O Cortiço

O Cortiço Aluísio Azevedo




Resenhas - O Cortiço


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lili.png 09/12/2023

Uma grande fofoca.
É possível entender o porquê da obra ser um clássico e um livro atemporal. Dentro da história são tratados diversos temas que até hoje são discutidos (Desigualdade social, Racismo) hoje no Brasil.

Um aspecto do livro que me incomodou muito foi a banalização de assuntos sérios. Houveram abusos, assassinatos, suicídio e eles foram tratados como algo normal.. isso não foi algo muito agradável de ler. A falta de constância de narração é algo que atrapalha também, em um momento estamos lendo algo de um personagem X e depois do nada troca o personagem foco.. isso me atrapalhou durante a leitura.

O Cortiço é uma leitura interessante pois tem vários acontecimentos durante a história, é legal ler a mudança dos personagens ao longo dos acontecimentos.. Enfim, não é um livro Ótimo mas não é Péssimo também.
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J3ssterr 07/12/2023

É definitivamente algo...
Assim, pegar um livro mais antigo pra ler quando não se tem o costume é sempre meio esquisito.

O desenvolvimento dos personagens é interessante de ler (além de que o livro todo parece uma grande fofoca).

Consigo entender porquê é um livro importante na história da literatura brasileira, pois é realmente inovador. Mas ainda não consigo ignorar o desconforto que tive em alguns momentos da leitura (muuitos temas sensíveis são tratados de maneira banal, mas acredito que esse choque seja intencional)

Enfim, não diria que recomendo, porque definitivamente não é meu estilo, mas ta aí
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i.pessoa 07/12/2023

Impossível esquecer esse livro depois de lido uma vez. O cortiço enquanto organismo vivo é, pra mim, uma das maiores alegorias do naturalismo brasileiro e da decadência urbana.
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Monique.Machado 06/12/2023

O livro desvela um retrato sombrio e implacável da sociedade carioca do século XIX, imersa em um ambiente degradado e caótico.

Nessa obra do naturalismo brasileiro, as páginas se desdobram revelando um cortiço decadente como palco principal, onde as misérias humanas se entrelaçam em uma dança desesperançada.

Azevedo, fiel ao determinismo naturalista, não poupa o leitor de testemunhar os aspectos mais cruéis da condição humana, expondo personagens imersos em um mar de paixões brutais, instintos primitivos e lutas desesperadas pela sobrevivência.

A narrativa, permeada por uma linguagem intensa, transporta o leitor para um cenário claustrofóbico, onde a miséria, a exploração e a desigualdade social caminham de mãos dadas.

Ao abordar temas como a exploração laboral, a segregação racial e as nuances da corrupção, "O Cortiço" não se propõe a confortar, mas a confrontar o leitor com as dolorosas realidades que afligem seus personagens.

A descrição minuciosa do ambiente urbano deteriorado e dos destinos trágicos que aguardam seus habitantes compõe uma sinfonia melancólica, mergulhando o leitor em um abismo de desespero e desencanto.

Neste romance, a esperança é um bem escasso, eclipsado pelo sombrio panorama social que se desdobra página após página.

Assim, ao adentrar nas páginas de somos convidados não a um refúgio literário, mas a um confronto incisivo com as sombras que permeiam a condição humana e os abismos sociais que persistem ao longo do tempo.
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Livs 05/12/2023

Absurdamente fácil de ler, muito muito muitooooo fácil, passa muito rápido e você nem sente. Tem muitas cenas sexuais e até uma de abuso extremamente detalhada, então provavelmente não vai agradar muitos, mas retrata super bem a realidade da época e as propostas artístico literárias
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Dd/Ju 05/12/2023

É marca do Aluísio sempre terminar com a hipocrisia
Fiz um estudo detalhado desse livro e posso dizer que ele é uma marco muito interessante. A começar pelo Aluísio que nasce em meio a vida escandalosa de seus pais, o que ajuda desenrolar suas repudias aos costumes da época, e tudo isso está ali dentro do cortiço.
Devido a escola literária do Naturalismo é incrível como aquilo é construído. O Aluísio trás à tona as piores facetas dos seres humanos, mas também as mais verdadeiras. A ambição, raiva, paixões avassaladoras, desespero, ódio, vingança, entre outras questões são agonizantes.
Queria ressaltar a perfeição que são as personagens femininas, principalmente a icônica Rita Baiana, mas também outras que mesmo numa situação que lhe confere tamanha "ignorância" pelas coisas, ainda assim elas enxergam a si mesmas e buscam seu valor. Não se dão de graça para aquilo que não as satisfaz, não se prendem aos costumes da época e não aceitam a submissão e imposição de certas coisas.
Juntando tudo isso, ainda é incrível como ele descreve os seres humanos no seu estado mais primitivo e torna civilizado o próprio cortiço, que respira, que abre os olhos, que se torna-se mais sábio, moderno, e todas aquelas pessoas são como os piolhos da cabeça daquele lugar que o transformam gradativamente e são transformados por eles.
Nós terminamos querendo tudo bem explicadinho, querendo saber como é o fim disso tudo, porém o Aluísio é carrasco nessa parte e corta a narrativa logo depois que tudo de pior acontece, e o fim torna-se mais que trágico.
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jhulica 04/12/2023

