Olhos Fechados

Olhos Fechados Luísa Aranha




Resenhas - Olhos Fechados


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Luisa1106 17/04/2022

Maravilhoso! (Porém difícil)
Esse é aquele tipo de livro que te prende até o final e te envolve completamente com as personagens. Além é claro de você se ver torcendo incondicionalmente pela personagem principal.

É um livro difícil por outro lado pela temática que o envolve: violência doméstica e violência psicológica, mas a autora aborda muito bem o assunto, achei a escrita muito fluída e me deixou com vontade de conhecer outras obras da mesma.

Recomendo muitíssimo a leitura, caso você esteja procurando um livro com essa temática, até porque o livro é um tapa na cara de como as aparências enganam e às vezes uma violência pode estar acontecendo bem do seu lado sem você nem perceber.
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iammoremylrds 17/08/2022

uma leitura eletrizante, que te prende do início ao fim, um tanto quanto difícil de se digerir, abordando assuntos delicados, me deixou agoniada em diversos momentos ainda mais pela realidade nua e crua
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Rafa 21/05/2020

Ainda não sei direito qual palavra uso pra descrever meu sentimento em relação a esse livro. Trata de assuntos bem sérios. Leitura rápida e que prende de um jeito que você não consegue pensar em outra coisa a não ser nessa história.

Na rua das Laranjeiras, um corpo de uma mulher não identificado caído no chão. Uma mulher que observa aquela cena parece saber realmente tudo. Os vizinhos, ninguém sabia dizer de quem se tratava. Poucos dias depois, aquele caso é esquecido por eles.
Um jornalista recém-formado em busca de uma matéria que o levasse ao auge, encontra um envelope pardo endereçado para o jornalista veterano a qual ele iria substituir, Gregório Basso. Naquele envelope, a qual ele se priva de abrir, parece conter todas as respostas.
Cinco meses depois, outro corpo é encontrado. Pelo avançado estado de decomposição, não conseguem qualquer tipo de reconhecimento.

O que me deixou mais nervosa nesse livro foi o descaso da polícia. Precisou cinco meses depois do primeiro corpo pra começarem a fazer algo. Eu quis entrar no livro e gritar com o delegado.

Trecho:
"O problema do mundo me parecia esse: ninguém ouvia o grito de socorro das outras pessoas."
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Juliana 11/04/2022

Um dos melhores livros que já li.
Fantástico em todos os quesitos, apesar de tratar de um tema tão espinhoso. A realidade aqui, nua e crua. Além disso, a autora tem uma escrita maravilhosa, com certeza, uma das melhores que já tive o prazer de ler.
Ganhou uma fã.
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Bianca Costa 12/10/2021

Forte, denso e necessário!!!!
Esse é aquele livro que você começa a ler e simplesmente não para até terminar, porque é impossível largá-lo de lado ou lê-lo displicentemente. Ele te prende e mexe com todos os seus sentidos, te deixa o tempo todo em alerta e com a respiração suspensa, em que você vai soltando aos poucos a cada virar de página.

Tudo começa com um corpo de uma mulher estirado no asfalto de uma rua importante de um bairro de classe alta, ninguém sabe quem é, de onde caiu ou o que lhe aconteceu. Contra todas as possibilidades, ela sobrevive aos traumas da queda e às 48 horas seguintes às cirurgias de emergência no hospital, mas está em coma, e ninguém parece procurar por ela. Até que ela é identificada ? Margarida Souto, advogada ativista dos direitos da mulher e contra a violência doméstica, casada com um advogado de renome, também ativista nas mesmas causas, cuja presença provoca um arrepio na esposa e o disparo nas máquinas que a mantêm viva na UTI. A batalha pela vida de Margarida está só começando.

Enquanto a polícia se pergunta se foi tentativa de suicídio, em outro canto ?há o sumiço de um importante jornalista criminal, amigo de Margarida, que estava investigando casos de abuso sexual e violência contra a mulher para uma grande matéria, em que ninguém parece se importar, exceto um jovem jornalista iniciante e a secretária e amiga de Margarida.

A narrativa não nos deixa relaxar um momento sequer, cada descoberta feita nos leva ao próximo passo e são tantas atrocidades que esse "vilão" comete e nos perguntamos como é possível tanto cinismo assim ? verdadeiro lobo em pele de cordeiro.

"Eu não sabia como não havia percebido antes, mas Gustavo não descrevia um abusador. Ele descrevia a si mesmo, seu comportamento e a forma como conduzia nosso relacionamento."

