Mais Pesado Que o Céu

Mais Pesado Que o Céu Charles R. Cross




Resenhas - Mais Pesado que o Céu


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IzaF. 16/06/2020

chorei.
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Luciana.Balardin 12/06/2020

Obviamente a morte dele era sabida desde o início do livro, mesmo assim chorei quando ele morreu.
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Jefferson Reis 24/05/2020

Afagos na quarentena
Revisitei este livro neste duro e merecido período que vivemos. Me veio memórias da primeira vez que o li, há muito tempo, e de como o Nirvana foi e é importante para mim. Acabei escutando, só agora, bandas que havia anotado na primeira leitura, mas nunca as havia ouvido (Bikini Kill é foda). Kurt Cobain, um herói e anti-herói de si, uma artisticidade absolutamente aflorada numa vida cheia de repressões (inclusive a auto), um cuzão, um cara doce que se deixou levar pelos amargos da vida. Que foda! Onde quer que esteja que tenha encontrado a sua "paz estomacal" diante da vida, e não volte por aqui tão cedo, poiso mundo continua um lugar absolutamente cruel para pessoas como você.
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Aninha 15/05/2020

Todo mundo que curte Nirvana deveria ler. Kurt amor da minha vida sempre haha O final é realmente pesado, mas é um livro lindo, mostra muito quem ele foi e porque ele foi
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NatAlia 14/05/2020

E difícil dizer sobre esse livro, pois é difícil explicar como senti lendo esse biografia do Kurt.
Biografia conta desde nascimento e infância de Kurt, sua adolescência conturbada, o nirvana se formando e sua formação ali como artista e tudo, fama e todos problema e sobre seus últimos momentos de vida.



" Se meus olhos mostrassem a minha alma, todos ao me verem sorrir, chorariam comigo"
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Craotchky 02/05/2020

Kurt, Kurdt para os íntimos
"...é melhor queimar do que se apagar aos poucos." - Kurt (citando o trecho de uma canção de Neil Young) em seu bilhete de suicídio.

Não existe exatamente um motivo, mas o fato é que eu estava com essa biografia parada na estante desde meados de 2016. Não totalmente parada, visto que de lá pra cá cheguei até mesmo a emprestá-la para um amigo. Não lembro de alguma vez ter demorado tanto tempo para ler um livro. O mais próximo disso que acontece é eu ter algum livro encalhado há tanto tempo na estante que certo dia percebo que jamais o lerei. Neste caso seu destino mais provável é ser trocado num sebo. No entanto isso não aconteceu com a biografia de Kurt; Kurdt, para os íntimos. Parecia que eu sabia que ainda leria ele.

Eis a biografia de Cobain: do bebê de olhos azul-celeste que nasceu em 1967 com três quilos e quatrocentas gramas, até o homem de 27 anos e seu fim trágico, passando pelo músico de sucesso rápido e intenso. Kurt, que frequentemente grifava KURDT em seus diários, teve uma vida bastante atribulada a partir dos seus sete anos, momento que acontece a separação dos seus pais, evento que provocou sequelas e consequências imensuráveis na futura saúde psíquica do artista.

(Bem, não quero falar da vida de Kurt pois entendo que seria spoiler, afinal, trata-se de uma biografia. O livro está aí para contar a história biográfica dele muito melhor do que eu poderia nesse pequeno texto.)

Ao terminar essa obra e refletir sobre outros livros de cunho biográfico que já li, observei que esse tipo de livro consegue ser interessante ainda além da pessoa/vida/banda biografada. Ler a história de um(a) "personagem" que é real parece trazer outra percepção quanto aos eventos narrados. A impressão que tenho é que a assimilação deste tipo de obra é diferente. Saber que tudo realmente aconteceu parece sedimentar a história de outro jeito. Não sei bem explicar, então não vou mais tentar.

Por fim, achei a narrativa suficientemente dinâmica. Pouco me cansou ao longo da leitura. O autor conseguiu concatenar de modo claro e até certo ponto direto todas as informações que dispunha de entrevistas, diários e afins. Ao contrário de alguns leitores(as) não notei qualquer tom tendencioso por parte do biógrafo. Achei até que o livro foi conduzido de modo imparcial e com um saudável distanciamento emocional. Em suma, fiquei satisfeito com o texto.

CURIOSIDADES/BIZARRICES (por sua conta e risco)
📌 Kurt pintou o banheiro de uma de suas primeiras casas de vermelho-sangue, e escreveu REDRUM na parede em referência a O iluminado.
📌 Em determinada época Kurt teve muitos animais em casa. Embora a população efetiva variasse ao longo dos anos, ele teve cinco gatos, quatro ratos, uma cacatua, dois coelhos e tartarugas. Por essa razão Cobain apelidou este seu lar de "Animal Farm", título do livro de George Orwell. Além disso, Kurt permitia que Quisp, seu gato macho, fizesse sexo com Stew, seu coelho fêmea.
📌 Certo dia Kurt foi nadar numa pedreira e voltou pra casa com dúzias de girinos. Ao chegar despejou-os no aquário onde mantinha suas tartarugas e ficou assistindo enquanto estas devoravam os pobres girinos.
📌 "Teen spirit" era o nome de um desodorante para garotas adolescentes que Tobi, uma garota com quem Kurt se relacionou, usava. Sua amiga Kathleen, certa vez, pintou com spray na parede do quarto de Kurt a frase KURT SMELLS LIKE TEEN SPIRIT para zombar indicando que ele dormia com Tobi. Bem, o resto é história...
📌 Enquanto Courtney estava grávida, Kurt e ela chamavam o bebê de "the bean", isto é, a vagem. Por isso o nome da menina foi registrado como Frances Bean Cobain. (Além disso o ultrassom dela estampa a capa do disco "Lithium")

Em certo lugar do livro encontra-se o seguinte trecho: "No budismo, nirvana é o lugar alcançado quando a pessoa transcende o ciclo interminável de renascimento e sofrimento humano." Pois é, ao fim da leitura, no meu entender Kurdt jamais conseguiu alcançar seu Nirvana.
Luiza 02/05/2020minha estante
Resenha maravilhosa!


Craotchky 02/05/2020minha estante
Obrigado, Luh, pela visita e comentário!


maggianni 02/05/2020minha estante
Uau!!!!


Craotchky 02/05/2020minha estante
: )


Samuel Paulo 02/05/2020minha estante
Sua resenha está muito boa, ela é bem incentivadora!


Craotchky 02/05/2020minha estante
É mesmo!? Não penso nesse fator quando faço resenhas, mas é gratificante o retorno positivo neste sentido.


Samuel Paulo 02/05/2020minha estante
Sim! O modo como você descreve e destaca os pontos mais importantes da sua leitura, e como constrói na sua resenha, causam isso, mesmo não sendo a sua intenção.


Craotchky 02/05/2020minha estante
Obrigado, Samuel. Entendo que a maior parte das resenhas que escrevo acabam se voltando mais para quem já leu o livro em questão, do que os possíveis pretendentes. Esta em específico realmente ficou adequada para os postulantes a ler o livro. Sobretudo o que penso quando escrevo é falar o menos possível sobre o enredo da obra. Deixo claro no meu mural do perfil que detesto isso, a não ser que seja muito necessário para explicar algum ponto. No mais, gosto de trazer as percepções mais pessoais. Algumas das resenhas que mais gosto são aquelas que divago e falo praticamente nada do livro.


Samuel Paulo 02/05/2020minha estante
Exatamente! Concordo com seu ponto de vista. Essas resenhas são realmente as melhores, porque não atrapalham em nada a experiência dos outros, e até ajudam quem ainda não percebe certas reflexões que estão nos livros resenhados.


Craotchky 02/05/2020minha estante
Assino embaixo.




juliarodrguess 29/04/2020

Eu jamais vou conseguir expressar tudo o que senti lendo essa biografia.

Ela conta desde o nascimento de Kurt até seu último dia vivo. É uma história de vida completamente triste. O autor traz fotos, relatos de parentes e amigos, trechos do diário que Kurt escrevia, o que torna a biografia cada vez mais completa e mais doída de se ler.

Enquanto lia o livro, mais ou menos vinte dias, tive a sensação de como estivesse com Kurt, em cada situação. E assim que finalizei, sentia como se algo estivesse faltando no meu dia, um tempo com ele, talvez.

