma família ou um bom destino, mas assim como a vida real, nem todos tem a mesma "sorte" e capacidades.
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cborelli 28/03/2024

Esse livro foi o meu impulso inicial para gostar de ler. Não pensei que fosse gostar tanto. Conta a história de um grupo de meninos, que em situação de abandono lutam todos os dias para sobreviver e permanecer juntos. As histórias no trapiche e as reviravoltas do enredo te prendem em cada linha.
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marilama 28/03/2024

Nhé
Se vc conseguir desconsiderar todo o estupro, racismo, misoginia, homofobia e transfobia da obra, e também a aparente passada de pano que a sociedade da época dava em todos esses abusos, é um bom livro.
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carlosmanoelt 28/03/2024

?A rua é a mãe do que é bom e do que é mau.?
?Capitães da Areia", de Jorge Amado é uma obra-prima da literatura brasileira. Publicada em 1937, retrata a vida de um grupo de meninos órfãos que vivem nas ruas de Salvador, na Bahia, e são liderados por Pedro Bala. A narrativa apresenta uma crítica social contundente, explorando temas como a pobreza, a marginalização, a violência e a falta de oportunidades enfrentadas pelas crianças desfavorecidas na sociedade. Amado retrata com maestria a humanidade dos personagens, mostrando suas lutas diárias pela sobrevivência e a forma como encontram conforto e apoio uns nos outros. A maneira como o autor descreve a vida nas ruas, os desafios enfrentados pelos meninos e a relação deles com a cidade e com a sociedade em geral é extremamente envolvente e emocionante. Além disso, também é abordado questões políticas e ideológicas, especialmente através das reflexões de Pedro Bala sobre justiça social e luta de classes. Desse modo, a obra tem sido objeto de análise e discussão acadêmica, sendo reconhecida como uma das mais importantes da literatura brasileira do século XX. Tendo em vista que a crítica social da obra não agradou ao governo de Getúlio Vargas (1882-1954), a primeira edição foi proibida, com alguns de seus exemplares queimados em praça pública na cidade de Salvador. Outrossim, ?Capitães da Areia? é um retrato poderoso de impacto significativo tanto na sociedade brasileira quanto na literatura nacional. Jorge Amado foi pioneiro ao retratar de forma realista e humanizada a vida das crianças órfãs e marginalizadas, lançando luz sobre uma realidade muitas vezes ignorada ou estigmatizada pela sociedade. Incentivando debates sobre políticas públicas e direitos sociais, influenciando gerações de escritores e contribuindo para a consolidação do realismo social na literatura brasileira.
Luis0501 28/03/2024minha estante
Concordo sobre o que diz, mas acho importante ressaltar alguns pontos da obra que ficaram de fora da sua análise, como por exemplo o fato de que os Capitães da Areia, mesmo sendo colocados como vítimas da sociedade e os "mocinhos" da história, não são tão santos assim, já que vivem de roubos e praticam estupros como se isso fosse normal e aceitável. Há também o que para mim é um claro sinal de racismo por parte do autor, quando um grupo de meninos de rua da cidade onde, até hoje, tem a maior população negra do país, onde a grande maioria dos meninos do grupo são negros, mas seu líder, é um loiro de olhos azuis, onde o par romântico dele, a idealizada "mãezinha" dos meninos também é branca, em contrate às mulheres negras que comumente são descritas como devassas e pecaminosas, atiçando a libido de homens e meninos.


carlosmanoelt 28/03/2024minha estante
são pontos a serem pensados




luana_lourenço 27/03/2024

Comecei a ler sem muita expectativa, e fui me surpreendendo a cada capítulo. Capitães da Areia foi publicado há mais de 80 anos, porém trás um tema ainda bastante contemporâneo. Ao longo da leitura, você sente todas as emoções junto com os personagens; você ri, chora, sente raiva e tristeza. Jorge Amado consegue capturar com precisão a injustiça da sociedade com os mais pobres, sobretudo, aqueles que precisam cometer crimes para sobreviver. De longe um dos melhores livros que já li.
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nahilary 26/03/2024

O que dizer sobre esse livro? É um mix de sentimentos. Você sente raiva, dor, medo, tristeza, alegria, euforia como se fosse um deles.
Fiquei encantada com todos os personagens, não consigo dizer um preferido. Sofri muito com as mortes, ri muito com as palhaçadas. Aprendi com eles, abri meus olhos pra muita coisa.
Obrigada Capitães da Areia.
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