Sobre os ossos dos mortos

Sobre os ossos dos mortos Olga Tokarczuk




Resenhas - Sobre os ossos dos mortos


1174 encontrados | exibindo 76 a 91
6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 |


O Ciclista 05/05/2020

Provocativo
Um livro provocativo, que nos faz percebermos o quanto somos coniventes com certas maldades cometidas pelo próximo. preferimos viver na ilusão dos filmes do que na realidade nua crua, tentamos fugir mas ao olhar para o lado, ela continua lá, linda e plena nos observando. A leitura é excelente, prende e cativa da primeira a última página, quem está entrando no gênero noir pela primeira vez através desse livro, não sairá mais rsrs.
comentários(0)comente



priscillacarriel 01/02/2021

SOBRE OS OSSOS DOS MORTOS
Uma ficc?a?o roma?ntica e sombria, um vilarejo no meio da floresta e personagens peculiares fazem desse ganhador do Pre?mio Nobel, um livro perfeito. Narrado em primeira pessoa, pela protagonista Janina Dusheiko, ele faz com que o leitor mergulhe numa confusa?o encantadora. Parece uma distopia, mas na?o e?. Parece que se passa no passado, mas na?o passa. Parece que os personagens na?o sa?o humanos, mas eles sa?o. Janina e? uma senhora que ale?m de ser muito ativa na vizinhanc?a polonesa perto da fronteira com a Repu?blica Tcheca, da? aulas de ingle?s, e? fissurada em astrologia, o?tima cozinheira e amante dos animais... Sua vida e? pacata ate? que ilustres moradores passam a ser assassinados e Janina precisa investigar os crimes... Tem tudo pra ser um best seller, eu que na?o sou fa? de ficc?a?o, achei maravilhoso e fiquei com sentimentos mistos quando terminei de ler. Feliz porque tinha acabado e triste porque eu na?o queria que acabasse. Recomendo pra quem gosta de literatura no geral, pra quem gosta de ficc?a?o, de livros exce?ntricos e pra quem quer sair mais do eixo de literatura EUA-INGLATERRA. E? incri?vel, u?nico em cada pa?gina!
comentários(0)comente



Maria19757 03/05/2020

Muito bom!
Leitura incrível, fiquei impressionada com o desfecho da estória!
comentários(0)comente



Marcelo 07/11/2022

Um livro que nos faz refletir
Em uma cidade pequena na Polônia uma professora, paixonada por William Blake, astrologia e animais, tem um comportamento excêntrico. Quando uma série de assassinatos começa a ocorrer na região, a história passa a alternar entre as investigações e as reflexões da personagem principal. Não é o tipo de trama que deixa o leitor voraz para terminar, mas prende a atenção e, em diversos momentos, nos faz refletir sobre aspectos da vida, humana e dos demais animais.
comentários(0)comente



Evy 29/04/2020

"Uma criatura havia comido outra no silêncio e na quietude da noite...
... Ninguém protestou. Nenhum raio caiu do céu. No entanto, o castigo atingiu o demônio, ainda que nenhuma mão tivesse guiado a morte".

Esse livro foi um presente de uma amiga muito querida, que me disse: "é minha contribuição à sua causa". A causa que simpatizo e defendo, porque ainda estou muito longe de ser uma ativista como gostaria. Seja como for, foi um presentão que eu amei demais e entrou na minha lista de livros favoritos. São tantos os pontos importantes que quero abordar nesta resenha que nem sei por onde começo!!

Vamos começar falando da protagonista e narradora da história: Sra. Janina Dusheiko. Uma senhora de idade que sofre muito com as mazelas sofridas pelos animais da região onde mora, um vilarejo em uma remota região da Polônia onde a maioria das pessoas acredita que animais são seres inferiores aos seres humanos e devem ser tratados como tal, o que para a Sra. Dusheiko é um aburdo sem tamanho. Vegetariana e excêntrica para a grande maioria dos moradores (ou mais especificamente velha louca), sua vida se resume a estudar astrologia, ajudar um ex-aluno na tradução de poemas de William Blake, a manutenção das casas de aluguel da região e infernizar a vida dos caçadores de animais, sabotando suas armadilhas e exigindo da polícia um posicionamento sobre isso. Me identifiquei à primeira vista com a Sra. Dusheiko e ouso dizer, com uma ressalva (bem grande que só quem ler entenderá), que ela é o meu futuro. Morando sozinha, na companhia de suas duas cachorras, que já no início do livro descobrimos estão desaparecidas, ela tem suas manias, gosta da solidão, se irrita com presenças não planejadas e sofre, terrivelmente com o sofrimento animal. Me vi em muitas cenas por ela descritas de suas intervenções com seus vizinhos caçadores em prol dos animais, inclusive os domésticos.

