Resenhas - 100 Escovadas Antes de Ir para a Cama

Clio0 05/02/2024

Nem mesmo os mais ardorosos fãs de pornografia com a galera chegando na idade de votar vão conseguir uma argumentação convincente para defender isso aqui.

A história tão ruim que me faltam palavras.

Por que eu ainda me torturo desse jeito?...

Thariny @tharinylinno 24/10/2010

Eu adorei!
O livro, no início, pode parecer estranho, meio sem nexo. Pode parecer que a Melissa é idiota e simplesmente quis virar uma garota de programa que não recebe e nem sente prazer em se prostituir. Parece realmente que ela não tem motivos para agir daquela forma. Mas depois o leitor percebe que ela, de um jeito emocional está presa a estas atitudes. Ela sofreu tanto, que tudo que ela faz, na verdade, é tentar se proteger. De um jeito podre, mas é isso. Ela cada vez mais se afunda nesse problema, e vai deixando de sentir. Melhor, ela sente. Se sente infeliz. E não sabe como sair disso. E continua. E um circulo sem fim.
O livro é de uma seguridade e sensibilidade enorme. Apenas quem não tem sensibilidade e maturidade que não consegue perceber. Eu podia sentir, em cada frase o que ela sentia. Ao contrário do que muita gente pensa, a Melissa tinha consciência do que ela fazia. E ainda assim, ela continuava. E eu me senti afundando com ela, a cada pagina virada, como se eu estivesse na chuva, com frio e ao meu redor... nada. Ninguém. Um cenário triste. E cada vez que eu podia me perder na cama de alguém, por mais que eu quisesse, eu no fundo, me sentia suja. E escovava o cabelo antes de dormir. 100 vezes.
E então, no final, quando tudo parecia perdido... veio o sol, extirpando a chuva e aquecendo-a. Me aquecendo também.

Recomendo. A história ali, meio ficção, meio real é maravilhosa. De uma forma meio poética, com muito sentimento, muito realismo. No final, eu só queria alguém pra me abraçar também.

Jamile.Almeida 23/01/2023

Vazio?
Vazio...

Vazio completo, o que Melissa sente e o que este livro representa.
Bem, trata-se da história real (?) de uma menina de 15 anos que se apresenta em seu diário como sem laços... algumas resenhas que li relatam que ?seus pais não a amam?. Bem, você está lendo o suposto diário de uma adolescente que selecionou o que iria ser publicado. Não sabemos o que há em relação aos pais, não há dados para sabermos, não há um passado, apenas ela em casa e com os pais ?por alí? e qualquer alusão que o leitor faz desse assunto, reflete mais o que o leitor interpreta e traz da sua vivência pessoal... ou seja, é uma extrapolação...
Não há grandes relatos de amigos, de vínculos saudáveis e esperados para sua idade. Ou seja, a Melissa se sente só... e isso ela transparece em seu diário ao não citar grandes amigos ou momentos com os pais... O motivo? Só perguntando diretamente a autora. A verdade é que muitos não sabem a origem de seus vazios e essa descoberta pode levar uma vida inteira.
O problema é como tentamos preenchê-lo... temos uma adolescente sem vivência ou experiência de vida, com uma boa formação (sim, ela cita bastante mitologia greco/romana e até tem conhecimento da Lolita de Nabokov.... Coincidência ou não, quem leu a obra sabe que a Lolita não existe... é uma fantasia do Humbert, quem existe é a Dolores... e no seu diário, a Melissa diz ser chamada de Loly por um dos seus relacionamentos e até fala: ?Ele gosta de Loly, a Melissa ele nunca ouviu falar?. Mas as semelhanças com o livro de Nabokov param por aí... Melissa e Dolores são completamente diferentes).
Voltando, (...) com uma boa formação e que tenta ocupar esse vazio na busca de um grande amor... compartilhar a vida com outrem é bom e seria o ideal, mas por a solução da sua existência no amor do outro é um problema sério.
E aos 15 anos ela resolve que é hora de procurar esse amor que vai ocupar esse espaço... sim, como se aos 15 anos fosse o momento certo dessa busca de toda uma vida. Já fomos adolescentes, sabemos quanto imediatistas podemos ser. Melissa busca essa autoafirmação, esse ?se conhecer? em relacionamentos puramente sexuais... homens, mulheres, muitos homens ao mesmo tempo, novos, velhos... as fantasias mais diversas (alguns chamarão umas de perversão outros de liberdade, não entrarei nesse mérito).
No início, a falta de experiência na matéria sexual, a faz a ser levada às situações e obviamente sua descoberta inicial é frustrante, ela sonha com o amor dentro de todos os romanceios, alguém que a apoie e a valorize, que seja seu suporte e que ela possa ser o suporte de volta... são situações de risco e perigo real, desconhecidos, violência, álcool e drogas... sorte ela estar viva...
Vamos lá... se%0 é bom, faz parte de uma relação saudável, porém não é ele que transforma o desejo hormonal em laços sólidos... é a convivência, o apoiar, o se reconhecer no outro... coisas em que uma relação puramente carnal, não traz, é a falsa ?intimidade?... a intimidade de despir as roupas, mas não a alma... obviamente uma menina de 15 anos não sabe disso. E lá vai a Melissa, sem prazer, pelo ato mecânico, por uma busca sem fim, se entregando a tudo e todos e se sentindo cada vez mais humilhada e perdida...
Bem, o livro é mal escrito e traduzido... eles até erram o nome do principal personagem do livro Lolita... chamam Humbert de Hubert e não foi pela esperteza do jogo de palavras que o Nabokov usa e utiliza em seu livro com seu jogo de letras (espero q tenha sido só a tradução). A construção é péssima..., mas tudo bem, trata-se de um diário de uma menina de 15 anos... acho que ninguém esperava que fosse uma ?Virgínia Woolf?. Tudo bem... são só 15 anos! Enfatizo: são só 15 anos para tudo aquilo... uma vivência que a vai destruindo e a deixando mais vazia e suja (suas próprias palavras, não uma interpretação moralista minha. Melissa vira objeto, objeto dos desejos e prazeres alheios, não os dela. As escovadas a noite para dormir, fariam parte do seu processo de ?purificação?... que ela até abandona em um determinado momento.

Essa reflexão faz todo sentido e seria interessantíssima se essa fosse a mensagem do livro: uma alerta aos jovens sobre o cuidados nesses relacionamentos superficiais, objetificados e abusivos, que não preenchem vazios ou trazem amor (para o outro ou para si)... pessoalmente, não vejo problemas com as fantasias, mas vejo, no fato, dela ser usada através de uma menina de 15 anos que resume a isso a fórmula da vida, não é uma crítica regada de tabu ou religiosa... Mas a mensagem final desse diário dos 15-16 anos dessa colegial é: e finamente ela achou o amor... sério? Gostaria de perguntar a Melissa se foi ali que ela realmente se sentiu completa...

Jenny 14/03/2010

Vi muitas opiniões negativas e positivas sobre este livro, então resolvi baixar para ler. Não tem conteúdo nenhum, é mais perda de tempo do que conteúdo. Não é uma história interessante, a menina do livro(que agora nem lembro o nome, acho que é Melissa, sei lá) nem sabe o que quer da vida. Realmente não gostei, não recomendo.

Ally 04/01/2021

Peguei emprestado.
O li em apenas um dia, creio que em 2007/2008, por aí, e pelo que me lembro, fiquei impressionada.
A escrita poética é envolvente e fluída.

Canafístula 11/01/2012

100 Escovadas Antes de Ir Para a Cama, de Melissa Panarello
De boa? Detestei esse livro. Isso, pra começar, não é livro erótico. É um livro sobre uma guriazinha rebelde que só porque não recebia amor dos pais, dava pra qualquer um que aparecesse na frente. Desculpem-me o linguajar, mas é assim mesmo.

Durante todo o livro, Melissa manteve relações sexuais com diversos homens diferentes e todos eles a machucaram de alguma forma. Ela tentava explicar que só fazia aquilo porque não recebia amor nenhum dos pais, então tentava encontrar amor nesses caras. Isso não é justificativa.

Não sou profissional, não sou psicóloga, psiquiatra ou o que for, mas não é por falta de amor que eu vou sair por aí fazendo o que ela fez. Isso depende do psicológico de cada um, cada um reage da forma que melhor lhe convier, mas isso é loucura. Não sei em que momento ela achou que isso iria melhorar as coisas – muito pelo contrário, só piorou.

O pior de tudo é que ela se contradiz o livro inteiro... Tem horas que diz que quer ser tratada como um objeto, como uma prostituta. Mas depois diz que só quer amor e carinho. Todo o livro ela diz ter esperanças de que um desses caras a olharia nos olhos e diria para ela que a ama. Minha filha, contigo dizendo que queria ser tratada como uma cadela fica difícil, não acha?

Gosto de livro erótico, mas isso não dá para ser classificado como tal. É uma menina rebelde que não sabia o que queria, caiu em contradições o tempo todo e só sofreu com isso. Isso não é erótico, é drama de quinta.