"Quem cuida demais da própria imagem e se preocupa exacerbadamente com isso, tende a querer controlar o parceiro também, para não estragar como o mundo lhe enxerga."

Um livro pungente, denso, forte, impactante, que traz um pouco de esperança, mas que aborda o tema do relacionamento abusivo, violência doméstica contra a mulher, assédios e assassinato com propriedade e sem romantismo e que merece ser lido por todos. Simplesmente maravilhoso!!!
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Vivi Moreno 24/02/2022

Um livro necessário!
Vou deixar alertas para esse livro, porque é sempre bom saber o que livro aborda, mas de jeito nenhum esses alertas devem ser impeditivos para a leitura. Sei dos temas pesados, mas eles são extremamente relevantes, pois casos de violência doméstica e relacionamentos abusivos se repetem diariamente, enquanto permanecemos de olhos fechados.

Um corpo caiu do céu, deixando uma imensa mancha de sangue. Sem indícios, todos acham que se trata de uma tentativa de suícido. Mas uma mulher observa a cena em choque.

A vítima é levada ao hospital em estado grave, nem os médicos acreditam em sua recuperação. Exames mostraram fraturas antigas não condizentes com a queda.

Enquanto isso, um jornalista busca por uma grande matéria para premiar sua carreira. Numa visita a delegacia, ele vê a foto da mulher que caiu do céu, e identifica a vítima como Margarida Souto, 29 anos, advogada e ativista contra a violência doméstica. O marido, Gustavo, 12 anos mais velho que Margarida, também advogado e referência nacional em relacionamentos abusivos, estava fora da cidade a trabalho.

O jornalista, Felipe, quer publicar uma matéria a respeito, mas o jornal quer abafar o caso, deixando o jornalista intrigado.

Margarida está em coma e em estado vegetativo, mas nos conta como conheceu o marido, Solange (a mulher que assistiu a cena do corpo caído no chão) e Gregério (um jornalista que simpatizou pela causa defendida por Margarida por ter visto o sofrimento da mãe)..

Aos poucos, Margarida demonstra sinais de retomada de sua consciência, mas só consegue se comunicar com olhos, com piscadas de olhos. Médicos, jornalistas e a polícia descobrem sua história através de confirmações ou negativas de Margarida dava.

Em meio a tudo isso, o corpo de um homem é achado num cais, boiando há mais de 05 meses.

Que livro! Ainda estou impactada com a história de Margarida e seu voo para a liberdade. Ao longo do livro, temos vários alertas para destacar como começam os relacionamentos abusivos: um pedido para que a mulher troque sua roupa, se comporte de maneira diferente, se afaste de suas amigas? Todos esses comportamentos mascarados em forma de afeto. Existem mulheres agredidas, que se culpam pela agressão, por achar que erram porque o almoço não ficou pronta na ?hora certa?.

Outro aspecto importantíssimo nesse livro foi que, Luisa Aranha, colocou como protagonista de violência doméstica e relacionamento abusivo, uma mulher ativista no assunto, para nos mostrar que, nenhuma mulher está isenta de passar por essa situação. E é por isso que é tão importante o amparo, a ajuda, não julgar e se meter sim, nas brigas de casais.
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Tathi (@Doidosporserieselivros) 09/03/2020

Perfeito
Olá pessoinhas que acompanham o blog! Sabe aquele livro cheio de gatilhos, alertas, que te emociona e te faz chorar, mas que você gostaria que todo mundo lesse? Esta seria a descrição perfeita para o meu sentimento ao terminar a leitura de Olhos Fechados de @luisa.aranha .
No começo da leitura conhecemos uma mulher não identificada com o rosto desfigurado no asfalto.
Não sabemos quem ela é, ou o que levou ela a fqzer aquilo. Porem com o decorrer da trama somos apresentados a dura realidade de muitas mulheres no país, o que acontece na vida de pessoas que sofrem com relacionamentos abusivos.
O que fazer quando o agressor está acima de qualquer suspeita? Quando ninguém acreditará na sua palavra, tudo que resta a Margarida tentar fugir de seu pesadelo real.

Este livro foi com certeza um dos melhores que já li em toda minha vida, o leitor consegue sentir o medo da protagonista, a angústia, e o sentimento de impunidade também nos visitam durante a narrativa.
Mesclado a historia da protagonista, temos ainda, outras vivências de mulheres que superaram o horror de de um relacionamento desse tipo e tentam reconstruir suas vidas.
Olhos fechados, é conduzido de forma respeitosa e séria para com as vítimas de violência psicológica e física.
Mais que isso o livro é um alerta relevante para estarmos sempre de olhos abertos, pois quase sempre o agressor é alguém que parece perfeito e correto perante a lei.
Além disso, a obra da gaúcha Luisa Aranha trata de assuntos como depressão, suicídio, estupro, e até mesmo politicas públicas.
Se você está procurando um livro que marque e que você jamais esqueça, olhos fechados é a escolha perfeita.
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Pati 22/04/2020

Um livro cheio de gatilhos, mas acho que toda mulher deve ler.
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Karol 10/06/2021

Bom!!!
Em muitos livros que já li sobre esse tema, alguns autores acabam pecando ao serem prolixos demais na hora de abordar o tema da violência doméstica, aqui a autora conseguiu falar com seriedade sobre o assunto, mas de maneira leve, fluida e rápida.
É um bom livro!
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debora.ribeiro.90 22/10/2019

Mexe com as emoções
Esse livro a bordou um tema forte, sobre a violência doméstica, mexeu com muito com minhas emoções, confesso que quando olhei a sinopse fiquei com medo de iniciar a leitura, neste livro pude me colocar o lugar da vítima, onde tudo o que a Margarida e as outra mulheres tinham passado, me coloquei totalmente no papel delas, com o término deste livro pude me sentir livre e com dever cumprido. Aprendi que nunca devemos julgar as vítimas e que os agressores muitas das vezes passam-se como lobos em pele de Cordeiro. Parabéns Luísa por essa escrita e muito sucesso.
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Mari 27/10/2019

Impactante
Olhos fechados me impacto de um modo que ficará pensativa por dias , a história de Margarida é o reflexo da realidade da tantas mulheres, abusos sexuais e picicogicos são coisas que vemos no cotidiano dos jornais mas a gente pensa que está tão longe mas te digo que está mais perto do que você imagina . Sua vizinha, irmã, cunhada, sogra qualquer uma pode sofre então se presenciar um caso Assim denuncie 180 e nunca se cale.
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Selminha 28/10/2019

Superação
Superar é viver! É de alma leve e feliz que recomendo a leitura dessa obra, de forma simples e encantador a autora consegui transportar para as paginas toda a angústia e sofrimento de uma mulher quando a mesma sofre todo tipo de abuso da pessoa da qual deveria lhe dar amor... Carinho e respeito, entretanto no lugar encontra se um homem convarde que humilha, espanca, abusa sexualmente da mulher pelo simples fato de ser achar o dono ou por ser homem. Foi de grande valia ler uma obra que praticamente "reproduziu" uma parte do vivi e com isso ter força para dizer eu não serei mais uma na estatística e serei dona da minha vida. Obrigada por retratar e poder alertar as outras Flores que ainda não conseguiram enxergam que conforme for o relacionamento o mesmo pode ser muito tóxico e perigoso! E que o pior cego é aquele que não quer ver!
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Deborah.Teixeira 21/01/2021

Uma leitura dinâmica, emocionante e muito necessária. O livro nos mostra que todas as mulheres, até mesmo as mais fortes ou decididas, estão sujeitas ao relacionamento abusivo e que não podemos nos calar.
Não espere amanhã. Pode ser que ele não chegue.
Outro tema muito delicado abordado no livro é a forma como a vítima é julgada e desacreditada. É triste ver que, mesmo após todo o sofrimento enfrentado, muitas mulheres se calam para não sofrer com o julgamento da sociedade. Tal julgamento não só fere ainda mais a vítima como beneficia o seu agressor.

"Nunca julguem a vítima. Nunca. Não interessa se a é dona de casa, prostituta,professora, adulta, criança ou advogada dos direitos das mulheres. Nunca julguem. Nem seu silêncio, nem os modos que encontra de sair da situação. Mesmo que seja pela janela. "

- Luisa Aranha
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Josiele.Baron 22/04/2021

Livro que merece ser lido!

Com uma narrativa fluida, o livro trata de um assunto delicado, a violência contra a mulher. O seu diferencial, no entanto, é que uma das narradoras se encontra em coma, em um hospital. Com um toque policial, a história da "pobre mulher da rua Laranjeira" é um grande alerta sobre a violência velada, relações tóxicas e traz dados importantes— e pertubadores — sobre a realidade da mulher.
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