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Resenhas - O Futuro Da Humanidade
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Danilo 24/07/2012
Há quem critique muito livros de autoajuda, e devo confessar que fui com esse pré-conceito iniciar a leitura desta obra de Augusto Cury.
O futuro da humanidade não é um livro de grande valor literário, de escrita magistral e admirável, muito menos uma obra-prima da literatura de língua portuguesa. No entanto, seu ponto forte é conseguir trabalhar dentro do leitor, pelos menos naqueles com maior receptividade, um exercício humanístico, um olhar atento à realidade e, mais importante, uma autoanálise apurada. Há de se convir, por vezes, a linguagem é demasiada simplória, cheia de clichês e repetidamente metafórica de até mesmo incomodar e deixar transparecer um estilo de escrita singelo demais. Contudo, tendo em vista a finalidade do livro que é ser acessível a um número maior possível de leitores, até quem sabe, com o propósito de propiciar uma reeducação de sensibilidade que desperte maior respeito e fraternidade entre as pessoas, é compreensível a necessidade de uma linguagem e um estilo de escrita mais abrangentes. Muitas críticas escuto a respeito do autor e de sua obra, mas após uma leitura que agradou e conseguiu - tal como tarefa de qualquer livro - despertar em mim, enquanto leitor, uma reflexão válida e positiva, recomendo este como um bom livro, muito embora talvez, apenas para aqueles que estejam interessados numa mensagem de vida, exageradamente utópica, quem sabe até piegas, mas não menos verdadeira e necessária.
Há quem critique muito livros de autoajuda, e devo confessar que fui com esse pré-conceito iniciar a leitura desta obra de Augusto Cury.
O futuro da humanidade não é um livro de grande valor literário, de escrita magistral e admirável, muito menos uma obra-prima da literatura de língua portuguesa. No entanto, seu ponto forte é conseguir trabalhar dentro do leitor, pelos menos naqueles com maior receptividade, um exercício humanístico, um olhar atento à realidade e, mais importante, uma autoanálise apurada. Há de se convir, por vezes, a linguagem é demasiada simplória, cheia de clichês e repetidamente metafórica de até mesmo incomodar e deixar transparecer um estilo de escrita singelo demais. Contudo, tendo em vista a finalidade do livro que é ser acessível a um número maior possível de leitores, até quem sabe, com o propósito de propiciar uma reeducação de sensibilidade que desperte maior respeito e fraternidade entre as pessoas, é compreensível a necessidade de uma linguagem e um estilo de escrita mais abrangentes. Muitas críticas escuto a respeito do autor e de sua obra, mas após uma leitura que agradou e conseguiu - tal como tarefa de qualquer livro - despertar em mim, enquanto leitor, uma reflexão válida e positiva, recomendo este como um bom livro, muito embora talvez, apenas para aqueles que estejam interessados numa mensagem de vida, exageradamente utópica, quem sabe até piegas, mas não menos verdadeira e necessária.
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Aline Stechitti 08/12/2012minha estante
Esse é um dos mais chatos dele, há livros mto melhores, impressionantes do Augusto Cury, como "12 semanas p mudar uma vida"...
Esse é um dos mais chatos dele, há livros mto melhores, impressionantes do Augusto Cury, como "12 semanas p mudar uma vida"...
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Raquel 25/06/2012
O futuro da humanidade: aprender a se re-construir continuamente...
Como psicóloga, preciso tirar o chapéu para esse livro! No meio acadêmico ouvimos falar tão mal de livros de auto-ajuda... e confesso que quando comecei a lê-lo era esse o meu pré-conceito do livro! De fato, é um livro capaz de ajudar muitas pessoas pois toca profundamente em questões existenciais do ser humano, mas não é um livro que nos dá receitas sobre "comos" (como ser feliz, como superar desafios, como ser líder de sua própria vida). Ele apenas escancara as necessidades humanas e mostra como a vida é um eterno re-aprender, re-construir...
Aprendi a encontrar uma enorme riqueza dentro daqueles que sofrem. Nunca mais me relacionarei com mendigos da mesma forma e me espelharei na capacidade crítica que Marco Polo desenvolveu!
PONTOS MAIS IMPORTANTES:
Ferramenta importantíssima: A ARTE DA DÚVIDA
"O medo pode ser um excelente mestre. Tira reis do seu trono e ensina-os a ser o que sempre foram: apenas frágeis seres humanos".
Todos temos uma criança dentro de nós, que olha para a vida com deslumbramento e desejo de conhecer, experimentar!
Princípio da co-responsabilidade inevitável:
A sociedade está doente em vários aspectos, mas é impossível haver dois sistemas distintos pois as pessoas jamais são completamente separadas umas das outras. Todos somos influenciados uns pelos outros. Mínimos comportamentos podem interferir em grandes reações na história.
"Não existe suicídio!" As pessoas depressivas não desistem de viver... Ao contrário, tem sede e fome de vida. Toda pessoa que pensa em se matar não leva em consideração a consciência do nada existencial. Seu pensamento é uma reação, não para eliminar a vida, mas para decepar sua dor. A tentativa de suicídio, portanto, revela não o desejo de morrer, mas uma fome desesperada de viver!
O futuro da humanidade: aprender a se re-construir continuamente...
Como psicóloga, preciso tirar o chapéu para esse livro! No meio acadêmico ouvimos falar tão mal de livros de auto-ajuda... e confesso que quando comecei a lê-lo era esse o meu pré-conceito do livro! De fato, é um livro capaz de ajudar muitas pessoas pois toca profundamente em questões existenciais do ser humano, mas não é um livro que nos dá receitas sobre "comos" (como ser feliz, como superar desafios, como ser líder de sua própria vida). Ele apenas escancara as necessidades humanas e mostra como a vida é um eterno re-aprender, re-construir...
Aprendi a encontrar uma enorme riqueza dentro daqueles que sofrem. Nunca mais me relacionarei com mendigos da mesma forma e me espelharei na capacidade crítica que Marco Polo desenvolveu!
PONTOS MAIS IMPORTANTES:
Ferramenta importantíssima: A ARTE DA DÚVIDA
"O medo pode ser um excelente mestre. Tira reis do seu trono e ensina-os a ser o que sempre foram: apenas frágeis seres humanos".
Todos temos uma criança dentro de nós, que olha para a vida com deslumbramento e desejo de conhecer, experimentar!
