Resenhas - O assunto do Céu

Bruno 28/12/2022

Cansativo e desconexo
A ideia é ser um devocional ou leitura diária. Mas não gostei como os assuntos foram dispostos dentro do livro.
São vários textos de suas obras, vários dos quais já li, mas se lidos assim isolados não tem muito sentido, e ainda lembrando que Lewis é complexo.
A capa é uma das mais bonitas.

@fernando.e89 31/12/2020

Um Jornada de Crescimento!
Esse livro nos conduz por uma incrível jornada pelo ano litúrgico com reflexões retirada das varias obras desse incrível autor. A cada dia uma proposta nova de reflexão sobre as filosofias da vida cristã e sobre crescimento humano. Esse livro se torna um grande companheiro diário e terminando ele hoje vi o tanto que seus ensinamentos me fizerem amadurecer. Esse livro também é a porta de entrada pra quem nunca leu os obras de C. S. Lewis e quer conhecer sua forma de pensar e escrever desse magnifico escritor.

Dayse.Ariane 02/01/2024

Um ano com C.S. Lewis...
Li este livro em 2023. Trata-se de um conjunto de textos contendo vários trechos das obras do autor (um para cada dia do ano e também apresenta uma parte com "datas móveis"). É uma excelente introdução para quem nunca leu nada das obras do C. S. Lewis. Foram reflexões maravilhosas! Gostei e recomendo!

Thayane Oliveira 26/10/2022

Sinceramente não gostei muito do livro. O livro é basecamente recorte de trechos de livros do C. S. Lewis, mas acho que não ficou bem construído, porque o autor é complexo e alguns trechos ficaram sem conexão. O que eu achei bom na ideia do livro é a possibilidade de conhecer melhor o autor, e ter uma ideia de suas obras

Claudia Canazart 14/01/2023

Excelente devocional.
Leitura memorável.
Me acompanhou diariamente nesse 2022. Leitura que nos conduz à "feliz terra da trindade".

Como Lewis disse - "que alegria é o assunto sério do Céu".

Nessa obra Lewis nos leva a olhar para nosso interior e absorver a totalidade daquilo que somos.

Super recomendo...

Julia.Marcondes 30/12/2020

Lewis né?! ?
É um devocionário especial demais.
Como sempre, alguns trechos não são tão fáceis de ler e entender, por ser Lewis. Mas é tão rico e profundo que não tem como não marcar o ano em que foi usado.

Saulo115 30/12/2020

Decisões...
"Nascer é ser exposto a deleites e pesares maiores do que a imaginação poderia conceber. A escolha de caminhos em cada encruzilhada pode ser mais importante do que pensamos, e os atalhos podem levar-nos a lugares muito desagradáveis."

Vitória 31/12/2021

Ótimo compilado de textos de Lewis para o devocional!
Sou suspeita pra falar de C.S. Lewis (autor favorito). Ler todos os dias um pouco de suas reflexões sem dúvida aumentou ainda mais minha admiração por esse homem de Deus e enriqueceu meus dias!

~ Citações favoritas ~

Nenhuma quantidade de quedas nos destruirá se nos reerguermos em cada uma das vezes que cairmos. (Pág. 18)

É quando notamos a sujeira que Deus se mostra mais presente em nós: esse é precisamente o sinal de sua presença. (Pág. 18)

O problema real da vida cristã aparece onde as pessoas normalmente não procuram por ele. Ele surge no exato momento em que você acorda todas as manhãs. (Pág. 18)
Cristo nunca adota uma conversa fiada vaga ou idealista. Quando ele disse: "Sede perfeitos", ele estava falando sério. Ele quis dizer que devemos nos submeter ao tratamento completo. (Pág. 19)

Pela própria natureza do mundo, Deus retém de nós a felicidade e a segurança estáveis que todos desejamos; já alegria, o prazer e a diversão, ele os espalha por toda parte. (Pág. 19)

Nosso Pai nos revigora ao longo da jornada oferecendo alguns lugares agradáveis para repousar, mas não nos incentiva a confundi-los com o lar. (Pág. 20)

Mas, neste mundo, tudo está de cabeça para baixo. Aquilo que, se pudesse ser prolongado aqui, seria uma ociosidade, é, mais provavelmente, em um país melhor, o Fim dos fins. Alegria é o assunto sério do Céu. (Pág. 20 - 21)