Foi uma leitura totalmente válida e que me acrescentou muito como pessoa.
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Rebustine0 05/04/2020

Uma pessoa complexa
A biografia em si é incrível, um livro muito bem escrito abrangendo praticamente toda a vida de Kurdt.
Este, por sua vez, é uma pessoa bem complexa. Por vezes mentiroso compulsivo, com uma mentalidade sempre infantil e sérios problemas psicológicos, químicos e de relacionamento.
Não senti a mesma afeição por ele quanto por outros artistas que li as biografias, talvez por essa personalidade tão forte e difícil.
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Mirian Sartori da Fonseca 15/02/2020

O livro conta em detalhes, a história do músico Kurt Cobain, desde a infância tranquila com a família até a deprimente vida adulta dilacerada pela heroína. O autor conta como o gênio artístico teve sua alma devastada pelo abuso de drogas, bem como descreve o abismo existente entre o homem de dentro e o de fora. Recomendo a leitura.
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null 07/02/2020

Esse livro me tocou de uma forma muito profunda
Foi o primeiro livro que comprei na vida. A capa chamou a minha atenção pela vitrine e logo soube que precisava dele. Foi a leitura mais tocante que tive até hoje e sou completamente apaixonado por ele.
Mais Pesado Que o Céu me marcou mais pela abordagem da vida pessoal e construção de Kurt Cobain como pessoa, do que como músico.
Ele foi um artista maravilhoso. Sou muito feliz por ter feito essa compra e deixado sua história fazer parte de mim.
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alinepickles 13/01/2020

Mais Pesado Que o Céu é aquele livro que você lê com o celular/computador do lado pra ir desenhando os rostos na mente a partir das fotografias, ouvindo as músicas, vendo vídeos de shows/entrevistas e refazendo as imagens que já vimos várias vezes, agora com uma descrição detalhada de datas, lugares, pessoas e estado de espírito.
Durante a leitura, oscilei entre um ritmo frenético e uma leitura devagar, as vezes parando para assistir trechos de shows e sentindo uma tristeza enorme por saber que nunca poderei ver o Nirvana ao vivo. Imergi tanto na vida do Kurt que chorei em alguns momentos e em outros sonhei (literalmente) com ele; e é nessa imersão que conseguimos conhecer um Kurt humano, empático, tímido, sensível e frágil; mas também um homem atormentado por seus fantasmas da infância, mostrando um lado depressivo, auto-destrutivo com pitadas de raiva e algum egocentrismo, despertado pelo uso de drogas e potencializado pela sua abstinência.
E como não dá pra falar de Kurt sem falar de Courtney, também conhecemos um pouco dela e do relacionamento nada tradicional com Kurt Cobain. O quanto? Menos do que gostaríamos, e maquiado com doses de romantismo que inegavelmente existia. Porém, não conseguimos ultrapassar a barreira de uma viúva que preza por sua imagem diante de uma legião de fãs apaixonados que especulam até hoje se o que ocorreu na casa do lago foi, de fato, um suicídio, embora Kurt Cobain sempre demonstrasse comportamento suicida. Mesmo que a hipótese de assassinato não seja levantada neste livro por motivos óbvios, Charles R. Cross conseguiu me fazer pensar e construir um duplo cenário que mescla o distanciamento de Kurt naqueles últimos dias de vida, combinados a ausência de Courtney e uma certa displicência dela ao procurar por ele após sua fuga do Êxodus.
Sem dúvida um bom livro, com um trabalho de pesquisa sensacional.
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Diogo Liebel 27/12/2019

Como não tenho um hábito tão constante de leitura (principalmente biografias), achei um pouco denso por conta da quantidade de nomes, datas, gravadoras, bandas, lugares, situações, etc. Mesmo sentindo essa densidade de informações, achei muito interessante a forma como o autor foi minucioso, principalmente em como ele faz uma análise psicológica do Kurt e de como ele encarava cada situação do seu cotidiano, desde seus conflitos internos, sociais, profissionais, amorosos; sua relação com a família, amigos, arte, música, fama, drogas e, por fim (mas presente desde o começo), com o suicídio.
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18/09/2019

Tem como passar a adolescência imune ao Nirvana? Mesmo se você não acompanhou o auge no começo da década de 1990, de alguma forma a banda se manifesta em sua vida nessa fase. No meu caso aconteceu uma década depois, e como qualquer adolescente daquela época ficava o dia inteiro na MTV, que vira e mexe passava um clipe ou outro do Nirvana e o famoso Unplugged. Lembro que eles estavam em alta por causa da You Know You’re Right, música até então inédita que não saia das paradas do Disk MTV. Esse livro foi lançado nessa época também e desde então ficou no meu radar, mas aí a adolescência passou e colocar ele de volta na prioridade de leituras também. Mais de 15 anos depois disso tudo, aqui estou eu.

Acho que o que mais instiga a leitura é tentar entender o que faz um astro do rock, no auge da carreira, com a banda mais legal do momento, tirar a própria vida. E de uma maneira brutal ainda por cima. E esse livro se propõe a justamente isso. O autor entrevistou um zilhão de pessoas próximas – menos Dave Grohl e Wendy, a mãe de Kurt -, estudou os diários, analisou documentos, pinturas e diagnósticos médicos.