Princípio da co-responsabilidade inevitável:
A sociedade está doente em vários aspectos, mas é impossível haver dois sistemas distintos pois as pessoas jamais são completamente separadas umas das outras. Todos somos influenciados uns pelos outros. Mínimos comportamentos podem interferir em grandes reações na história.
"Não existe suicídio!" As pessoas depressivas não desistem de viver... Ao contrário, tem sede e fome de vida. Toda pessoa que pensa em se matar não leva em consideração a consciência do nada existencial. Seu pensamento é uma reação, não para eliminar a vida, mas para decepar sua dor. A tentativa de suicídio, portanto, revela não o desejo de morrer, mas uma fome desesperada de viver!
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Beatriz 23/06/2012
O Futuro da Humanidade
Marco Polo...um homem em busca de ajudar o próximo, sem limites e sempre com boas intenções descobre a histórias de pessoas ditas como "lixo da sociedade". Forma-se em psiquiatria e mostra em todos os lugares que se encontra o quanto a vida é bela e como podemos sozinhos sanar grande parte dos nossos problemas psicológicos e/ou psiquiátricos, sem tanta intervenção de medicamentos. Um amante da natureza, um ser especialmente especial. Particularmente amo ler os livros de Augusto Cury, me levam ao extremo, me deixa leve como uma pluma, fico feliz, às vezes choros ou até mesmo dou crises de risos. Sempre histórias dentro das mesmas linhas de raciocínio, mas que fazem bem a qualquer estrela no palco da vida.
O Futuro da Humanidade
Marco Polo...um homem em busca de ajudar o próximo, sem limites e sempre com boas intenções descobre a histórias de pessoas ditas como "lixo da sociedade". Forma-se em psiquiatria e mostra em todos os lugares que se encontra o quanto a vida é bela e como podemos sozinhos sanar grande parte dos nossos problemas psicológicos e/ou psiquiátricos, sem tanta intervenção de medicamentos. Um amante da natureza, um ser especialmente especial. Particularmente amo ler os livros de Augusto Cury, me levam ao extremo, me deixa leve como uma pluma, fico feliz, às vezes choros ou até mesmo dou crises de risos. Sempre histórias dentro das mesmas linhas de raciocínio, mas que fazem bem a qualquer estrela no palco da vida.
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Elissandro 18/06/2012
O FUTURO DA HUMANIDADE - AUGUSTO CURY
O Futuro da Humanidade mostra a trajetória do jovem Marco Polo, um estudante de medicina que ao entrar na faculdade cheio de sonhos e expectativas, fica chocado ao se deparar, em sua primeira aula de anatomia, com a triste cena de corpos sem identificação, estendidos sobre o mármore branco.
O calouro do curso de medicina não consegue aceitar a frieza com que os professores se referem aos corpos, dizendo que ali a identidade não importa, que aqueles corpos não têm nome, são mendigos encontrados mortos na rua sem identidade. Revoltado com a situação, Marco Pólo sai à procura de informações sobre esses personagens aparentemente sem passado, e nessa jornada encontra o excêntrico Falcão, um mendigo que conhece a fundo a mente humana. Apesar da difícil situação em que vive, com seus sonhos frustrados, futuro desfeito e esperanças perdidas, Falcão recupera a sua alegria inata ao conviver com o jovem sonhador.
Surge uma amizade entre os dois personagens, a identidade de um dos corpos mutilados nas aulas de anatomia é revelada por Falcão como um ilustre cientista médico que num acidente havia perdido toda a família e a partir daí tinha deixado sua carreira e se tornado um mendigo que terminou morrendo no anonimato. A revelação cai com uma bomba na faculdade onde o atual professor só então percebe a semelhança dos traços do corpo inerte com o antigo fundador daquela universidade...
Vale a pena ler este livro, uma história emocionante e revigorante para alma, um exemplo de humildade e solidariedade. Em cena um encontro envolvente de um jovem e promissor estudante de medicina e um mendigo que mais tarde se revela um grande pensador e filósofo, este romance mostra as mazelas e belezas de nosso cotidiano.
O FUTURO DA HUMANIDADE - AUGUSTO CURY
O Futuro da Humanidade mostra a trajetória do jovem Marco Polo, um estudante de medicina que ao entrar na faculdade cheio de sonhos e expectativas, fica chocado ao se deparar, em sua primeira aula de anatomia, com a triste cena de corpos sem identificação, estendidos sobre o mármore branco.
O calouro do curso de medicina não consegue aceitar a frieza com que os professores se referem aos corpos, dizendo que ali a identidade não importa, que aqueles corpos não têm nome, são mendigos encontrados mortos na rua sem identidade. Revoltado com a situação, Marco Pólo sai à procura de informações sobre esses personagens aparentemente sem passado, e nessa jornada encontra o excêntrico Falcão, um mendigo que conhece a fundo a mente humana. Apesar da difícil situação em que vive, com seus sonhos frustrados, futuro desfeito e esperanças perdidas, Falcão recupera a sua alegria inata ao conviver com o jovem sonhador.
Surge uma amizade entre os dois personagens, a identidade de um dos corpos mutilados nas aulas de anatomia é revelada por Falcão como um ilustre cientista médico que num acidente havia perdido toda a família e a partir daí tinha deixado sua carreira e se tornado um mendigo que terminou morrendo no anonimato. A revelação cai com uma bomba na faculdade onde o atual professor só então percebe a semelhança dos traços do corpo inerte com o antigo fundador daquela universidade...
Vale a pena ler este livro, uma história emocionante e revigorante para alma, um exemplo de humildade e solidariedade. Em cena um encontro envolvente de um jovem e promissor estudante de medicina e um mendigo que mais tarde se revela um grande pensador e filósofo, este romance mostra as mazelas e belezas de nosso cotidiano.
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isa 08/06/2012
O Futuro da Humanidade
http://psicosmica.blogspot.com.br/2012/06/o-futuro-da-humanidade.html
“O Futuro da Humanidade” foi o primeiro romance do psiquiatra Augusto Cury, onde o autor expõe várias de suas teorias, sobre a psiquiatria e a pedagogia através dos personagens. O livro conta a história de Marco Polo, um jovem estudante de medicina, cheio de sonhos e expectativas, que foge aos padrões. Não é a toa que tem o nome de um aventureiro navegador veneziano do século XIII, em quem seu pai se inspirou para escolher seu nome.
