Resenhas - Jesus, Justiça e Papéis de Gênero

Rafael1548 12/09/2023

Obra importantíssima!
Esse opúsculo busca elucidar uma das maiorias controvérsias da cristandade atual: os gêneros na liderança.

A autora assume a postura complementarista no qual Deus deu a liderança da família e da igreja ao homem e a mulher o auxilia. Algo muito interessante pontuado é a questão do afã de querer um cargo para aplicar seus talentos deixa evidente que não quer multiplicá-los, antes busca os holofotes humanos.

A inobservância de textos inequívocos das Escrituras, como 1 Timóteo 2.11-13, demonstra tamanha REBELIÃO (e o pecado de rebelião é igual feitiçaria). É tão interessante que usam a Bíblia para dizer que o homem deve amar a esposa (e deve mesmo por ser um dever intrasmissivel), mas a mesma Bíblia que renunciam textos como esses

NUNCA na História da Igreja houve ordenação pastoral de uma mulher. Esse fenômeno veio após o surgimento de um movimento social: FEMINISMO.

A historiadora Ana Caroline Campagnolo diz em seu livro "Feminismo: Perversão é Subversão" que o primeiro encontro feminista em Nova York nos dia 19 e 20 de Julho de 1848, em Seneca Falls (p.84). No ano seguinte, foi ordenado uma pastora, ou seja, plantamos erva venenosa na Vinha do SENHOR.

Uma arma de Satanás desde o Eden é distorcer a Bíblia. Corrobora para o entendimento os dizeres do erudito Wayne Grudem em seu livro "Feminismo Evangélico":

"(...) Isso acontece porque as afirmações e argumentos que os feministas evangélicos adotaram a respeito dessas passagens específicas da Bíblia colocam em movimento um processo de interpretação da Escritura que será usado cada vez mais para anular a autoridade da Escritura em outras áreas também (p.17)"

No Livro de Isaías uma das maldições ao povo era a falta de líderes homens na congregação.

A autora conclui dizendo que, assim como muitos homens não querem os lugares de liderança (por causa dos grandes sacrifícios), mas se submetem a ordem bíblica, assim também deve uma mulher que se diz ser cheia do Espírito Santo. Justiça não tem a ver com minha indignação pessoal, mas com os decretos DIVINOS e desejos de DEUS.

Quando cada um estiver no lugar que a Bíblia ordena poderemos dizer que há justiça, gozo e leveza.

yaslendo0 15/07/2021

Jesus, justiça e papéis de gênero: mulheres no ministério
Amei, quebrou muitos paradigmas e falácias que muita gente fala por aí, e me vacinou contra muita coisa. O livro é bem pequeno de tamanho mas foi essencial pra mim!

Lari 14/11/2021

Livro essencial para o cristão entender o papel de cada gênero e entender o que a bíblia diz, de fato, sobre a mulher, principalmente nos versículos que são mal compreendidos pela sociedade por uma hermenêutica rasa. Mto bom, fala de forma simples e tem mta referência p aprofundamento no tema.

Ana Bernhard 25/02/2023

Confiar na justiça e no propósito de Deus
O livro apresenta de forma simples e clara, pautado nas escrituras, o ponto chave sobre papéis de gênero diante de Deus: a confiança na sua autoridade e justiça.

Sempre que analisamos essas questões sob a perspectiva mundana, interpretamos textos bíblicos com a premissa de que o senso de justiça do mundo está certo, e o senso de justiça de Deus pode estar errado. E qual a base para isso?

É mais fácil para nós acreditar que o Deus que criou a tudo e conhece todos os propósitos tenha errado? Ou que a nossa percepção é que esteja equivocada?

Kathy Keller começa o livro já indicando dois princípios de hermenêutica bíblia muito importantes: o de que "Escrituras interpretam escrituras" (onde a explicação para um texto bíblico está no próprio texto) e de que "o claro interpreta o nebuloso" (quando algo está confuso, a resposta clara próxima a ele á responde). Ela mostra exemplos onde pra entender um texto (como o polêmico 1 Coríntios 14) basta literalmente LER O TEXTO por completo (simples assim!)

De um modo geral, nossos olhos se abrem para entender que homem e mulher SÃO diferentes, e servem em propósitos diferentes. São igualmente imagem e semelhança de Deus, dotados de dons e habilidades feitos para adorar ao Pai, mas com propósitos diferentes.

E o fato de sermos diferentes (e complementares) não é algo ruim, ou feito pra que sejamos oprimidas: é algo feito de acordo com a vontade de Deus que é boa, perfeita e agradável.

Ela nos leva a entender também que o princípio de submissão não é algo ruim, pelo contrário. Nos indica que, como igreja, todos nós (homens e mulheres) estamos em um papel "feminino" (pois somos a noiva de Cristo, submissos a Ele).
E nos mostra também que Jesus desempenhou um trabalho submisso: "assumindo o papel de servo para garantir nossa salvação (Filipenses 2:5-11), mostra que sua submissão ao Pai foi um dom, não algo compelido a ele. [...] Não obstante, ele assumiu de bom grado o papel de um servo com o propósito de completar nossa justificação.". E isso é algo bom.

A mentalidade do mundo nos faz sempre duvidar da capacidade de Deus de ser justo, colocando o autor de todo o universo como réu, e colocando nós, humanos e passíveis de erro, como grandes juízes de justiça. E isso é claramente um erro fruto da nossa ignorância.

"A justiça por trás da criação de homem e mulher, por Deus, e o arranjo de diferentes papéis que ele escolheu para cada um podem não ser sempre aparentes a nós. Por que um e não o outro? Mas devemos esperar que a nossa finitude entenda a infinita, onipotente, sábia, boa, amável e graciosa justiça de Deus?"