Tudo se afunila até, por fim, chegar a um pequeno ponto, tão diminuto quanto a ponta de uma lança: uma garota judia orando. Foi a este ponto que toda a natureza humana se reduziu antes de a encarnação acontecer. (Pág. 22)

Somos convidados para transpor a natureza, para irmos além do esplendor que ela refletiu. (Pág. 23)

É a religião em si - a oração, o sacramento, o arrependimento e adoração - o que permanece no longo prazo como o único caminho para o real. (Pág. 23)

Somos criaturas mediocres, brincando com bebida, sexo e ambição, quando a alegria infinita nos é oferecida, como uma criança ignorante que prefere fazer castelos na lama em meio à insalubridade por não imaginar o que significa o convite de passar um feriado na praia. Nos contentamos com muito pouco. (Pág. 25)

Queremos, na verdade, não tanto um Pai celestial, mas um avó celestial - uma benevolência senil que, conforme dizem, "goste de ver os jovens se divertindo" e cujo plano para o universo seja simplesmente que, ao final de cada dia, se possa afirmar: "todos aproveitaram bastante". (Pág. 25)

Se Deus é amor, ele é, por definição, algo mais do que simples bondade. (Pág. 26)

Quando o cristianismo diz que Deus ama o homem, isso significa que Deus ama o homem. (Pág. 27)

Se ele pode ser conhecido, será por revelação própria de sua parte,  não por especulação nossa. (Pág. 28)

Considerado ao longo dos séculos, o cristianismo puro e simples não é uma transparência interdenominacional insípida, mas algo positivo, consistente e inesgotável. (Pág. 29)

O mundo do cristianismo dogmático é um lugar em que milhares de pessoas dos mais variados tipos afirmam sempre a mesma coisa, e o mundo da "tolerância" e da "religião" enfraquecida é um mundo em que um pequeno número de pessoas (todas do mesmo tipo) dizem coisas totalmente diferentes e mudam de opinião a cada minuto. Nunca chegaremos à reunificação no que depender delas. (Pág. 31)

Se não houver como evitar que eles se tornem cristãos, ao menos faça com que sejam cristãos com um desses diferenciais. Substitua a própria fé por alguma moda com colorido cristão. Trabalhe em cima do horror que eles sentem à "mesma coisa de sempre". (Pág. 32)

Houve homens [...] que tanto se interessaram por provar a existência de Deus, que deixaram de se importar com Deus em si [...] como se o bom Senhor nada tivesse a fazer, exceto existir! (Pág. 33)

E preciso salientar a todo tempo que o cristianismo é uma declaração - se falsa, de nenhuma importância, e, se verdadeira
de infinita importância. (Pág. 33)

Não procure atenuar o cristianismo. Não deve haver a ilusão de que ele pode existir sem o aspecto sobrenatural. A meu ver, o cristianismo é justamente a única religião da qual o elemento milagroso não pode ser separado da vida religiosa. Devemos defender com sinceridade o sobrenaturalismo desde o início. (Pág. 35)

Os jovens de hoje são anticristãos porque seus professores ou não querem, ou não sabem transmitir o cristianismo. [...] Ninguém pode transmitir a alguém aquilo que não possui. (Pág. 37)

E o que importa é a natureza da mudança em si, e não como nos sentimos enquanto está acontecendo. É a mudança da confiança em nossos próprios esforços para o estado em que desistimos de fazer qualquer coisa por esforço próprio e deixamos tudo por conta de Deus. (Pág. 39)

No início de toda rebelião, há uma fase em que o rei em si ainda não é atacado. O povo diz: "O rei é bom. Os ministros dele é que estão errados. Eles o representam mal e corrompem todos os quais, temos certeza, seriam bons se tão somente os ministros permitissem que gerassem resultados". E a primeira vitória consiste em decapitar alguns ministros; só mais tarde é que se dá um passo adiante e se decapita o próprio rei. Da mesma forma, o ataque do século 19 contra Paulo foi, na realidade, apenas uma etapa na revolta contra Cristo. (Pág. 41)

A Bíblia exige incessantemente que a abordagem seja segundo seus próprios termos; ela não proporcionará prazer literário por muito tempo salvo àqueles que a consultam para algo completamente diferente. Prevejo que, no futuro, ela será lida como sempre foi: quase exclusivamente por cristãos. (Pág. 43)