Ao entrar na faculdade de medicina, Marco Polo se choca com a realidade dura e fria encontrada na sua primeira aula de anatomia, onde encontra a triste cena de corpos sem identificação, produzindo um abalo emocional repentino e incontrolável. Ousado e brilhante, Marco Polo questiona sobre a identidade dos cadáveres, e se depara com a frieza com que os professores se referem aos corpos, tratando-os como seres sem identidade, seriam apenas mendigos encontrados mortos na rua, esquecidos e que ninguém sentiu falta, somente corpos sem nome, miseráveis na sociedade. Porém, Marco Polo não aceita essa situação, e sai buscando informações sobre a vida desses mendigos aparentemente sem passado. É aí onde ele vai encontrar o mendigo Falcão, que para sua surpresa, era muito sábio, conhecia a fundo a mente humana, e apesar da difícil situação em que vivia, matinha sua alegria.
Junto de Falcão, que se tornará seu grande amigo, Marco Polo se depara também com um mundo de sonhos frustrados e esperanças perdidas. No decorrer da história, os dois debatem temas sobre a essência humana, o poder da psique, a destruição das emoções, a "ditadura da hipótese" e o sistema social doentio em que vivemos. Através de Falcão abrindo os olhos de Marco Polo, Augusto Cury abre nossos olhos para refletir, filosofar e repensar problemas de nossa sociedade.
Marco Polo revela então, em uma das aulas de anatomia, que um dos corpos que estavam ali, era de um ilustre cientista médico que havia perdido toda sua família num acidente, e após essa tragédia, teria abandonado sua carreira e se tornado um mendigo que acabou morrendo no anonimato. A revelação cai como uma bomba para o atual professor, que desprezava os cadáveres, quando se da conta do que está acontecendo. Nesse momento, Marco Polo faz todos perceberem que por trás de qualquer pessoa há uma grande história, que por trás de um mendigo, pode haver um grande pensador e que por trás de um ser humano que tem problemas psicológicos há uma pessoa maravilhosa que necessita de carinho e de acreditar em si mesma.
Estimulado por Falcão, Marco Polo se torna um grande psiquiatra e um verdadeiro aventureiro. Mas apesar de fazer muitos amigos por onde passa, ele não agrada a todos, por seu jeito diferente e por não concordar com a abordagem clássica da psiquiatria e com os paradigmas da medicina. Ele então desafia vários profissionais de renome internacional, trazendo a proposta de que pacientes com problemas psiquiátricos merecem mais atenção, respeito e dedicação em seus tratamentos, e não apenas remédios. Critica a indústria do preconceito e o sistema social, que marginaliza o ser humano. Através dos diálogos, e de argumentos muito pertinentes, ele causa uma verdadeira revolução nas mentes e nos corações das pessoas com quem convive, e de quem lê o livro. Ele nos ensina o porquê de amar ao próximo e respeitá-lo, baseando-se em teses da própria filosofia.
O "princípio da corresponsabilidade inevitável" é apresentado com argumentos excelentes, fazendo-nos refletir. Há ainda discussões sobre Deus, sobre a soberba e arrogância dos poderosos, depressões, sofrimentos psíquicos dos seres humanos, relação familiar, entre outros. Além de severas críticas a indústria farmacêutica, constatando a exploração do capitalismo nessa área, mostrando como a medicina foi contagiada pelas leis de mercado, com ótimos questionamentos como “Porque a indústria farmacêutica não investe na prevenção de doenças?”.
Marco Polo nos ensina filosofia, psicologia e psiquiatria, colocando o paciente em primeiro lugar, entendo a subjetividade, a grandeza e a individualidade de cada ser humano, trazendo para o eterno embate “Psiquiatria vs Psicologia”, a proposta de uma psiquiatria mais humana e menos separada da psicologia. Com suas intervenções, ele desejava treinar os médicos a ouvir com o coração e entenderem que tratavam de doentes e não de doenças, de seres humanos e não de órgãos.
O livro desafia alguns paradigmas atuais e teorias médicas-psiquiátricas, e mostra uma grande compreensão dos sentimentos, mostrando a história de esperança e luta contra as injustiças, desse jovem corajoso, dotado de imensa paixão pela vida e pelas pessoas que é Marco Polo, um verdadeiro “Poeta da Vida”, um homem disposto a correr todos os riscos em nome daquilo que ama e acredita. Através de uma linguagem muito clara, Augusto Cury conseguiu fazer um romance envolvente e ao mesmo tempo passar sua mensagem sobre temas que valem a pena serem pensados. Ele nos introduz a conceitos de psicologia de forma simples e nos faz refletir sobre o rumo que a sociedade está tomando.
Sem dúvidas, é uma leitura de extremo valor para estudantes de psicologia e principalmente de cursos de saúde, por ser um livro que reacende em nós a vontade de mudar, de renascer, de recuperar os sentimentos de humanidade e solidariedade tão esquecidos e desvalorizados nos dias de hoje. Faz lembrar que devemos ser mais humanos e menos técnicos, de que devemos experimentar a felicidade e não só o sucesso profissional, que devemos aprender a ouvir e entender, além de medicar.
“Devemos aprender a viver e não sermos só expectadores no palco de nossas vidas, e assim, ajudar aos outros.” Marco Polo é um exemplo de coragem, de imensa paixão pela vida e pelas pessoas, uma verdadeira inspiração. Devemos nos lembrar do Principio da Corresponsabilidade: “Todos são responsáveis por tudo o que acontece no mundo e, portanto, pelo futuro da humanidade”.
O Futuro da Humanidade
http://psicosmica.blogspot.com.br/2012/06/o-futuro-da-humanidade.html
“O Futuro da Humanidade” foi o primeiro romance do psiquiatra Augusto Cury, onde o autor expõe várias de suas teorias, sobre a psiquiatria e a pedagogia através dos personagens. O livro conta a história de Marco Polo, um jovem estudante de medicina, cheio de sonhos e expectativas, que foge aos padrões. Não é a toa que tem o nome de um aventureiro navegador veneziano do século XIII, em quem seu pai se inspirou para escolher seu nome.
