Uma questão pessoal

Uma questão pessoal Kenzaburo Oe




Resenhas - Uma questão pessoal


29 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


spoiler visualizar
André Vedder 04/11/2020minha estante
Muito bom esse livro :-)


Maria 05/11/2020minha estante
Sim!!!




naomi 03/05/2009

Xeu dizer uma coisa a respeito do pouco que conheço de literatura japonesa: não é leitura indolor. É do tipo que enfia um espinho debaixo da unha e vai cutucando, cutucando, e mesmo depois que acaba você ainda fica com a cicatriz incomodando toda vez que vira o tempo. Eu vou demorar pra reler este, mas como é bom!
comentários(0)comente



m_mesquita 29/07/2009

Kenzaburo Oe tem habilidade para prender o leitor com seus relatos de fatos ou cenas bizarras. O cotidiano da personagem principal é intencionalmente estéril e patético e a restratação do sentimento que este tem em sofrer seu egoísmo é o mote central do livro e o objetivo do autor.
Na minha opinião, o autor não alcança a realização deste objetivo.
Já que trilha pela senda do anti-herói, é uma pena que caia, nas últimas páginas do livro, no modelo da literatura heróica, transformado o jovem assustado e perdido em homem resoluto.
comentários(0)comente



Flavio P. Oliveira 22/07/2012

Todos deveriam ler este clássico
Este é um livro que todos deveriam ler..., ninguém deveria ler?
Todos deveriam ler por ser um clássico muito bem contruído tanto na história quanto no desenvolvimento, e ainda mais na qualidade literária; todavia, talvez ninguém devesse, por ser carregado de angústia e sofrimento, que pode deprimir os corações mais suscetíveis.

Centrado na história de um pai..., e um bebê, é leitura obrigatória, sofrida, onde o autor se esmera em passar as emoções e sentimentos, especialmente de culpa, do personagem principal. Talvez um tanto mais do que necessário. Além disso, tem um final a ser lido mais de uma vez.

É, novamente, repito, um clássico.
comentários(0)comente



Carla Reverbel 08/01/2013

Angustiante
Achei uma leitura bastante dificil por causa dos sentimentos e emoções perturbadoras que o autor nos propõe durante todo livro.
A diferença cultural entre orientais e latinos também fica gigantesca.
O tema é espinhoso, as ações e atitudes do personagem nos incomodam e inquietam durante todo o livro e...de repente tudo se resolve.
É um livro relativamente pequeno, mas custoso de ser lido.
comentários(0)comente



San... 27/06/2015

Não posso afirmar que as narrativas japonesas são uma predileção minha, entretanto, de um modo sutil o livro fala de renúncia, de redenção, de amadurecimento pessoal. Singela e, de certa forma poética, a narrativa me pareceu crua, venal, simplista demais. Para meu gosto particular falta um pouco de entrelinha, um tiquinho que seja de nebuloso, a sofisticação de uma dose de malícia a conferir à leitura menos obviedade, a impedir a previsibilidade do desfecho.
comentários(0)comente



hmorita 06/10/2015

Grande Oe
É um belo livro, com uma forma não-terna de abordar a paternidade e os desafios e dores da paternidade mesma. O livro deixa a desejar um pouco no desenvolvimento de certos personagens em detrimento dos quadros de emoções que procura capturar. Em geral é uma obra densa e urbana, sem deixar de ser a todo momento um tanto embriagante e dolorida. Vale a pena a leitura.
comentários(0)comente



Gabriela 20/02/2016

Uma questão delicada...
Ao começar a leitura, pensei que seria um caso de superação das dificuldades relacionadas à paternidade. Imaginei que o protagonista seria um exemplo a ser seguido, que uma força surgiria nele para suportar e avançar diante de todas as adversidades.

Porém, conheci um personagem marcante, e não no bom sentido. Bird nos desperta inúmeros sentimentos, principalmente raiva. Seu casamento já aparece no início como um pouco problemático. Ele não é nem de longe o que se espera de um marido ideal às portas do nascimento do primeiro filho.