Triste e trágico.
O cortiço é um dos livros mais pesados que eu já li, por essa sua característica forte de expor explicitamente a realidade de pessoas pobres no contexto da época (e infelizmente essa realidade permanece).
O autor nos leva a conhecer os habitantes do cortiço e suas rotinas num fluxo tão rápido que eu passei horas lendo sem ver o tempo passar, mas confesso que as vezes fiquei meio confusa pela quantidade de personagens (porém isso não atrapalhou minha leitura).
São tantos fatores sociais abordados nesse livro que se torna um livro obrigatório SIM para todos.
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Isac.FeijAo 04/12/2023

Final amargo
É muito interessante ver como a sociedade Carioca mudou em diversos aspectos, pelo menos esteticamente, mas o cerne das questões de desigualdade social se mantém o mesmo...
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alexdiangelo 03/12/2023

Li para um trabalho de escola e, eu esperava menos, foi um livro okay.
Não gosto de livros com finais amplos e abertos, mas também não fiquei infeliz com a conclusão (quer dizer, fiquei, pq todo mundo que prestava se ferrou, mas como eu já sabia disso antes...).
Não recomendaria pra ler por livre e espontânea vontade, mas também não foi uma chatice, conseguiu me cativar um pouco. Li em apenas uma semana e poderia ter sido em menos tempo se tivesse mais tempo livre.
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spoiler visualizar
Thiago.Calvet 03/12/2023minha estante
João Romão! nunca esqueci esse personagem.




Mari 03/12/2023

Sorriu. E naquele sorriso já havia garras.
Comecei a ler o livro saindo totalmente do meu habitual, pois era um trabalho da escola, porém me surpreendi muito.
A leitura pode ser um pouco cansativa, mas cada personagem carrega uma história tão interessante que isso acaba ficando de lado.
Realmente recomendo, principalmente para quem quer começar a ler um clássico brasileiro.
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Vinicius.Anklam 02/12/2023

O ritmo é extremamente lento, é um livro que se não ler em dois dias não termina nunca mais. Enfim, só li pois ele acaba caindo bastante em vestibulares e provas.
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Andressa1338 02/12/2023

Entendo a relevância da obra mas não me impactou. O ponto alto é a reflexão que, infelizmente, o Brasil não mudou tanto assim.
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Salim 01/12/2023

Local como personagem
Mais uma releitura, também adaptada por Selma Rutzen.

O cortiço, mais que apenas um ambiente onde se passa a trama, constitui-se praticamente no principal personagem desse clássico nacional.

Muito bom!
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letAcia1172 30/11/2023

Brasil: um país inviável
Aluísio Azevedo narra, em O cortiço, a história de um povo, de um país que não deu certo. É predominante, no enredo, uma visão extremamente pessimista da sociedade brasileira, dá pra ver que ele levou essa questão ao máximo. A narrativa conta a história de acumulação/ascensão social de João Romão - imigrante português que se torna proprietário. Entre suas propriedades, está o cortiço, e neste, desdobram-se as vidas de seus habitantes. O que percebi, no decorrer da minha leitura, foi a degradação generalizada dos personagens. Não existe solução para nenhum, todos estão afundados na própria mediocridade, todos são tratados de igual para igual - em um nivelamento por baixo. O próprio vocabulário utilizado pelo autor sugere essa impressão, seus recursos estilisticos e descritivos denotam repugnância, desagrado com aquilo que está sendo narrado, e, muitas vezes, os personagens são equiparados com animais. No entanto, contraditoriamente, junto desse pessimismo, é notório o fascínio do narrador nas descrições dos espaços e da vida no cortiço. Mas, apesar dessa dubiedade existir no narrador, o que predomina de fato na obra é o enfoque dado ao aspecto degradante da sociedade. Como construir uma nação em meio a esse "desvio do modelo ideal de civilização"?
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