Ao entrar na faculdade de medicina, Marco Polo se choca com a realidade dura e fria encontrada na sua primeira aula de anatomia, onde encontra a triste cena de corpos sem identificação, produzindo um abalo emocional repentino e incontrolável. Ousado e brilhante, Marco Polo questiona sobre a identidade dos cadáveres, e se depara com a frieza com que os professores se referem aos corpos, tratando-os como seres sem identidade, seriam apenas mendigos encontrados mortos na rua, esquecidos e que ninguém sentiu falta, somente corpos sem nome, miseráveis na sociedade. Porém, Marco Polo não aceita essa situação, e sai buscando informações sobre a vida desses mendigos aparentemente sem passado. É aí onde ele vai encontrar o mendigo Falcão, que para sua surpresa, era muito sábio, conhecia a fundo a mente humana, e apesar da difícil situação em que vivia, matinha sua alegria.
Junto de Falcão, que se tornará seu grande amigo, Marco Polo se depara também com um mundo de sonhos frustrados e esperanças perdidas. No decorrer da história, os dois debatem temas sobre a essência humana, o poder da psique, a destruição das emoções, a "ditadura da hipótese" e o sistema social doentio em que vivemos. Através de Falcão abrindo os olhos de Marco Polo, Augusto Cury abre nossos olhos para refletir, filosofar e repensar problemas de nossa sociedade.
Marco Polo revela então, em uma das aulas de anatomia, que um dos corpos que estavam ali, era de um ilustre cientista médico que havia perdido toda sua família num acidente, e após essa tragédia, teria abandonado sua carreira e se tornado um mendigo que acabou morrendo no anonimato. A revelação cai como uma bomba para o atual professor, que desprezava os cadáveres, quando se da conta do que está acontecendo. Nesse momento, Marco Polo faz todos perceberem que por trás de qualquer pessoa há uma grande história, que por trás de um mendigo, pode haver um grande pensador e que por trás de um ser humano que tem problemas psicológicos há uma pessoa maravilhosa que necessita de carinho e de acreditar em si mesma.
Estimulado por Falcão, Marco Polo se torna um grande psiquiatra e um verdadeiro aventureiro. Mas apesar de fazer muitos amigos por onde passa, ele não agrada a todos, por seu jeito diferente e por não concordar com a abordagem clássica da psiquiatria e com os paradigmas da medicina. Ele então desafia vários profissionais de renome internacional, trazendo a proposta de que pacientes com problemas psiquiátricos merecem mais atenção, respeito e dedicação em seus tratamentos, e não apenas remédios. Critica a indústria do preconceito e o sistema social, que marginaliza o ser humano. Através dos diálogos, e de argumentos muito pertinentes, ele causa uma verdadeira revolução nas mentes e nos corações das pessoas com quem convive, e de quem lê o livro. Ele nos ensina o porquê de amar ao próximo e respeitá-lo, baseando-se em teses da própria filosofia.
O "princípio da corresponsabilidade inevitável" é apresentado com argumentos excelentes, fazendo-nos refletir. Há ainda discussões sobre Deus, sobre a soberba e arrogância dos poderosos, depressões, sofrimentos psíquicos dos seres humanos, relação familiar, entre outros. Além de severas críticas a indústria farmacêutica, constatando a exploração do capitalismo nessa área, mostrando como a medicina foi contagiada pelas leis de mercado, com ótimos questionamentos como “Porque a indústria farmacêutica não investe na prevenção de doenças?”.
Marco Polo nos ensina filosofia, psicologia e psiquiatria, colocando o paciente em primeiro lugar, entendo a subjetividade, a grandeza e a individualidade de cada ser humano, trazendo para o eterno embate “Psiquiatria vs Psicologia”, a proposta de uma psiquiatria mais humana e menos separada da psicologia. Com suas intervenções, ele desejava treinar os médicos a ouvir com o coração e entenderem que tratavam de doentes e não de doenças, de seres humanos e não de órgãos.
O livro desafia alguns paradigmas atuais e teorias médicas-psiquiátricas, e mostra uma grande compreensão dos sentimentos, mostrando a história de esperança e luta contra as injustiças, desse jovem corajoso, dotado de imensa paixão pela vida e pelas pessoas que é Marco Polo, um verdadeiro “Poeta da Vida”, um homem disposto a correr todos os riscos em nome daquilo que ama e acredita. Através de uma linguagem muito clara, Augusto Cury conseguiu fazer um romance envolvente e ao mesmo tempo passar sua mensagem sobre temas que valem a pena serem pensados. Ele nos introduz a conceitos de psicologia de forma simples e nos faz refletir sobre o rumo que a sociedade está tomando.
Sem dúvidas, é uma leitura de extremo valor para estudantes de psicologia e principalmente de cursos de saúde, por ser um livro que reacende em nós a vontade de mudar, de renascer, de recuperar os sentimentos de humanidade e solidariedade tão esquecidos e desvalorizados nos dias de hoje. Faz lembrar que devemos ser mais humanos e menos técnicos, de que devemos experimentar a felicidade e não só o sucesso profissional, que devemos aprender a ouvir e entender, além de medicar.
“Devemos aprender a viver e não sermos só expectadores no palco de nossas vidas, e assim, ajudar aos outros.” Marco Polo é um exemplo de coragem, de imensa paixão pela vida e pelas pessoas, uma verdadeira inspiração. Devemos nos lembrar do Principio da Corresponsabilidade: “Todos são responsáveis por tudo o que acontece no mundo e, portanto, pelo futuro da humanidade”.
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Rodrigo 21/05/2012
Surpreendente
Nossaa. Que surpresa!
Admito que tinha um pouco de preconceito com o autor, mas esse livre me surpreendeu.
UM livro muito bom com vários ensinamentos.
Destaco 2 frases que aprendi no livro e pretendo levar pra vida:
" O orgulho é a força dos fracos, a humildade é a força dos fortes"
" Não tenha medo da vida, tenha medo de viver. Não tenha medo de cair, tenha medo de não caminhar"
Só uma dica para os leitores, sugiro que leem com outros livros, pq apesar do livro ser muito interessante não é um livro que te prende do início ao fim e algumas vezes fica cansativo e repetitivo. Eu mesmo fui lendo umas 50 a 60 páginas por vez, combinando com outras leituras.
Fica a dica!
Abraços
Surpreendente
Nossaa. Que surpresa!
Admito que tinha um pouco de preconceito com o autor, mas esse livre me surpreendeu.