Quando olhamos para a seletividade que os cristãos atribuem a Deus, não encontramos aquele "favoritismo" que tanto temíamos. O povo "escolhido" não foi escolhido por sua própria causa (tampouco, sem dúvida, para seu próprio prazer ou honra), mas por causa dos não escolhidos. Foi dito a Abraão que, por meio de sua "descendência" (a nação escolhida), "todos os povos da terra serão abençoados". Essa nação foi escolhida para carregar um fardo pesado. Seus sofrimentos são grandes; mas, como reconheceu Isaías, eles curam outros. (Pág. 49)

Realmente, somos difíceis de agradar. Nós tratamos Deus como a polícia aborda o suspeito: tudo o que for dito é usado contra ele. (Pág. 53)

As doutrinas de que Deus é amor e de que ele se deleita nos homens são positivas, não limitadoras. Ele não é menos do que isso, mas não sabemos o que mais pode ser; sabemos apenas que ele deve ser mais do que podemos conceber. E de se esperar que sua criação seja, no geral, incompreensível para nós. (Pág. 58)

Não. Não é o cristianismo que precisa temer o imenso universo. Quem deve temê-lo são os sistemas que colocam todo o significado de existir na evolução social ou biológica de nosso próprio planeta. (Pág. 59)

A própria possibilidade de progresso requer que haja um elemento imutável. (Pág. 60)

Nós amamos e raciocinamos porque Deus ama, e raciocina, e segura a nossa mão enquanto nós o estamos fazendo. (Pág. 69)

Ser um cristão significa perdoar o indesculpável, porque Deus perdoou o indesculpável em você. (Pág. 79)

Os grandes mestres da moral nunca introduzem morais novas - são os charlatões que fazem isso. (Pág. 82)
É por esse motivo que as orações diárias, as leituras religiosas e a frequência aos cultos são necessárias à vida cristã, pois temos de ser continuamento lembrados daquilo em que acreditamos. (Pág. 95)

Ninguém sabe o quanto é mau enquanto não tiver se esforçado muito para ser bom. (Pág. 96)

Quando você começa a se comportar como se amasse alguém, vai acabar amando mesmo. (Pág. 101)

Isso porque existem dois seres dentro de mim que competem com o ser humano que devo tentar me tornar: o ser Animal e o ser Diabólico, sendo este último o pior dos dois. É por isso que um moralista frio e pretensamente virtuoso que vai regularmente à igreja pode estar bem mais perto do Inferno que uma prostituta. Mas é claro que é melhor não ser nenhum dos dois. (Pág. 111)

De acordo com os mestres cristãos, o pecado capital, o mal supremo, é o Orgulho. (Pág. 114)

É a comparação que faz uma pessoa orgulhosa: o prazer de estar acima dos demais. (Pág. 114 - 115)

Orgulho tem sido a causa principal da desgraça em todas as nações e todas as famílias desde a criação do mundo. (Pág. 115)

A prova real de que você está na presença de Deus é que você ou esquece completamente de si ou se vê como um objeto pequeno e sujo. O melhor é esquecer-se completamente de si. (Pág. 116)

Não vejo razão alguma pata crer que um acidente seria capaz de dar-me uma explicação correta de todos os demais acidentes. (Pág. 123)

Em outras palavras, alguns dos milagres fazem localmente aquilo que Deus já fez universalmente; outros fazem localmente aquilo que ele ainda não fez, mas fará. Neste sentido, e a partir de nosso ponto de vista humano, podemos dizer que alguns são lembretes e outros, profecias. (Pág. 125)

Os evangelistas têm a primeira grande característica de testemunhas honestas: eles mencionam fatos que são,  à primeira vista, prejudiciais a sua principal alegação. (Pág. 139)

O espírito e a natureza conflitam dentro de nós; este é o nosso mal. (Pág. 140)

Presumo que o processo de purificação normalmente envolva sofrimento. (Pág. 154)

A ideia que aqui exclui a Segunda Vinda de nossa mente, a ideia de que o mundo amadurece lentamente até a perfeição, é um mito, não uma generalização a partir da experiência. E é um mito que nos distrai de nossos deveres reais e de nosso real interesse. É nossa tentativa de adivinhar o enredo de um drama em que somos os personagens. Mas como os personagens de uma peça podem adivinhar o enredo? Nós não somos o dramaturgo, não somos o produtor, nem mesmo a plateia. Estamos no palco. Para atuar bem, os trechos em que estamos ?em cena? nos interessam muito mais do que adivinhar as cenas que se seguem. (Pág. 156)