Mostra um Kurt sensível e inseguro, incapaz de superar o divórcio dos pais e ansiando por uma família feliz. Eu não tinha essa imagem dele, então foi uma surpresa perceber alguém assim por trás daquele cara raivoso que destruía guitarras no palco. E é quase unanimidade entre os entrevistados que ele era uma pessoa amorosa e bondosa.

Foi introduzido as drogas bem cedo, algo que ele conscientemente buscou, a princípio para fugir de demônios internos e posteriormente para aliviar suas dores de estômago infernais. Era claramente depressivo, mas ao longo da vida isso nunca foi tratado. Tem inclusive um histórico de parentes suicidas, o que já explica muita coisa. Era um cara ambicioso, apesar de fingir que não. Queria passar uma imagem de que a fama simplesmente surgiu quando na verdade ele foi atrás.

Eu nunca tinha parado para pensar na rápida ascensão que o Nirvana teve. Se num dia Kurt não tinha lugar para dormir, no outro ele se transformou num milionário, o que consequentemente acabou facilitando a sua imersão no mundo das drogas. Nessa mesma fase ele acaba conhecendo e se apaixonando perdidamente por Courtney Love, o que só piorou a sua situação, já que Courtney também era viciada em drogas.

Criou-se um mito em volta da Courtney e é quase impossível desassociar ela de Kurt Cobain. Ela é acusada de ser oportunista, de tê-lo introduzido à heroína e até de mandar matá-lo. Teoria da conspiração é o que não falta, mas pra mim foi só a união bombástica de duas figuras autodestrutivas. Dessa união nasceu Frances Bean Cobain, e na época foi motivo de outra controversa já que Courtney foi acusada de usar drogas enquanto grávida. E sinceramente? Deve ser verdade.

Tive somente dois problemas com esse livro: 1. A forma como Courtney é retratada. Fica parecendo que o autor tenta defendê-la e minimizar as diversas acusações contra ela. Talvez por ela ter contribuído com o livro? Não sei. Recomendo a leitura da famosa matéria da Vanity Fair (Strange Love: The Story of Kurt Cobain and Courtney Love), lá encontramos uma faceta bem diferente da apresentada no livro. 2. Me incomodou um pouco quando o autor afirma certos aspectos que somente o Kurt saberia. Eu sei que ele tenta entrar na cabeça do cara e achar uma resposta coerente para as suas atitudes, mas incomoda. O que acaba nos levando ao trecho que causou tanta polêmica: o autor recria os momentos finais de Kurt Cobain. Acho que não precisava ser tão descritivo, mesmo porque tudo o que ele fez antes do tiro fatal é somente suposição.

Gostei muito das curiosidades por trás de certas canções e apresentações, e até envolvendo outros artistas – Hi, Axl!

Mas no fim o sentimento é de tristeza. É um livro pesado, que ao terminar você só consegue se lamentar pela perda de alguém tão talentoso assim.
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28/08/2019

Mais pesado que o céu
?Mais Pesado Que o Céu - Uma Biogradia de Kurt Cobain
?Charles R. Cross

Heavier Than Heaven apresenta a vida singular de Kurt Cobain, o mítico líder do Nirvana, banda que revolucionou o estagnado mundo da música pop no início da década de 1990, com o lançamento do clássico álbum Nevermind. Em capítulos que evoluem em ordem cronológica, Charles Cross traça a vida de Cobain desde sua infância, quando ele morava no interior de um trailer numa cidade perdida do estado de Washington, até a conquista da fama, do sucesso e da adoração de toda uma legião de fãs. Heavier Than Heaven revela os dramas familiares que instigaram a criatividade musical de Cobain, a história da geração que moldou seu caráter e sensibilidade, detalhes do vício pela heroína, os planos suicidas e seu estranho e conturbado caso de amor com Courtney Love. Analisando relatos médicos e policiais, e cartas do próprio músico, Charles Cross também revela fatos novos sobre a saúde de Cobain, sua depressão e seus últimos dias.
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Carlos Fernandes 01/04/2019

Mais pesado que ....
Nessa obra nos deparamos com um descrição completa de toda a trajetória de Kurt Cobain e sua banda Nirvana. O livro é bem rico em detalhes com "roupas que os personagens usaram" ate quase a quantidade de drogas usadas... É uma biografia bem escrita e rica, porém muito pesada, muito intensa, ate que ponto um ser humano consegue chegar ate o fim do poço? Afinal de contas, quão profundo é o poço de cada um?
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