UM livro muito bom com vários ensinamentos.
Destaco 2 frases que aprendi no livro e pretendo levar pra vida:
" O orgulho é a força dos fracos, a humildade é a força dos fortes"
" Não tenha medo da vida, tenha medo de viver. Não tenha medo de cair, tenha medo de não caminhar"
Só uma dica para os leitores, sugiro que leem com outros livros, pq apesar do livro ser muito interessante não é um livro que te prende do início ao fim e algumas vezes fica cansativo e repetitivo. Eu mesmo fui lendo umas 50 a 60 páginas por vez, combinando com outras leituras.
Fica a dica!
Abraços
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Esau
20/05/2012
maravilhoso!!
livro que mostra os esteriotipos que a sociedade impõe para a convivencia "normal"... vale apena!
20/05/2012maravilhoso!!
livro que mostra os esteriotipos que a sociedade impõe para a convivencia "normal"... vale apena!
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Nessa 10/05/2012
Para quem gosta de pensar
Comprei este livro fazia algum tempo, pois tinha lido a contracapa e achei que seria interessante.
Porém, não imaginei que veria a psicologia e psiquiatria com outros olhos e, principalmente os doentes mentais.O modo como o autor conta a história nos faz perceber que qualquer um está exposto a doenças e distúrbios mentais,tentando introduzir essa simples consciência para quem sabe termos um futuro melhor.
Sem contar que dá vontade de sair abraçando árvores por aí !Recomendado
10/05/2012Para quem gosta de pensar
Comprei este livro fazia algum tempo, pois tinha lido a contracapa e achei que seria interessante.
Porém, não imaginei que veria a psicologia e psiquiatria com outros olhos e, principalmente os doentes mentais.O modo como o autor conta a história nos faz perceber que qualquer um está exposto a doenças e distúrbios mentais,tentando introduzir essa simples consciência para quem sabe termos um futuro melhor.
Sem contar que dá vontade de sair abraçando árvores por aí !Recomendado
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mthama 25/04/2012
Sobre
O livro trata da proposta de se enxergar a vida sob uma forma mais "poética", deixando de lado os interesses mundanos e materiais. O autor constrói um mundo onde o intelectualismo fanático e a obsessão por lucros reina e põem, através dos protagonistas, uma filosofia humanística para brigar contra os sistemas.
Achei bastante interessante, visto que "nosso mundo" é similar ao mundo do livro em muitos aspectos e uma maneira poética de se pensar a respeito da vida muitas vezes faz falta para todos nós.
A crítica que faço é que o livro vem a ser muito fantasioso.
Sobre
O livro trata da proposta de se enxergar a vida sob uma forma mais "poética", deixando de lado os interesses mundanos e materiais. O autor constrói um mundo onde o intelectualismo fanático e a obsessão por lucros reina e põem, através dos protagonistas, uma filosofia humanística para brigar contra os sistemas.
Achei bastante interessante, visto que "nosso mundo" é similar ao mundo do livro em muitos aspectos e uma maneira poética de se pensar a respeito da vida muitas vezes faz falta para todos nós.
A crítica que faço é que o livro vem a ser muito fantasioso.
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Marc Kat 20/04/2012
Sobram candidatos a esta vaga
Augusto Cury mostra neste livro o que pode acontecer com pessoas formadas, com ampla experiência acadêmica, mas que não conhecem a si mesmas e que não são compreendidas.
Estas pessoas são sérios candidatos a terminar seus dias dormindo em um banco de praça olhando as estrelas da mesma forma que o Professor Falcão ou o Médico Poeta. Pessoas inteligentes e com carreiras promissoras, mas que foram alijadas da socieade devido a problemas passados que ninguém se interessou de fato em resolver.
Isso acontece porque as pessoas de nossa sociedade julgam as aparências e diplomas e costumam ver as pesoas ao seu redor como "descartáveis". Quando estas pessoas têm algum problema mais sério ou indícios de uma doença mental ou psíquica os outros tendem a desconsiderar tudo o que fizeram de bom no pasado. Querem agora isolá-las em clínicas, dopando-as com altas dosss de medicamentos em vez de tentar encontrar as causas de tais problemas e tentar resolvê-los de uma vez por todas trazendo-as de volta para seu campo de trabalho.
É claro que nem todos os problemas se resolvem com uma conversa. Terapia e medicação podem ser necessárias e farão bem ao paciente em casos mais complexos. Porém nada, nada mesmo, vai ser mais eficaz que o acompanhamento e o apoio de amigos, parentes e familiares.
Muitas pessoas procuram a cura de seus males no dinheiro, no sexo, nos esportes radicais, na bebida, no cigarro, isso quando não usam drogas ou acabam tirando a própria vida. Razão: sentimentos de culpa devido a erros passados ou porque se sentem despreparadas para enfrentar o mundo competitivo que temos a nossa volta. Tudo isso desagua em sua vida pessoal. São excelentes como profissionais, mas péssimos como pais, mães, irmãos, irmãs, filhos ou filhas.
O livro ensina o que se pode fazer para mudar este quadro.
Sobram candidatos a esta vaga
Augusto Cury mostra neste livro o que pode acontecer com pessoas formadas, com ampla experiência acadêmica, mas que não conhecem a si mesmas e que não são compreendidas.
Estas pessoas são sérios candidatos a terminar seus dias dormindo em um banco de praça olhando as estrelas da mesma forma que o Professor Falcão ou o Médico Poeta. Pessoas inteligentes e com carreiras promissoras, mas que foram alijadas da socieade devido a problemas passados que ninguém se interessou de fato em resolver.
Isso acontece porque as pessoas de nossa sociedade julgam as aparências e diplomas e costumam ver as pesoas ao seu redor como "descartáveis". Quando estas pessoas têm algum problema mais sério ou indícios de uma doença mental ou psíquica os outros tendem a desconsiderar tudo o que fizeram de bom no pasado. Querem agora isolá-las em clínicas, dopando-as com altas dosss de medicamentos em vez de tentar encontrar as causas de tais problemas e tentar resolvê-los de uma vez por todas trazendo-as de volta para seu campo de trabalho.
É claro que nem todos os problemas se resolvem com uma conversa. Terapia e medicação podem ser necessárias e farão bem ao paciente em casos mais complexos. Porém nada, nada mesmo, vai ser mais eficaz que o acompanhamento e o apoio de amigos, parentes e familiares.