A doutrina da Segunda Vinda, portanto, não deve ser rejeitada porque conflita com nossa mitologia moderna favorita. Deve ser, por isso mesmo, ainda mais valorizada e mais frequentemente ser tema de meditação. É o remédio que nossa condição especialmente precisa. (Pág. 158)

Ambos os processos começam antes mesmo da morte. O passado do homem bom começa a mudar no sentido de que seus pecados perdoados e sofrimentos lembrados adquirem a qualidade de Céu; o passado do homem mau já se conforma à sua maldade e é repleto apenas de miséria. E por isso que, no fim de todas as coisas, [...] os santos dirão: "Jamais vivemos em lugar algum exceto no Céu", e os perdidos dirão: "Sempre estivemos no Inferno". E ambos estarão falando a verdade. (Pág. 176)

Só há dois tipos de pessoas no fim ? as que dizem a Deus: "Seja feita a tua vontade" e aquelas a quem Deus diz, no final: "Seja feita a tua vontade". Todos os que estão no Inferno estao ali porque o escolheram. Sem essa escolha própria, O Inferno não poderia existir. Nenhuma alma que deseja a alegria de forma sincera e constante a perderá. Quem procura acha. A porta é aberta para quem bate. (Pág. 179)

Assim como existe um Rosto acima de todos os mundos cuja simples contemplação produz alegria irrevogável, na profundeza de  todos os mundos existe aquele rosto que está esperando, cuja simples contemplação  é a desgraça da qual aqueles que o contemplam jamais poderão se recuperar. E,  ainda que pareça haver, e de fato há, mil  estradas pelas quais um homem pode  andar pelo mundo, não há nenhuma que, mais cedo ou mais tarde, não conduza, ou à Visão Beatífica ou à Visão Miserífica. (Pág. 182)

Recentemente, li num periódico que o fundamental é como pensamos em Deus.  Pelo amor de Deus, não, não é! Como Deus  pensa em nós não apenas é mais importante, é infinitamente mais importante. Na  verdade, como pensamos nele não tem importância senão na medida em que esse pensamento  esteja relacionado à forma como ela pensa em nós. (Pág. 182 - 183)

Tolerar um mal é simplesmente ignorá-lo,  tratá-lo como se fosse bom. Já o perdão  precisa ser tanto aceito quanto oferecido a  fim de ser completo: e quem não admite culpa não pode aceitar perdão. (Pág. 186)

Não existem pessoas comuns. Você nunca conversou com um mero mortal. (Pág. 188)

Aqueles que não concebem a Amizade como amor substantivo, mas apenas como um disfarce ou elaboração do Eros, deixam transparecer que nunca tiveram um Amigo.  O restante de nós sabe que, embora possamos ter amor erótico e amizade pela mesma pessoa, ainda assim, de alguma maneira, nada é menos parecido com a Amizade do que um caso amoroso. Amantes  estão sempre dizendo um ao outro algo sobre seu amor; Amigos quase nunca falam acerca de sua Amizade. Amantes estão, normalmente, face a face, envolvidos um  com o outro; Amigos estão lado a lado, envolvidos com algum interesse comum. (Pág. 201 - 202)

A Amizade é desnecessária, assim como a filosofia, a arte, o próprio Universo (pois Deus não tinha necessidade de criá-lo). Não tem nenhum valor para sobre- vivência; entretanto, é uma dessas coisas que dão valor à sobrevivência. (Pág. 205)

O marido é o cabeça da esposa quando ele é para ela o que Cristo é para a Igreja. Ele deve amá-la como Cristo amou a Igreja - e o texto prossegue - e entregou-se por ela (Efésios 5:25) (Pág. 216)

O simples fato de se amar é uma vulnerabilidade. Ame alguma coisa e seu coração certamente ficará apertado e pos- sivelmente partido. Se quiser ter certeza de que seu coração ficará intacto, não deve oferecê-lo a ninguém, nem mesmo a
um animal. (Pág. 224)

O verdadeiro motivo para a democracia é precisamente o inverso. A humanidade é tão caída, que a nenhum homem pode ser confiado poder ilimitado sobre seus semelhantes. (Pág. 237)

Contudo, mesmo se desejarem a mera igualdade, não a poderão alcançar. Onde os indivíduos são proibidos de venerar um rei, eles veneram milionários, atletas ou estrelas de cinema; até mesmo prostitutas famosas ou gângsteres. A natureza espiritual, assim como a natureza física, será servida de qualquer maneira; se lhe for negada comida, ela devorará veneno. (Pág. 238)