"Tristeza, senti uma grande tristeza, e um luto interminável por cada animal morto. Termina um luto e logo começa outro, então estou em constante luto. É meu estado natural".

Dito (TUDO) isso, partimos para a trama do livro: os caçadores da região começam a morrer misteriosamente um por um, numa espécie de assassinatos em série que começa com a morte de Pé Grande (Sra Dusheiko não gosta dos nomes que as pessoas recebem de forma burocrática no cartório e as nomeia pelo que acredita seja mais parecido com elas). O corpo dele foi encontrado por ela e Esquisito, um vizinho com quem ela tem uma certa convivência agradável, numa cena grotesca já no primeiro capítulo, o que te envolve bastante na leitura. A partir daí as demais mortes se seguem e nossa protagonista nos passa a certeza absoluta de que é a natureza se vingando desses homens cruéis.

A verdade é que no primeiro capítulo você sente que vai entrar numa história de crime e investigação convencional, porém a autora nos presenteia com um romance único, macabro e ao mesmo tempo encantador, sobre diversas questões contemporâneas como direito dos animais, loucura, velhice, injustiça, relacionamento humano e hipocrisia. A forma como a autora, genialmente, desenrola os fatos, nos faz parte da trama, sem que possamos perceber, e vamos descobrindo aos poucos o real caminho que ela quer que percorramos nesta montanha russa de acontecimentos.

Simplesmente amei essa história, a forma como ela foi contada, os personagens, enfim.. Nunca tinha lido nada da autora, mas achei sua narrativa corajosa e envolvente. Esse livro é sensacional e uma experiência literária completa!!

Super recomendo a leitura.
comentários(0)comente



Bárbara 28/01/2021

Difícil
Gente, que leitura ?massenta? a vontade de abandonar a leitura foi grande, mas como tenho toc...
Apesar de ser um livro premiado, eu não gostei e só comecei a simpatizar com ele em 90%, imagina!!!
Evelyn301 02/02/2021minha estante
nossa, senti o mesmo




Hélio 21/06/2020

Os animais, reagem
Por que alguém se torna merecedora do Nobel de Literatura? Eu acredito que seja para ampliar sua voz. E a voz/texto de Olga Tokarczuk, mulher, polonesa, vegetariana, com prováveis conhecimentos de astrologia, merece ser ouvida, e repetidamente lida.
Com Sobre os Ossos dos Mortos ela nos situa em uma fábula moderna e às avessas, evoca nossos medos mais profundos - a solidão e a o morte - e coloca os animais em posição, para nos dar uma lição. É sobre respeitar a natureza como um todo e lembrar que a natureza humana, também sangra.
comentários(0)comente



Renata Rezende 26/03/2021

Divertido
A personagem que narra é bem divertida. No entanto, no final ela dá uma surtada e meio que vira outra pessoa. Não sei explicar direito.

O final e o desvendar dos crimes é surpreendente.
comentários(0)comente



Ana Paula 08/01/2021

Sinceramente, não consegui me conectar com a história e com a personagem principal, que também é a narradora.
Indicado para quem gosta de uma narradora introspectiva, de vegetarianismo, astrologia, defesa dos animais, feminismo, e de reflexões sobre a vida.
comentários(0)comente



Natália 27/07/2020

O ponto principal do livro é a crítica à caça (tanto legal quanto ilegal) e uma reflexão sobre os direitos dos animais. Gostei muito da narrativa e das divagações da narradora, que me trouxeram várias reflexões interessantes. A protagonista do livro é maravilhosa, muito bem construída e uma das pessoas mais peculiares que eu já conheci na literatura. Eu adoro personagens excêntricos assim; por mais que o enredo da história me interessasse, o que mais me impulsionou a ler o livro foi a sua protagonista.
comentários(0)comente



Elispector 21/09/2020

Janina Dusheiko
A complexidade da personagem Janina é apresentada aos poucos, na narrativa em primeira pessoa.
E de tudo, ficaram três pontos:
- Janina (mulher/professora/vegana/ ateia) seria ótima amiga para uma bebida (café, chá, cerveja e afins) e ela faria seu mapa astral de brinde.
- estar conectado à natureza e aos animais não te faz a melhor pessoa, mas te faz uma pessoa melhor que muitos que se dizem "do bem".
- um estilo diferente de narração, que mereceu todos os prêmios e elogios, pois a autora tem a força da literatura.