Muitas pessoas procuram a cura de seus males no dinheiro, no sexo, nos esportes radicais, na bebida, no cigarro, isso quando não usam drogas ou acabam tirando a própria vida. Razão: sentimentos de culpa devido a erros passados ou porque se sentem despreparadas para enfrentar o mundo competitivo que temos a nossa volta. Tudo isso desagua em sua vida pessoal. São excelentes como profissionais, mas péssimos como pais, mães, irmãos, irmãs, filhos ou filhas.
O livro ensina o que se pode fazer para mudar este quadro.
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Rui Alencar 16/04/2012
LIVRO FANTÁSTICO. Talvez por ser na forma de um romance...Muito de suas mensagens podem ser obtidas em outros livros do autor, mas este envolve pela estória...
Pag. 13...a dor e o riso, a loucura e a sanidade estão muito próximas...
Pag. 23...os aventureiros realizam conquistas e as demais pessoas os aplaudem. Saia sempre do lugar-comum !
Pag...26 o mundo que você vive é um teatro. As pessoas frequentemente representam. Elas observam o tempo todo, esperando comportamentos previsíveis. Observam gestos, suas roupas, suas palavras. A liberdade é uma utopia. A espontaneidade morreu.
Pag. 28... as sociedades modernas valorizam muitíssimo a tecnologia e pouquíssimo a sabedoria.
Pag. 29... Se você não brincar com a vida, a vida brigará com você.
Pag. 29...Os jornalistas são profissionais interessantes. São como bactérias que criticam o sistema, mas dependem dele pra sobreviver.
Pag. 30...A serenidade é um artigo de luxo...
Pag. 31... a justiça é forte para com os fracos e frágil para com os fortes...
Pag. 36... comentávamos que não há pessoas isentas de sofrimentos, nem no meu mundo nem no seu mundo. O que há são há são pessoas menos encarceradas que outras. Todos somos reféns de algum período do passado.
Pag. 40.. A sua sociedade usa as pessoas e as descarta como objetos, Cuidado, meu jovem ! Os aplausos não duram.
Pag. 43...”Não vale a pena pressionar quem não está disposto ao diálogo”
Pag. 43...estava aprendendo a difícil arte de pensar antes de reagir...
Pag. 49... O que ninguém foi capaz de fazer, as drogas conseguiram: calar as idéias do filósofo. Doses maciças de medicamentos invadiram seu cérebro, atuaram no processo de leitura da memória, bloquearam as janelas da sua história, obstruíram a construção de pensamentos, refrearam sua racionalidade.
Pag. 54...A vida é um ponto de interrogação. Cada ser humano, seja ele um intelectual ou iletrado, é uma grande pergunta em busca de uma grande resposta...
Pag. 55...Creio que todos nós criamos nossos monstros, nossos medos, inseguranças, pensamentos mutiladores, mas raramente encontramos pessoas dispostas a dividi-los.
Pag. 55...uma dose de solidão estimula a reflexão, mas a solidão radical estimula a depressão.
Pag. 60...Epicuro disse que, se quisermos vencer, devemos gravar em nosso espírito o alvo que temos em nossa mente. Einstein disse que há uma força maior que a energia atômica: a vontade ! Confúcio comentou: pra vencer na vida, exija muito de si e pouco dos outros ! Pascal bradou: para quem deseja ver, haverá sempre luz suficiente; pra quem rejeita ver, haverá sempre obscuridade ! Sófocles disse: procure e encontrará, pois o que não é procurado permanece para sempre perdido.
Pag. 62...A arte da dúvida... Tudo aqui em que cremos nos controla...
Pag. 67... orgulho era uma das maneiras mais tolas de manifestar a inteligência...
Pag. 68... a morte não respeita os heróis...
Pag. 78...A sabedoria de um ser humano não está no quanto ele sabe, mas no quanto ele tem consciência de que não sabe.
Pag. 84...falharemos 100% das vezes que não tentamos...
Pag. 95...Cumprimentava todo mundo, inclusive quem não conhecia.
Pag. 97...”o maior favor que se pode fazer a uma semente é enterrá-la”.
Pag. 101...O sucesso na carreira e os títulos que valorizam os cientistas podem funcionar como venenos que matam a sua ousadia e criatividade. Na realidade, não deveríamos ter doutores, mas eternos aprendizes.
Pag. 101...Nossos alunos consomem o conhecimento como sanduíche, um fast food. Não o digerem, não o assimilam e nem conhecem seu processo de produção. Recebem diplomas e se preparam para o sucesso, mas não para lidar com frustrações, perdas, desafios e fracassos. As universidades, com as devidas exceções, tem gerado servos e não autores da sua história.
Pag. 108...a dor e a morte são os fenômenos mais democráticos da existência...
Pag. 109... A medicina se tornou lógica, objetiva, uma escrava da tecnologia. Muitos aparelhos, muitos exames, muitos procedimentos, mas pouca sensibilidade para descobrir as causas emocionais e sociais. A ansiedade na gênese dos infartos quase não era levada em conta. O estresse escondido nos bastidores dos cânceres era pouco analisado. Os pensamos antecipatórios por trás das gastritees, hipertensão arterial, defaléias, dores musculares raramente eram investigados.
Pag. 116...a sociedade dos “normais” ama procurar explicações superficiais, ama achar culpados para os problemas que não entende.
Pag. 123...”É mais fácil desinegrar um átomo do que se desfazer um preconceito.” (Einstein)
Pag. 124... a rejeição ea solidão não são mais rápidas do que a luz estudada pela física, mas são mais penetrantes do que ala.
Pag. 140...acredito na força da psicologia e não apenas na ação de medicamentos...
Pag. 156. Os psiquiatras têm um poder que ditadores e reis jamais tiveram. Através dos antidepressivos e tranqüilizantes, eles penetram no mundo onde nascem os pensamentos, onde brotam as emoções. Este poder pode ser muito útil, mas, se mal usado, é capaz de controlar e não libertar os pacientes. Os medicamentos produzem efeitos mais imediatos, enquanto a psicoteparia mais duradouros.
Pag. 156...Em minha opinião a psiquiatria deveria ser uma especialidade da psicologia e não da medicina.