Um bom sapato é um sapato que você não percebe que está usando. A boa leitura se torna possível quando você não precisa pensar conscientemente nos olhos, na luz, na impressão ou na ortografia. O culto perfeito da igreja seria aquele em que quase estivéssemos sem percebê-lo; nossa atenção estaria em Deus. (Pág. 264)

Eles queriam, como costumamos dizer, ser ?donos de si mesmos?. Mas isso significa viver uma mentira, porque, na verdade, não somos donos de nós mesmos. Eles queriam um lugar no universo sobre o qual pudessem  dizer a Deus: ?Isso é da nossa conta, não sua.? Porém, não existe um lugar assim. Eles  queriam ser substantivos, mas eram  ?  e serão eternamente  ?  meros adjetivos. (Pág. 308)

Nós não somos meras criaturas imperfeitas  que precisam ser aperfeiçoadas; somos, conforme disse Newman, rebeldes que precisam depor as armas. A primeira resposta, portanto, quando se pergunta o motivo de nossa cura ser dolorosa, é que  render a vontade, por tanto tempo reivindicada por nós, é, em  si, uma dor cruciante, independentemente de onde ou como isso seja feito. (Pág. 311)

O sofrimento, porém, insiste em receber atenção. Deus sussurra em nossos prazeres,  fala em nossa consciência, mas grita em nossos sofrimentos: esse é seu megafone  para despertar um mundo surdo. (Pág. 312)

Não há dúvida de que o sofrimento, como megafone de Deus, é um instrumento terrível; afinal, ele pode levar à rebelião final e incontrita. Contudo, oferece a única oportunidade que o iníquo pode ter para corrigir-se. Ele remove o véu; finca a bandeira  da verdade na fortaleza da alma rebelde. (Pág. 313)

É por isso que as tribulações não podem cessar até que Deus ora nos encontre transformados, ora constate que não há esperança de transformação para nós agora. (Pág. 315)

A Lei Moral nos diz qual é o tom que devemos tocar, ao passo que nossos instintos não passam de teclas. (Pág. 322)

A realidade, na verdade, geralmente é algo que você não teria imaginado, e esse é um dos motivos pelos quais eu acredito no cristianismo. Trata-se de uma religião que você jamais teria imaginado. Se ela nos oferecesse apenas o tipo de universo que sempre teríamos esperado, eu teria a impressão de que ela é uma de nossas invenções. Mas, na verdade, a religião cristã não é o tipo de coisa que alguém teria inventado, uma vez que apresenta precisamente o tipo de mudanças que as coisas reais demonstram. Então, vamos deixar para trás todas aquelas filosofias infantilizadas respostas simplistas -, porque o problema não é simples e a resposta também não o será. (Pág. 334)

Quero evitar aqui que alguém diga a enorme tolice que muitos costumam dizer a respeito dele: "Estou pronto para aceitar a Jesus como um grande mestre de moral, mas não aceito sua reivindicação de ser Deus". Esse é o tipo de coisa que não se deve dizer. Um homem que fosse meramente um ser humano e dissesse o tipo de coisa que Jesus disse não seria um grande mestre de moral. De duas uma, ou ele seria um lunático ? do nível de alguém que afirmasse ser um ovo frito-, ou então seria o diabo em pessoa. Faça a sua escolha. Ou esse homem era, e é, o Filho de Deus; ou então um louco ou algo pior. Você pode descartá-lo como sendo um tolo ou pode cuspir nele e matá-lo como a um demônio; ou, então, poderá cair de joelhos a seus pés e chamá-lo de Senhor e Deus. Mas não me venha com essa conversa mole de ele ter sido um grande mestre de moral, pois ele não nos deu essa alternativa, nem tinha essa pretensão. (Pág. 341)

Ouvimos que Cristo morreu por nós, e que a sua morte lavou os nossos pecados, e que, ao morrer ele anulou a própria morte. Essa é a fórmula. Es aí cristianismo. É nisso que se deve acreditar. (Pág. 345)

Se o cristianismo for falso, nenhum homem sincero desejará crer nele, por mais proveitoso que seja; se for verdadeiro, todos os homens sinceros desejarão crer, mesmo que ele não os ajude de modo algum. (Pág. 379)

O Filho de Deus se tornou homem para permitir aos homens se tornarem filhos de Deus. (Pág. 388)