Jô 14/04/2021

Muito bom!
São poucas páginas, mas é bem rico e denso, por isso leia com calma! Me senti bastante confrontada.
A Bíblia não está limitando a mulher, mas Deus está estabelecendo os padrões de homem e mulher segundo o Seu coração. E que padrões melhores que os de um Deus Santo?!
Recomendo muito!

Alana 04/01/2022

Pequeno mas mto bom!
Comecei o meu aprofundamento no tema de mulheres na igreja com esse livro e foi mto bom, ela aborda o assunto de maneira absolutamente bíblica, examinando as passagens sobre participação feminina na igreja observando aspectos culturais, históricos e sociais. Estou construindo ainda minha opinião sobre o tema e acho que o livro alcançou o objetivo de me instigar a refletir e meditar sobre papéis de gênero e a soberania de Deus ao nos criar diferentes.

Palavras Por Págs 10/05/2022

Radical
Como cristã li este livro, e continuo não achando justificativa bíblica para mulheres não entrarem para o ministério eclesiástico das igrejas.
A visão é bem calvinista, radicalmente calvinista (afinal a autora é presbiteriana), visão da qual não compartilho, meio limitada na minha humilde opinião. Entretanto, Katy tem bastante conhecimento e a leitura é proveitosa em muitos outros aspectos, mas o papel da mulher ministerialmente pra mim ela não me convenceu em nada, na verdade só fortalece ainda mais meus argumentos kkkk
Mas valeu.

Alessandra.Goncalv 23/04/2020

Começou bom
Mas esperava uma explanação mais clara da metade para o fim. A primeira parte do livro tem muitas explicações ótimas, só falhou nos esclarecimentos finais.

Duda 31/01/2022

Recomendou
O livro pode ser pequeno, mas Kathy Keller dá conta de tratar sobre os três pontos do título nessas poucas páginas e faz isso de uma forma excelente.

Ele é extremamente teológico e contém explicações muito claras. A autora deixa evidente que ela é conhecedora não só do assunto, mas da boa teologia.

Super recomendo!

Viviane.Dias 24/01/2021

Livro excelente para entender um pouco mais a respeito do ministério pastoral feminino em sua perspectiva bíblica.
Os pontos que ele aborda são em função da negativa de que a mulher possa exercer liderança pastoral. Kathy Keller traz à luz da Bíblia suas razões para crer que a mulher não deve ter esse ofício, bem como entender os papéis de gênero sob a perspectiva de Deus revelada nas Escrituras.

Um livreto de rápida leitura, bem embasado, no qual Keller traz uma breve explicação do que é a hermenêutica e sua importância, assim como explora com base exegética o que 1 Coríntios 14.33-38 – o fatídico texto em que Paulo ordena que as mulheres fiquem em silêncio na igreja - não significa e o que realmente significa quando colocado sob a perspectiva de toda a carta escrita pelo apóstolo àquela igreja específica.

Outro ponto que ela aborda muito bem é a questão da obediência e da importância de entendermos que Deus criou os papéis de gênero tanto para nossa proteção emocional, quanto para nosso benefício ao potencializar nossos dons naquilo que Ele nos ordenou fazer.

Ela afirma: Mulheres são encorajadas [por Deus] a serem ativas, participantes verbais da vida da igreja – ensinando, exortando, encorajando e contribuindo de todas as formas, exceto no cargo de presbíteras (ou qualquer outra autoridade legal que haja em uma igreja específica), no qual ensino e doutrina são julgados de acordo com o depósito canônico da verdade, a Escritura.

Será que nós devemos obedecer toda a Escritura ou só aquilo que entendemos caber no nosso tempo? Essa e outras perguntas, a autora responde maravilhosamente ao longo do texto. Então, se você tem dúvidas sobre ministérios e dons femininos, deveria ler esse pequeno livro repleto de conteúdo teológico da melhor qualidade. Super recomendo!

Najs Lovebook 18/06/2021

Interessante Mas...
Se propondo a responder um questionamento tão profundo sobre não aceitar que mulheres sejam ordenadas pastoras, o livro termina me deixando com ainda mais duvidas e muitas questões importantes que foram deixadas de lado.

Ainda pretendo estudar e pesquisar mais sobre o tema, mas por hora esse livro não conseguiu me convencer de acordo com sua posição nem me pareceu realmente útil.

Elda 22/08/2023

"O resto está revestido de mistério, ao qual nós submetemos em plena confiança de que é para o nosso bem". Um dos melhores trechos

Raquel.Barros 30/05/2023

Terminei como comecei?
Terminei o livro como comecei: achando confuso e se li bem as notas de rodapé, todos os livros que ela usa pra respaldar a interpretação dos presbiterianos foi escrito por homens. Respeito muito a família Keller mas continuo sem concordar com a restrição a ordenação de mulheres. Inclusive achei uma das frases bem contraditória: ?Por que deveríamos sentir que é necessário ter um título ou papel específico antes de executar os dons??. Se é apenas uma questão de título então porque não dá-lo as mulheres? Sensação que o livro apresenta mais perguntas do que respostas.

Lore.dossn 21/05/2023

??
"Se Deus é imutável e em sua providência reuniu um livro para guiar seu povo em todas as épocas e em todos os locais, então o que ele revelou ontem sobre o seu próprio caráter e desejo para suas criaturas não será alterado hoje"

Foi um livro esclarecedor e muito sensato sobre um tema tão polêmico, sinceramente, a autora não poderia ter abordado de maneira melhor, expondo principalmente as escrituras e o porquê obedecemos a elas, fantástico!