Pag. 157...O sono é o motor da vida...Ele repara toda a energia que gastamos. A sua falta desencadeia ou intensifica muitas doenças psíquicas e psicossomáaticas...Não se esqueça que você pode brigar com o mundo e sobreviver, mas, se brigar com sua cama, vai perder.
Pag. 159...O sistema acadêmico não precisa de conserto, mas de uma revolução. Ela gera gigantes na lógica, mas meninos na emoção...As faculdades ensinam a amar o pódio, mas não ensinam a usar derrotas...
Pag. 160...Quantas vezes vocês se atormentam por coisas que ainda não aconteceram, ou por pseudonecessidades ?
Pag. 166...Todo remédio tem efeitos colaterais. Omitir tais efeitos era uma forma perniciosa de divulgar uma nova droga. Mas a forma que mais preocupava Marco Polo era a maneira com que os materiais gráficos eram produzidos pelas industrias farmacêuticas e distribuídos entre os médicos do globo...Como os médicos trabalham excessivamente para sobreviver, vivem estressados e não tem tempo de assimilar o universo de informações transmitidos nos congressos e nas revistas ciêntíficas, acabavam confiando nas sintéticas informações divulgadas nos materiais didáticos produzidos pelas indústrias farmacêuticas.
Pag. 169...”Se as poderosíssimas indústrias farmacêuticas dependem da existências de doentes para vender seus produtos, qual o interesse que elas tém no desaparecimento deles ?”
Pag. 172...a alma é química...toda doença psíquica provém de um erro químico e consequentemente precisa de correção química para se resolvida...
Pag. 179...Há mais mistérios entre o cérebro e a alma humana do que imagina vossa vã ciência...
Pag. 180... creio que os verdadeiros cientistas amam o debate e não a submissão...
Pag. 186...As indústrias farmacêuticas investem bilhões de dólares em pesquisas de novas drogas que atuam no cérebro humano para tratar doenças psíquicas, mas não investem nada em medidas preventivas, em melhorar a educação, desenvolver a arte de pensar das crianças, educar a auto-estima, diminuir o estresse social, e combater a miséria física e psíquica. A sociedade precisa saber que na esteira do adoecimento psíquico da humanidade, a indústria farmacêutica prepara-se silenciosamente para se tornar a mais poderosa do mundo, mais robusta do que a indústria das armas e do petróleo. Essa indústria precisa de uma sociedade doente para continuar vendendo seus produtos.
Pag. 211... a felicidade não existe pronta, não é uma herança genética, não é privilégio de uma casta ou camada social. A felicidade é uma eterna construção.
Pag. 214...Quem vive para si mesmo só enxerga segundas intenções nos outros.
Pag. 241...Que o amor de vocês suporte os testes da existência...
LIVRO FANTÁSTICO. Talvez por ser na forma de um romance...Muito de suas mensagens podem ser obtidas em outros livros do autor, mas este envolve pela estória...
Pag. 13...a dor e o riso, a loucura e a sanidade estão muito próximas...
Pag. 23...os aventureiros realizam conquistas e as demais pessoas os aplaudem. Saia sempre do lugar-comum !
Pag...26 o mundo que você vive é um teatro. As pessoas frequentemente representam. Elas observam o tempo todo, esperando comportamentos previsíveis. Observam gestos, suas roupas, suas palavras. A liberdade é uma utopia. A espontaneidade morreu.
Pag. 28... as sociedades modernas valorizam muitíssimo a tecnologia e pouquíssimo a sabedoria.
Pag. 29... Se você não brincar com a vida, a vida brigará com você.
Pag. 29...Os jornalistas são profissionais interessantes. São como bactérias que criticam o sistema, mas dependem dele pra sobreviver.
Pag. 30...A serenidade é um artigo de luxo...
Pag. 31... a justiça é forte para com os fracos e frágil para com os fortes...
Pag. 36... comentávamos que não há pessoas isentas de sofrimentos, nem no meu mundo nem no seu mundo. O que há são há são pessoas menos encarceradas que outras. Todos somos reféns de algum período do passado.
Pag. 40.. A sua sociedade usa as pessoas e as descarta como objetos, Cuidado, meu jovem ! Os aplausos não duram.
Pag. 43...”Não vale a pena pressionar quem não está disposto ao diálogo”
Pag. 43...estava aprendendo a difícil arte de pensar antes de reagir...
Pag. 49... O que ninguém foi capaz de fazer, as drogas conseguiram: calar as idéias do filósofo. Doses maciças de medicamentos invadiram seu cérebro, atuaram no processo de leitura da memória, bloquearam as janelas da sua história, obstruíram a construção de pensamentos, refrearam sua racionalidade.
Pag. 54...A vida é um ponto de interrogação. Cada ser humano, seja ele um intelectual ou iletrado, é uma grande pergunta em busca de uma grande resposta...
Pag. 55...Creio que todos nós criamos nossos monstros, nossos medos, inseguranças, pensamentos mutiladores, mas raramente encontramos pessoas dispostas a dividi-los.
Pag. 55...uma dose de solidão estimula a reflexão, mas a solidão radical estimula a depressão.
Pag. 60...Epicuro disse que, se quisermos vencer, devemos gravar em nosso espírito o alvo que temos em nossa mente. Einstein disse que há uma força maior que a energia atômica: a vontade ! Confúcio comentou: pra vencer na vida, exija muito de si e pouco dos outros ! Pascal bradou: para quem deseja ver, haverá sempre luz suficiente; pra quem rejeita ver, haverá sempre obscuridade ! Sófocles disse: procure e encontrará, pois o que não é procurado permanece para sempre perdido.
Pag. 62...A arte da dúvida... Tudo aqui em que cremos nos controla...
Pag. 67... orgulho era uma das maneiras mais tolas de manifestar a inteligência...
Pag. 68... a morte não respeita os heróis...
Pag. 78...A sabedoria de um ser humano não está no quanto ele sabe, mas no quanto ele tem consciência de que não sabe.
Pag. 84...falharemos 100% das vezes que não tentamos...
Pag. 95...Cumprimentava todo mundo, inclusive quem não conhecia.
Pag. 97...”o maior favor que se pode fazer a uma semente é enterrá-la”.
Pag. 101...O sucesso na carreira e os títulos que valorizam os cientistas podem funcionar como venenos que matam a sua ousadia e criatividade. Na realidade, não deveríamos ter doutores, mas eternos aprendizes.