Tem muito mais, entretanto.

Indico muito.

PS: O importante é descobrir qual casa comanda o Saturno em seu mapa, para dizer o quanto guerreira(o) tu és.
comentários(0)comente



Cho 08/08/2020

Chapeuzinho vermelho
Não se deve julgar um livro pela capa, mas foi a capa que me fez desejar ler esse livro (o poder das artes visuais). Devo admitir que, se não fosse a ilustração, eu não teria sequer cogitado lê-lo, pois romance policial não é o tipo de gênero que me compraz. Mas a ilustração me chamou a atenção, e uma boa capa dialoga com o conteúdo da sua obra. De fato dialoga. Dialoga principalmente com a festa a fantasia que a narradora, Dusheiko, vai fantasiada de lobo e seu parceiro, de Chapeuzinho Vermelho. Essa inversão dos papéis logo chamou a minha atenção. Imediatamente lembrei do lobo na capa do livro. Estava tão óbvio que não percebi, por isso o plot twist foi reconfortante. Tudo na história passou a ter sentido, a narrativa arrastada e descritiva - que logo nos primeiros capítulos estava me querendo fazer desistir da leitura - fez todo sentido... Enfim, não quero me delongar e dar spoliers, recomendo a leitura.
comentários(0)comente



Cinara... 27/06/2023

Thriller "animal"...
"A saúde é um estado incerto e não pressagia nada de bom. É melhor viver tranquilamente doente, assim pelo menos sabemos qual será a causa de nossa morte."

Eu precisava de uma escrita assim, há dias nenhum livro me prendeu tanto...
Escrita fluída e cativante.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



lgcorporativo 13/09/2021

Sobre os Ossos dos Mortos
A narrativa é conduzida a partir do olhar de uma senhora idosa, professora de inglês que vive numa área fria e remota de floresta.

Janina Dusheiko é uma personagem excêntrica que tem fascínio por astrologia, faz mapas astrais e dá apelidos bizarros às pessoas, as quais dirige, em pensamento, seus julgamentos ácidos.

Dusheiko mora sozinha, sofre com dores e doenças e faz diversas reflexões existenciais, especialmente, sobre a morte. É um tema que lhe é recorrente. Mais que pragmática, Janina tem uma perspectiva melancólia e pessimista da vida.

É o tipo de leitura que eu não recomendaria a uma pessoa com a saúde mental instável.

"(...) todos nós seremos um dia nada mais que um corpo morto".

"(...) vejo tudo como num escuro espelho, como se através de um vidro fumê. Olho para o mundo da mesma forma que os outros olham para o eclipse do Sol. É assim que eu vejo a Terra eclipsada. Vejo como nos movemos cegamente na penumbra eterna, como melolontas presas numa caixa por uma criança cruel. É fácil nos machucar e nos ferir, quebrar em pedaços nossa existência intricada e bizarra. Percebo tudo como anormal, horrível e perigoso. Vejo apenas catástrofes."

?Se examinássemos de perto cada fragmento de um instante, nos engasgaríamos aterrorizados. Nosso corpo passa por um incessante processo de desintegração, em breve adoeceremos e morreremos. Nossos entes queridos nos deixarão, a recordação deles se dissipará na agitação; não sobrará nada. Apenas algumas roupas no armário e alguém numa foto, já irreconhecível. As lembranças mais preciosas se desvanecerão. Tudo tombará na escuridão e desaparecerá?

Apesar da forma dura com que enxerga a existência, Janina encontra vigor na defesa dos animais. Não suportava a caça aos animais e confrontava os homens que a praticavam. Era uma voz isolada numa comunidade cuja caça era algo tolerado e até cultural. Pela ênfase na defesa dos animais, era até taxada como louca.

A localidade onde morava era pacata e em parte do ano muitas casas estavam vazias. A tranquilidade da região foi interrompida por uma sequência de assassinatos.

O suspense sobre a autoria e a motivação dos crimes sustentam a narrativa até o desfecho do livro.
comentários(0)comente



1174 encontrados | exibindo 76 a 91
6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR