O Cortiço

O Cortiço Aluísio Azevedo




Resenhas - O Cortiço


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murilo-1984 28/02/2024

Um romance de Aluísio Azevedo que escancara as mazelas sociais e humanas através da vida intensa e tumultuosa dos moradores de uma habitação coletiva no Rio de Janeiro do século XIX.
Na sociedade, sempre há lugar para todos, desde que caibam em condições de vida miseráveis e sujeitem-se à exploração constante. "O Cortiço" é um lembrete irônico de que, apesar do progresso urbano, ainda encontramos desigualdade e exploração, onde a luta pela sobrevivência ecoa em meio às construções modernas. Nos faz refletir que, mesmo com todo o avanço tecnológico e social, ainda existem lugares que lembram a vida nos cortiços, onde a desigualdade e a falta de oportunidades persistem.
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booksdalaus 28/02/2024

O cortiço
Um dos mais importantes romances brasileiros do século 19, O cortiço expõe a formação de uma elite burguesa por meio de personagens marcantes. A edição da Antofágica conta artes inéditas da artista Kika Carvalho, apresentação de Alê Garcia e posfácios Luiz Antonio Simas, José Falero e Sílvio Oliveira.

Depois de vir para Brasil com o intuito de enriquecer e ascender socialmente, o português João Romão assume a propriedade de um cortiço no Rio de Janeiro, um ambiente inóspito com ar úmido, quente e solo lodoso. Além do conjunto de moradias, ele também é dono de uma pedreira e uma venda, e todo o seu plano enriquecimento passa pela exploração do trabalho e do consumo dos moradores do cortiço.

Uma das obras mais conhecidas da literatura nacional, O cortiço se mostra também como uma grande crítica à formação da burguesia no Brasil. Com personagens fortes e muito bem construídos, Aluísio Azevedo mostra uma realidade de formação de riqueza com base em golpes e exploração do trabalho de mão de uma obra pobre, que se sujeitava ao trabalho em troca de uma moradia insalubre ? retrato longe de ser superado no Brasil de hoje.

Esta edição da Antofágica conta com pinturas inéditas de Kika Carvalho, artista indicada ao Prêmio PIPA em 2021. A apresentação é feita pelo escritor Alê Garcia, e assinam os posfácios o historiador Luiz Antonio Simas, o escritor José Falero e Sílvio Roberto Oliveira, doutor em Letras e professor titular da Universidade do Estado da Bahia.
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vivic.png 27/02/2024

Ermões e ermanas, que paulada que foi esse livro viu. levei um tempo pra acostumar com o estilo de escrita mas ai papai
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marielensantanna 25/02/2024

Resenha O Cortiço
Excelente livro! traz a reflexão de como o povo brasileiro era visto como rebaixados pelos português e mais ainda as pessoas negras.
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Bianca 25/02/2024

Tava me divertindo horrores com as fofocas saborosas desse livro ate chegar o final e me dar um soco no estomago e uma certa crise existencial
Eduarda1728 26/02/2024minha estante
Eita! Fiquei curiosa ?




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marcelinho 24/02/2024

Dei altas risadas lendo esse clássico. As figuras que moravam no cortiço (e nos arredores também) representavam o Brasil, segundo Aluísio Azevedo. São várias tramas que acontecem com os moderadores. Muito bom mesmo.

Porém, Aluísio Azevedo tem uma visão medonha sobre o brasileiro. Para ele, o brasileiro era um bicho preguiçoso, enrolão e só sabe viver na vadiagem (capoeira e danças). Ele narra a história de alguns portugueses que, ao chegarem no Brasil, se abrasileiraram, ou seja, ficaram vagabundos.
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camillafetter 23/02/2024

Típica representação brasileira
Resumo da obra
"O Cortiço", obra magistral de Aluísio Azevedo publicada em 1890, é um romance naturalista que retrata de maneira vívida a vida nos cortiços do Rio de Janeiro do século XIX. Através de personagens como João Romão e Rita Baiana, o autor mergulha nas complexidades das relações humanas, explorando temas como ambição, desejo, inveja e luta de classes.

Azevedo utiliza uma prosa crua e realista para descrever a sordidez e a decadência moral do ambiente do cortiço, ao mesmo tempo em que oferece um retrato sensível e empático dos personagens que habitam esse universo marginalizado. "O Cortiço" é uma obra essencial da literatura brasileira, que permanece relevante pela sua capacidade de explorar as contradições e dilemas da sociedade brasileira.

Resumo de vida do autor
Aluísio Azevedo foi um renomado escritor brasileiro do século XIX, nascido em 1857. Reconhecido por suas obras realistas, ele abordava questões sociais e políticas do Brasil da época. Seu romance mais famoso, "O Mulato", publicado em 1881, trouxe à tona discussões sobre o racismo e as relações inter-raciais no país, destacando-se como uma das primeiras obras a enfrentar essa temática de forma direta na literatura brasileira.

Aluísio Azevedo também foi um crítico de arte e um importante nome do Naturalismo no Brasil. Ele foi influenciado por escritores europeus como Émile Zola e Gustave Flaubert, e suas obras muitas vezes refletiam a influência desses movimentos literários. Seu compromisso com a representação fiel da realidade e sua habilidade em retratar a sociedade brasileira de sua época garantiram-lhe um lugar de destaque na história da literatura nacional.

Análise crítica da obra
O Cortiço possui a típica complexidade de obras da sua época, detalhista e cansativa em vários momentos que, por essa característica, faz com que a leitura seja pesada em diversos momentos. A curiosidade pelo desenrolar das picuinhas entre os personagens é o que desperta o interesse pela leitura.
A grandeza de detalhes faz com que a obra seja bem estruturada quanto a cenários e personagens, que em sua maioria são muito característicos e temperamentais.
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jubs05 22/02/2024

Amei
Tinha um certo preconceito com obras clássicas da literatura brasileira mas ao ler O cortiço, me senti envolvida na história e com os personagens!
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Mareufq 22/02/2024

?Confio nos meus dentes, e esses mesmo me mordem a língua.?
?E, naquela terra encharcada e fumegante, naquela umidade quente e lodosa, começou a minhocar, a esfervilhar, a crescer, um mundo, uma coisa viva uma geração, que parecia brotar espontânea, ali mesmo, daquele lameiro, e multiplicar-se como larvas no esterco.?

?Eram cinco horas da manhã e o cortiço acordava, abrindo, não os olhos, mas a sua infinidade de portas e janelas alinhadas.?

?A cabocla disse-lhe que se banhasse todos os dias e desse a beber ao seu homem, no café pela manhã, algumas gotas de águas de lavagem; e, se no fim de algum tempo, este regime não produzisse o desejado efeito, então cortasse um pouco dos cabelos do corpo, torrasse-os até os reduzir a pó e lhos ministrasse depois na comida.?

?Também cantou. E cada verso que vinha da sua boca de mulata era um arrulhar choroso de pomba no cio. E o Firmo, bêbedo de volúpia, enroscava-se todo ao violão; e o violão e ele gemiam com o mesmo gosto, grunhindo, ganindo, miando, com todas as vozes de bichos sensuais, num desespero de luxúria que penetrava até ao tutano com línguas finíssimas de cobra.?

?E devorava-a de beijos violentos, repetidos, quentes, que sufocavam a menina, enchendo-a de espanto e de um instintivo temor, cuja origem a pobrezinha, na sua simplicidade, não podia saber qual era. (?) Leonie fingia prestar-lhe atenção e nada mais fazia do que afagar-lhe a cintura, as coxas e o colo. Depois, como que distraidamente, começou a desabotoar-lhe o corpinho do vestido?.

?Não era a inteligência nem a razão o que lhe apontava o perigo, mas o instinto, o faro sutil e desconfiado de toda fêmea pelas outras, quando sente seu ninho exposto?.
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Pedro Henrique 22/02/2024

O livro começa e termina de uma forma muito inteligente, cíclica até, mas o melhor dele, ao meu ver, não foi o começo e nem o final, que são muito bons, mas sim os personagens, todos eles são muito bem aprofundados, mesmo sendo muitos personagens, Aluízio de Azevedo consegue dar uma certa complexidade à todos os moradores do Cortiço, ou pelo menos à maioria, cada um com os seus vícios e virtudes, mas todos fazendo parte de um corpo que não se altera: O Cortiço.
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Livinha 21/02/2024

"O Cortiço" é um clássico da literatura brasileira escrito por Aluísio Azevedo e publicado em 1890. O livro retrata de forma realista e crua a vida em um cortiço no Rio de Janeiro do século XIX, explorando as relações sociais, as injustiças, as paixões e os conflitos que permeiam a vida dos moradores do local.

A história é sobre o cortiço de São Romão, um ambiente caótico e agitado onde diversas famílias e personagens de diferentes origens convivem em condições precárias. Através de uma narrativa envolvente e detalhada, Aluísio Azevedo descreve a rotina dos moradores, suas lutas diárias, seus dramas pessoais e suas relações complexas.

O autor cria um retrato vívido e realista da sociedade da época, abordando temas como a exploração dos trabalhadores, a marginalização dos mais pobres, a exploração sexual, a corrupção e a violência. Além disso, Aluísio Azevedo também explora questões como a ascensão social, a busca por poder e a luta pela sobrevivência em um ambiente hostil e desigual.

"O Cortiço" é uma obra-prima da literatura brasileira que mergulha nas profundezas da condição humana e da sociedade, revelando as contradições, os conflitos e as injustiças que marcam a vida dos mais vulneráveis. Uma leitura essencial para quem deseja compreender melhor a história e as complexidades da sociedade brasileira, bem como para os apreciadores de uma história intensa, realista e emocionante.
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jtreze 19/02/2024

Brutal e cru, como a escola literária a qual pertence pede que seja, ?O cortiço? é um retrato da formação do Brasil.
Situado no período colonial, somos transportados a um momento em que o determinismo espalhou suas raízes para além das ciências, influenciando a literatura.
Sendo base para a obra de Aluísio Azevedo, é o determinismo que guia o autor na criação de personagens estereotipadas, carentes de virtudes e construídas sobre uma visão abertamente racista.
O livro funciona como a fotografia de um movimento filosófico há muito rechaçado, mas possui um valor histórico grandioso, sendo com razão um dos grandes clássicos da literatura nacional.
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Hellen257 18/02/2024

Mais de um século depois, e a história continua sendo a mesma. Obrigada luizinho, por retratar tão bem os fatos narrados e as questões sociais da época. ??



Ps: A pobi da Piedade e da Bertoleza. ?
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