Essas e muitas outras resenhas você encontra no blog A Última Canafístula. Visite http://aultimacanafistula.blogspot.com/

Ju 18/03/2011

100 pudores!
Seria o subtitulo desse livro. Confesso que li por curiosidade, li alguma críticas que me chamaram atenção anteriormente. Realmente não é um livro para crianças de 13 anos, e nem um livro para adultos caretas, desses sem visão. Melissa contou sua realidade, que começou precoce, porém pelo que vemos por ai, não tão precoce quanto garotinhas de hoje em dia. Melissa leva o leitor em suas viagens sexuais em forma de diário, um livro com um desenrolar intenso e sufocante. Muitas vezes vemos uma mulher e esquecemos que Melissa tem apenas 16 anos. A realidade e a mensagem do livro é muito clara: diversas meninas se entregam nessa vida, e esquecem de buscar o príncipe encantado, simplesmente pelas circunstâncias, e se entregam noite após noite, em camas diferentes e com homens diferentes. Mas Melissa não esqueceu de sonhar e acreditou até o fim em um dia encontrar seu príncipe encantado, aquele que te cobriria de carinho e amor profundo, que fosse homem, amigo, protetor e sedutor ao mesmo tempo, coisa que falta muito nos garotos de hoje em dia. Não critico a história, simplesmente achei um tapa na cara da sociedade, não fiquei horrorizada como muitas pessoas, e acredito que aqueles que ficam são cegados pelo preconceito, ou vocês acham que Melissa é a única que passou por esse tipo de coisas? Milhões de meninas vivem situações parecidas e até piores no dia de hoje.
Aconselho a ler as 100 escovadas, porém 100 pudores!

André L. Pavesi 08/11/2010

Perda de tempo, papel e tinta de impressão
Provavelmente um dos piores livros que já li na minha vida, fútil e extremamente mal escrito. Só consigo entender o sucesso de vendas pelo suposto apelo erótico do livro, com sua personagem-narradora aborrescente querendo ser radical.

Mih Del Debbio 03/01/2010

Estranho...
É um livro estranho.
A protagonista, Melissa se contradiz do começo ao fim do livro. Ao mesmo tempo que diz que busca alguem que a ame de verdade, pula de cama em cama.
É um livro bastante erótico, com detalhes sordidos! A historia deixa bem claro que Melissa já experimentou de tudo e se tem arrependimento é bem pouco!

As escovadas em seu longo cabelo seria uma forma de purificação, porem ela adora a situção, ela se prende e se liberta em situações criadas, alimentadas e odiadas pela propria.

"A violência me mata, me estraga, me suja e se nutre em mim, mas com ela e por ela sobrevivo, dela me alimento"

Katia 23/11/2009

Não entendi porque tanto bafáfá em torno desse livro. Só porque ela revelou algo que sabemos que acontece e nos fingimos de puritanos?

Sid 21/08/2022

Mais profundo do que parece
É uma leitura rápida e profunda, a história de uma menina que como tantas outras não reconhecem o seu valor e usam o corpo como moeda de troca, sem pudor ou amor próprio.

Pode parecer um besteirol mas se você se abrir consegue sentir o vazio que a Melissa sente e claramente tenta compensar com sexo.

Locimar 26/08/2020

Esperava mais. Me decepcionei!

Marquinho 23/01/2010

Nada de surpreendente.
É apenas um diário pré-adolescente escroto no qual a protagonista, a tal de Melissa, relata suas GRANDES E ABSURDAS (Risos) experiências sexuais. E no fim das contas, escovando o cabelo antes de dormir, tenta ver o que restou de si mesma. Não recomendo.
Não merece nem meia estrela...rs!

Drighi 14/07/2022

Melissa não poupa palavras em seu diário. Escondida de seus pais e em busca do verdadeiro amor, a jovem se entrega aos prazeres da carne. Orgias, ménages, homens mais velhos, mais novos, pessoas do mesmo sexo, voyeur e muito mais. Sem limites ela entrega seu corpo na busca desenfreada em se sentir verdadeiramente amada. No entanto, suas vivencias sexuais intensas não permitem que a pequena Mel viva esse amor real. Seus pais não a amam ou pelo menos não demonstram, tambem não a supervisionam.
Sua idade e seus hormônios levam a personagem principal desse livro para um caminho de prazer mas que sempre a machuca. Seu diário é o amigo do qual ela relata todas as suas frustrações. Ela quer ser amada, mas se comporta mal. Os homens se aproveitam dela e ela, de certa forma, permite-se ser aproveitada, humilhada, rebaixada, desejada, incitada e devorada. Um clássico erótico. Um diário extremamente sensual. Uma menina abusada. Uma leitura rápida. Um livro cheio de dilemas. Necessário sensibilidade, frieza e compaixão para que a leitura flua e entendamos que Melissa é uma coitada, em todo o seu diário, mas tem um final feliz.

monica_ash 07/01/2009

eis uma obra completamente sem propósito.o livro chato, chato, chato... tudo bem ela tem 'um momento' com vários caras, mais e daí?!