Essa é a armadilha do diabo. Ele sempre manda erros para o mundo em pares ? pares de opostos ? e sempre nos incentiva a passar um bom tempo quebrando a cabeça para decidir qual é o pior. E o real motivo disso fica evidente: ele confia no seu desprezo por um erro para atraí-lo gradativamente ao erro oposto. Mas não vamos nos deixar enganar. Temos de manter nossos olhos focados no objetivo e passar bem no meio dos dois erros, esse é o nosso único interesse relacionado a esses dois erros. (Pág. 395)

Muitas vezes, a única forma de desenvolver realmente uma qualidade é começar a se comportar como se você já a tivesse. (Pág. 396)

Abra mão do seu eu e vai encontrá-lo de verdade. Ponha sua vida a perder e acabará por salvá-la. Submeta-se à morte, morte diária de suas ambições e de seus principais  desejos, e também a morte de todo o seu corpo no final; submeta-se com cada fibra do seu ser, e acabará por encontrar a vida eterna. Não guarde nada para si. Nada de que você não tenha aberto mão de verdade  será realmente seu. Nada em você que não tenha morrido será ressuscitado dos mortos.  Se você buscar a si mesmo, só o que vai encontrar, no fim das contas, é o ódio, a solidão, o desespero, a ira, a ruína e a decadência. Mas, se você buscar a Cristo, acabará por encontrá-lo e, junto com ele, todas as demais coisas.

Jéssica 07/01/2023

Amei a experiência de passar um ano lendo C. S. Lewis diariamente. No entanto, achei a leitura de alguns dias um pouco desconexa, pois Lewis tende a ser uma leitura complicada e colocar apenas trecho de determinada obra sua nem sempre funciona. Em alguns dias a leitura simplesmente não fazia sentido, mas de maneira geral a proposta é boa.

key Z 31/12/2022

Bom
Gostei de passar o ano com Lewis, um dos meus escritores favoritos!
Só não gostei quando parecia que colocava um livro inteiro por vários dias seguidos, mas tirando isso, tudo certo.

Paula 20/12/2021

"Nascer é ser exposto a deleites e pesares maiores do que a imaginação poderia conceber. A escolha de caminhos em cada encruzilhada pode ser mais importante do que pensamos, e os atalhos podem levar-nos a lugares muito desagradáveis."

Arthur Peixoto 31/12/2022

Textos avulsos...
O livro traz um copilado de textos de Lewis para ler em todos os dias do ano. Achei a idéia bacana, porém muitos textos ficaram desconexos, não fazendo muito sentido, até porque, na maioria das vezes, a escrita de Lewis é difícil de se entender, e reduzindo o texto, compromete o entendimento. Sem contar que foi um pouco cansativo também.

Kaleo 08/10/2021

Simples e sábio, adorei o Lewis
É o primeiro livro do Lewis que eu leio, em vez de ler uma passagem por dia, li de forma corrida, pela minha experiencia foi bastante útil para conhecer as obras do autor de maneira geral, este livros traz passagens de varias obras, muitas vezes seguindo temas por dias, consegui decidir quais serão minhas próximas leituras do autor e me acostumei com a escrita e narrativa do mesmo.
Consegui também finalmente conhecer a concordar com os muitos admiradores do Lewis, realmente a maneira de pensar e narrar seus textos são incriveis, com certeza varias obras dele entraram para minha lista de leitura agora, e num futuro vou voltar a ler este livro como deve ser lido, uma passagem por dia.
Por fim recomendo este livro para quem quer conhecer um pouco mais das obras de Lewis ou quer saber por onde começar ou para cristãos que querem um livro para fazer o seu devocional, com certeza encontrei aqui grandes passagens de sabedoria.

@estantedamolina 22/12/2021

Perfeição
Para quem ama Lewis ou tem vontade de conhecer sua escrita, ou seja, para todos!
Simplemente maravilhoso ler um tiquinho da sabedoria desse homem por dia, durante o ano todo.
Acabei finalizando antes por motivos de: irei viajar e não quero levar livros fisicos rsrs
Mas amei a ideia de ler um pequeno texto por dia. Me instigou a querer ler todos os livros de C S Lewis (mais do que antes rsrs)

Ale 26/03/2022

O assunto do céu
O livro foi organizado como um devocional anual com várias passagens de diferentes livros de Lewis. Demorei pra ler mais pela quantidade de livro lido junto que outra coisa. Gostei bastante. Não tem livro dele que não seja bom.