Pag. 101...Nossos alunos consomem o conhecimento como sanduíche, um fast food. Não o digerem, não o assimilam e nem conhecem seu processo de produção. Recebem diplomas e se preparam para o sucesso, mas não para lidar com frustrações, perdas, desafios e fracassos. As universidades, com as devidas exceções, tem gerado servos e não autores da sua história.
Pag. 108...a dor e a morte são os fenômenos mais democráticos da existência...
Pag. 109... A medicina se tornou lógica, objetiva, uma escrava da tecnologia. Muitos aparelhos, muitos exames, muitos procedimentos, mas pouca sensibilidade para descobrir as causas emocionais e sociais. A ansiedade na gênese dos infartos quase não era levada em conta. O estresse escondido nos bastidores dos cânceres era pouco analisado. Os pensamos antecipatórios por trás das gastritees, hipertensão arterial, defaléias, dores musculares raramente eram investigados.
Pag. 116...a sociedade dos “normais” ama procurar explicações superficiais, ama achar culpados para os problemas que não entende.
Pag. 123...”É mais fácil desinegrar um átomo do que se desfazer um preconceito.” (Einstein)
Pag. 124... a rejeição ea solidão não são mais rápidas do que a luz estudada pela física, mas são mais penetrantes do que ala.
Pag. 140...acredito na força da psicologia e não apenas na ação de medicamentos...
Pag. 156. Os psiquiatras têm um poder que ditadores e reis jamais tiveram. Através dos antidepressivos e tranqüilizantes, eles penetram no mundo onde nascem os pensamentos, onde brotam as emoções. Este poder pode ser muito útil, mas, se mal usado, é capaz de controlar e não libertar os pacientes. Os medicamentos produzem efeitos mais imediatos, enquanto a psicoteparia mais duradouros.
Pag. 156...Em minha opinião a psiquiatria deveria ser uma especialidade da psicologia e não da medicina.
Pag. 157...O sono é o motor da vida...Ele repara toda a energia que gastamos. A sua falta desencadeia ou intensifica muitas doenças psíquicas e psicossomáaticas...Não se esqueça que você pode brigar com o mundo e sobreviver, mas, se brigar com sua cama, vai perder.
Pag. 159...O sistema acadêmico não precisa de conserto, mas de uma revolução. Ela gera gigantes na lógica, mas meninos na emoção...As faculdades ensinam a amar o pódio, mas não ensinam a usar derrotas...
Pag. 160...Quantas vezes vocês se atormentam por coisas que ainda não aconteceram, ou por pseudonecessidades ?
Pag. 166...Todo remédio tem efeitos colaterais. Omitir tais efeitos era uma forma perniciosa de divulgar uma nova droga. Mas a forma que mais preocupava Marco Polo era a maneira com que os materiais gráficos eram produzidos pelas industrias farmacêuticas e distribuídos entre os médicos do globo...Como os médicos trabalham excessivamente para sobreviver, vivem estressados e não tem tempo de assimilar o universo de informações transmitidos nos congressos e nas revistas ciêntíficas, acabavam confiando nas sintéticas informações divulgadas nos materiais didáticos produzidos pelas indústrias farmacêuticas.
Pag. 169...”Se as poderosíssimas indústrias farmacêuticas dependem da existências de doentes para vender seus produtos, qual o interesse que elas tém no desaparecimento deles ?”
Pag. 172...a alma é química...toda doença psíquica provém de um erro químico e consequentemente precisa de correção química para se resolvida...
Pag. 179...Há mais mistérios entre o cérebro e a alma humana do que imagina vossa vã ciência...
Pag. 180... creio que os verdadeiros cientistas amam o debate e não a submissão...
Pag. 186...As indústrias farmacêuticas investem bilhões de dólares em pesquisas de novas drogas que atuam no cérebro humano para tratar doenças psíquicas, mas não investem nada em medidas preventivas, em melhorar a educação, desenvolver a arte de pensar das crianças, educar a auto-estima, diminuir o estresse social, e combater a miséria física e psíquica. A sociedade precisa saber que na esteira do adoecimento psíquico da humanidade, a indústria farmacêutica prepara-se silenciosamente para se tornar a mais poderosa do mundo, mais robusta do que a indústria das armas e do petróleo. Essa indústria precisa de uma sociedade doente para continuar vendendo seus produtos.
Pag. 211... a felicidade não existe pronta, não é uma herança genética, não é privilégio de uma casta ou camada social. A felicidade é uma eterna construção.
Pag. 214...Quem vive para si mesmo só enxerga segundas intenções nos outros.
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Flavinho 07/04/2012
Uma viagem prá dentro de si !!!
Faço minhas as palavras de Augusto Cury, quando ele diz: "A maior aventura de um ser humano é viajar,
E a maior viagem que alguém pode empreender
É para dentro de si mesmo.
E o modo mais emocionante de realizá-la é ler um livro,
Pois um livro revela que a vida é o maior de todos os livros,
Mas é pouco útil para quem não souber ler nas entrelinhas
E descobrir o que as palavras não disseram..." lendo esse livro vejo como nós seres humanos, estamos presos a rotinas e circunstância que a vida nos empõe, onde ficamos presos dos olhares alheios,onde caminhamos prá uma sociedade cada vez mais fria nos seus relacionamentos, onde é pouco valorizados abraços e aperto de mãos. Onde amanheceres e por do sol passa cada vez mais desarpercebidos,ou passar momentos preciosos com a pessoa amada.
Uma viagem prá dentro de si !!!
Faço minhas as palavras de Augusto Cury, quando ele diz: "A maior aventura de um ser humano é viajar,
E a maior viagem que alguém pode empreender
É para dentro de si mesmo.
E o modo mais emocionante de realizá-la é ler um livro,
Pois um livro revela que a vida é o maior de todos os livros,
Mas é pouco útil para quem não souber ler nas entrelinhas
E descobrir o que as palavras não disseram..." lendo esse livro vejo como nós seres humanos, estamos presos a rotinas e circunstância que a vida nos empõe, onde ficamos presos dos olhares alheios,onde caminhamos prá uma sociedade cada vez mais fria nos seus relacionamentos, onde é pouco valorizados abraços e aperto de mãos. Onde amanheceres e por do sol passa cada vez mais desarpercebidos,ou passar momentos preciosos com a pessoa amada.
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