Ao ficar sabendo que seu filho nasceu com hérnia cerebral, Bird não consegue mais raciocinar direito. Ou, se consegue, torna-se um crápula! Passa a beber demais, afastar-se das responsabilidades, não permanece ao lado da esposa e refere-se ao filho como um monstro. Além disso, esse "monstro" irá lhe tirar todas as economias reservadas para uma viagem que sempre pretendeu fazer à África. Aliás, ele é fissurado pela África, tendo lido diversos livros e colecionado mapas de lá.

Assim, ao decorrer dos livros, o autor vai mostrando um personagem em todas as suas facetas: traumas pessoais, passado, fraquezas, medos e a forma como encara tudo isso. É um personagem muito bem trabalhado, podemos conhecê-lo profundamente.

Lendo sobre a vida do autor, Kenzaburo Oe, vejo que ele passou por uma situação parecida e, na vida real, os médicos sugeriram que ele deixasse o filho para morrer, ainda bebê. Ele e sua esposa não aceitaram e hoje seu filho é músico, apesar de autista. Seu nome é Hikari Oe.

Enfim, é um livro forte, que dá uma sacudida no leitor. Vale muito a pena a leitura!

site: http://arquivoliterariogb.blogspot.com.br
comentários(0)comente



Joao Felipe 13/04/2017

Uma Questão Difícil
A reflexão que essa obra gera é imensa, apenas deixo aqui um trecho do livro :

"Tudo o que os pais podem fazer por um filho é recebê lo de braços abertos quando ele chega. É o que "Kafka" diz numa carta a seu pai. Em lugar de acolher a criança, você a rejeita ? Acha Admissível esse egoismo ? Rejeitar uma vida que não é sua ?"
comentários(0)comente



Julio.Argibay 20/11/2017

Arido
Um livro bem escrito de um tema muito árido. Uma boa opção.
comentários(0)comente



Marcelo.Campos 21/12/2017

Leitura é fácil, mas não é para qualquer um
Continuando na trilha dos escritores que receberam o Prêmio Nobel de Literatura, terminei de ler "Uma Questão Pessoal" do Kenzaburo Oe. A leitura é fácil, mas não é para qualquer um. Para quem não sabe, o autor tem um filho com lesão cerebral diagnosticada logo no nascimento ele a coragem de mostrar através do seu anti-herói (Bird) toda confusão mental que se passa na cabeça de um pai nesse momento, mostrando o lado egoísta que temos e precisamos deixar de lado para evoluirmos. Eu acredito que a coragem de expor seu drama pessoal e suas inquietações mentais como ele fez foi terapêutico para o autor, com o propósito de se encontrar dentro da nova realidade, mas acho que possa ser chocante para quem lê
comentários(0)comente



Pri 08/09/2018

Reflexão sobre o desafio do personagem de aceitar a paternidade e responsabilidade no decorrer da obra, suas inseguranças e desejos vão se desenrolando durante o enredo em que espera seu filho e ao mesmo tempo que vai amadurecendo nesse processo. Livro ganha um Nobel merecido por tratar de temas controversos e cotidianos como eutanásia, matrimônio, sexo, carreira, alcoolismo, dentre outros.
comentários(0)comente



Rafa 02/03/2019

Essa capa...
Fui atraído pela capa do livro, carregada de sentimento. Eu imaginava que a história seria toda com o bebê em casa, seguindo os meses e as dificuldades no desenvolvimento e tal, mas na verdade tudo se passa com o protagonista nas poucas semanas em que o recém-nascido fica no hospital. A qualidade da escrita me agradou muito, independente da história.
comentários(0)comente



Wilson 20/11/2019

Muito bom
Livro um tanto sombrio, mas ótima prosa do Kenzaburo Oe. Não é a toa que foi laureado com o Nobel!
comentários(0)comente



Biblioteca Álvaro Guerra 11/03/2020

Publicado originalmente em 1964, o livro de Kenzaburo Oe instala-se de chofre nesse tempo agonizante, nesse perverso compasso de espera: por assim dizer, um romance em tempo real, que proíbe a leitura despreocupada.

Empreste esse livro na biblioteca pública.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/8535903275
comentários(0)comente



29 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR