Caetés

Caetés Graciliano Ramos




Resenhas - Caetés


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Luciano 14/02/2021

Apesar de não prender tanto quanto os romances que Graciliano escreveria logo depois, "Caetés" traz um estudo de personagem bem interessante. A fortuna crítica no final do livro dá um panorama bem bacana de como a obra tem sido lida desde a sua publicação original.
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Strutzel 10/02/2021

Um livro diferente.
Um livro que vc fica esperando pegar no tranco e não pega, contudo, foi bom lê-lo, o narrador tem uma personalidade reflexiva, o que confere grande valor a obra. Este livro me incomodou, me tirou da zona de conforto, pois estou habituado com as leituras fáceis. Fez me ver o que grandes autores são capazes, como sabem conduzir e disciplinar seus personagens. Uma obra artística.
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Flávia 19/05/2020

Mais uma vez, Graciliano demonstra seu trato impecável com a linguagem e as técnicas literárias. Em Caetés, João Valério narra a sua história como tabelião da firma de Adrião Tavares e sua paixão pela esposa do patrão, Luísa. Com um ar introvertido e suscetível a devaneios, Valério emprega seu tempo a escrever um romance inacabado que trata dos índios Caetés. Durante o livro, João Valério, ao refletir sobre o adultério com a esposa do amigo, percebe-se muito semelhante aos índios antropofágicos de seu romance. Os indígenas devoraram o bispo Sardinha e ele, movido pela paixão, acaba com a vida de seu patrão e amigo.
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Hilton Neves 24/04/2020

Uma descrição pungente dos anti-heróis duma pequena cidade alagoana combina com uma inteligente de sua paisagem. Um pouco chocante na página 64. E alguns acontecimentos depois, Nazaré, o tabelião de Palmeira dos Índios, exibe um lance magistral e ferino em direção a Valério enquanto eles jogam xadrez! Peraí... o Peninha vem nos ensinando errado! ... Não foram os charruas que comeram o Bispo.
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Bárbara 21/04/2020

Literatura brasileira
Sempre bom ler uma história de um brasileiro, ainda se tratando de um escritor como Graciliano Ramos.
A simplicidade da escrita e a história onde se passa, faz a gente viajar e se vivêssemos em Palmeira dos índios.
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Raphael 16/12/2019

Livro de mediano para bom. Em uma primeira leitura, não me conquistou totalmente, embora a leitura tenha sido rápida (4 dias); sensação que a tensão envolta na obra pouco me "perturbou". Ficou uma percepção que o próprio Graciliano iria conseguir desenvolver com mais brilhantismo a questão da paixão doentia anos depois, no livro "Angústia".
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Caio 25/12/2018

Livro bom para crítica de uma cidade interiorana.
Livro muito bom, simples, direto retrata a vida pacata de Palmeira dos índios interior de Alagoas onde é um lugar pequeno e todos se conhecem, as fofocas, e assutnos triviais correm solto na cidade. João Valério é o principal, trabalhava na firma de Graciliano e João anseia a vida do Chefe: O chefe tinha prestígio o João queria muito mais também, e queria sua esposa, seu lugar na empresa, fala da inveja do João perante ao chefe, ele gostaria de se tornar maior, participar mais da alta sociedade, pois ele era um guarda livros simples, nao estava contente onde estava. Ele até cita se comparando ao seu chefe: Sou mais jovem, conhecimento em literatura, e mais bonito. Ele tem desejo de escrever uma obra sobre tribo Caétes que é canibal, onde ele não tem embalsamento histórico nenhum para escrever nada, mas ele quer lançar um livro só para ter sucesso e fama se tornar maior que o seu chefe. Enfim, o livro é bom pois tem resquícios do realismo e faz uma crítica a pacata sociedade que vive de aparências, de fofoca, de status social almejado por todos. 4/5.
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Julio.Argibay 22/02/2018

Caetes
Este foi o primeiro romance de Graciliano Ramos. Nele o autor retrata o cotidiano de uma pequena comunidade de Alagoas, terra do autor. A estória eh contada de forma simples, realista e sem floreios. Os personagens são aqueles comuns do povo, seus temperamentos combinam com a secura do ambiente onde vivem suas vidas comuns.
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Ruan.Mendonca 14/08/2017

Ótimo
História simples e muito interessante pelo fato do contexto histórico! Super Recomendado.
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wesley.moreiradeandrade 11/01/2017

Na Estante 60: Caetés (Graciliano Ramos)
Caetés foi o primeiro romance publicado de Graciliano Ramos. Nas páginas deste livro já é possível entrever, em sua estreia literária, o mestre da escrita de romances que se notabilizou com a publicação de diversas obras importantes. Ao narrar a estória de João Valério que se envolve com Luísa, a esposa de seu patrão, Graciliano, à maneira de um Eça de Queirós, uma de suas influências, faz um retrato da pequena cidade de Palmeira dos Índios, limitada em sua mediocridade, preocupada com a vida alheia e com situações tacanhas e triviais.
O próprio protagonista é um produto desta região, João Valério pretende escrever um romance histórico onde ele relata o famoso episódio do Bispo Sardinha que foi devorado pelos índios caetés, porém o rapaz não consegue avançar mais do que algumas páginas deste trabalho e o que conseguiu desenvolver ainda não é satisfatório.
Caetés é um romance que possui seus defeitos, Graciliano ainda está preso a uma escrita mais detalhista, talvez por uma influência dos textos realistas com os quais cresceu lendo, e por vezes a insistência em retratar a rotina de poucas novidades dos moradores de Palmeiras dos Índios acabou deixando a leitura um pouco mais arrastada, porém a concisão e uma análise um tanto quanto distanciada e objetiva das personagens se impõem em algumas páginas e movem a trama para a frente tirando o enredo do marasmo.
O debut de Graciliano não chega a ser, então, um clássico como Vidas Secas, Angústia ou São Bernardo, no entanto serve como registro de um artista em desenvolvimento e consciente de seu projeto artístico e anuncia aquele que se tornaria um dos maiores escritores brasileiros de todos os tempos.


site: https://escritoswesleymoreira.blogspot.com.br/2016/06/na-estante-60-caetes-graciliano-ramos.html
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Natalie Lagedo 24/12/2016

João Valério é um guarda-livros da pequena cidade de Palmeira dos Índios, no interior de Alagoas. Vive modestamente na pensão de dona Maria José e anseia escrever um romance histórico, contando sobre os Caetés, tribo canibal que viveu naquela região e foi exterminada a mando de Mem de Sá após terem devorado um bispo. Frequentava reuniões na casa do patrão, regadas a músicas tocadas no piano e boas conversas. Foi nessas visitas que se apaixonou por Luisa, esposa do anfitrião. Após meses de sofrimento por não saber se o sentimento era correspondido e o natural endeusamento da amada, eles finalmente engatam um romance que pensavam ser secreto. No entanto, como geralmente acontece em lugares pacatos, o relacionamento tornou-se alvo de todos os tipos de comentários e foi o estopim para o final trágico criado pelo autor.

A escrita fácil, precisa e, ao contrário do que muitas pessoas dizem pejorativamente, "econômica" de Graciliano que eu já conhecia por Vidas Secas, já estava presente no seu primeiro livro. Caetés é uma obra dramática, mas sem exageros. Consegue dar o contorno ideal da cidade poeirenta e quente do interior nordestino, na qual as pessoas são fortes como tempero de pimenta dedo de moça, mexeriqueiras e, apesar disso, solidárias nos momentos de necessidade.
24/12/2016minha estante
Ótima resenha Natalie. Deu vontade de reler Caetés.


Natalie Lagedo 24/12/2016minha estante
Obrigada, Zé. :D


Emmerson 24/12/2016minha estante
Ótima resenha, como de costume, Natalie :). Ano que vem pretendo ler mais livros do Graciliano Ramos, li somente Vidas Secas e gostei bastante.


Natalie Lagedo 24/12/2016minha estante
Emmerson, apesar de não ter adicionado ainda à minha estante aqui no Skoob já anotei vários que pretendo ler. Ele está se tornando, disparado, meu autor brasileiro preferido.


Mônica 26/12/2016minha estante
Suas resenhas são muito boas. Amo!


Natalie Lagedo 26/12/2016minha estante
Obrigada, Mônica!




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