Stálin

Stálin Simon Sebag Montefiore




Resenhas - Stálin


14 encontrados | exibindo 1 a 14


Mel 10/04/2024

Stalin por Montefiori
Biografia gratificante do líder soviético, com uma pitada de humor e de fofoca? às vezes um grande novelão, às vezes um filme de terror? mas, de forma geral, leitura fluida e com informações confiáveis. Vale muito a leitura!
comentários(0)comente



Claudia.livros 03/04/2024

Essa obra é a biografia mais bem feita que já tive o prazer de ler. É um recorte da história, uma monumental construção de um passado recente da Rússia, uma biografia complexa de um dos mais complexos ditadores da humanidade.

A obra em si retrata não apenas Stálin, mas toda uma época. Há relatos dos acontecimentos no mundo e a participação soviética em grande parte desses acontecimentos. Temos o momento pós revolução de 1917, o golpe de Lênin, a guerra civil, a fome na década de 1920, a fome na década de 1930, a Segunda Guerra Mundial, os escravos do Gulag, o desespero pela bomba nuclear, a corrida por pedaços do planeta pós guerra, o relacionamento com a China, a corrida espacial, os desdobramentos da guerra fria e em toda essa colcha de retalhos planetária de boa parte do século XX temos Stálin construindo um legado de terror e sangue. Muito sangue.

Mas, além disso, o autor nos apresenta o homem Stálin, seus problemas familiares, seus prováveis relacionamentos, cada um de filhos, seus netos, as férias, os jantares incríveis (e terríveis), as bebedeiras entre os camaradas. O que ele dizia e pensava sobre o que estava acontecendo dentro e fora de suas fronteiras. Sua paranoia constante enquanto ia envelhecendo. Conhecemos muito dos bastidores de seu dia-a-dia. 

E não podemos esquecer os camaradas. Sim, estão todos aqui. Este não é meu primeiro livro sobre a União Soviética, mas é o mais completo que já tive em minhas mãos para conhecer as famílias dos camaradas que mais orbitavam ao redor do supremo líder. 

Por aqui temos Mólotov, Vorochílov, Kaganóvitch, Kírov, Mikoian, Béria, Iagoda, Iejov, Abakúmov, Malenkov, Júkov e Khruchióv. E muitos, muitos mais. E é preciso sangue frio para ler certos trechos, pois como disse Khruchióv, eles todos tinham ?sangue até os cotovelos?. E não é brincadeira. 

Foram 3 meses nesta jornada, lendo essa obra imensa, de 727 páginas. E apesar de lidar com um assuntos tão pesados e macabros, é leitura agradável, fluida, pois Montefiore agrega muita fofoca e sempre coloca suas tiradas irônicas. Os adjetivos são ótimos, rs 

Valeu demais. 
Super recomendo este livro.
comentários(0)comente



Adiel.Guimaraes 22/03/2024

!!!!
O colosso desparecera, deixando apenas o invólucro de um velho sobre um sofá de uma casa feia de subúrbio.
comentários(0)comente



Maristela 18/01/2024

Com este livro, Simon Sebag Mon-tefiore lança uma nova luz sobre Stálin e seu tempo, não só por desencavar memórias e diários inéditos de personagens importantes e entrevistar os sobreviventes e os descendentes dos poderosos da era stalinista, mas por ter se beneficiado da liberação recentíssima de documentos, como cartas, bilhetinhos, anotações nas margens de documentos e de livros, minutas de reuniões, agendas, e dos papéis que passavam todos os dias pela escrivaninha de Stálin, em muitos dos quais este deixava sua marca de aprovação, reprovação ou escárnio. Assim, pôde mostrar tanto a intimidade do poder, que até agora permanecia envolta em brumas e mistério, como sua face mais humana, embora nem sempre menos brutal.
Trecho da orelha do livro.
comentários(0)comente



Lenicio 05/08/2023

Interior de uma mente sombria
Biografia definitiva de um gênio do mal.
Personalidade traiçoeira, desconfiada, paranóica. O amor pelo outro que, às vezes, ele sentia era, quase sempre, convertido em ódio instantaneamente.
Homem político, integralmente devotado ao partido. E o partido visto como a sede da sua religião secular, da promessa do paraíso em vida.
Não havia perdão para quem atravessasse o seu caminho, contrariasse suas maquinações. Nem os familiares escaparam do Terror, da escalada arbitrária e sanguinária para a manutenção do poder absoluto.
comentários(0)comente



Márcia 09/07/2023

A história do maior sanguinário da humanidade: Stalin
Que odisseia foi imergir nessa biografia de 860 páginas de um dos maiores ditadores que a humanidade já produziu: STALIN. Foram meses de leitura. Aliás, já terminei essa saga há alguns meses, mas essa reflexão aqui vinha sendo adiada.

O biógrafo acompanha a vida de Stalin desde sua aclamação como ?o líder?, em 1929, até sua morte, em 1953. Só que há uma diferença dessa para outras biografias de Stalin: o autor pôde utilizar o acervo inédito do Arquivo Presidencial, que foi disponibilizado em 1999, o que significou acesso a uma grande quantidade de novos e fascinantes documentos e fotografias, como cartas de Stalin, de membros de seu círculo e suas famílias, além de contar com entrevistas que ele próprio conduziu com testemunhas oculares desse momento da Rússia, então União Soviética até 1991, entre outros.

O resultado é uma fascinante crônica da corte de Stalin, principalmente de seus cortesãos: Mólotov, Béria, Mikoian, Kaganóvitch, Iejov, Jdánov e muitos outros; enfim, é um estudo de alta política, poder e costumes informais.

Fiquei impressionada com o hábito de Stalin de registrar tudo em suas cadernetas, memorandos, pé de páginas, etc. Com esse costume, pudemos quase que adentar no cérebro desse homem de aço pronto para matar. E matou MILHÕES.

Não dá pra contar aqui uma história que Simon Sebag Montefiore contou em 860 páginas. Eu fiquei impactada, só posso dizer. Quando eu queria esquecer do mundo era só pegar esse livro. Meu marido o apelidou de ?já vai pegar seu livro de autoajuda?? Porque, por incrível que pareça, eu esquecia do mundo quando o lia. Era tão surreal o que lia, tantos fuzilamentos e lamentos, que parecia outro mundo. E a Rússia moderna ainda não encarou seu passado. Precisava.
comentários(0)comente



Wanderley 28/02/2023

Cuidado com as ideologias
O jornalista Simon Sebag Montefiore consegue dar a essa biografia um tom de reportagem, com um texto envolvente (técnica que é diferente com historiadores), e que por isso não conseguimos parar de ler. As primeiras páginas já capturam o leitor, como se fosse uma ficção. Mas não se engane: trata-se de uma monumental pesquisa sobre a intimidade do núcleo do poder na União Soviética, sob a bandeira ideológica do comunismo, mas permeada por antigas práticas. As fontes variam entre cartas, diários, bilhetes, jornais, revistas, entrevistas, livros, documentos oficiais, confissões e outras biografias.

Não há julgamentos ou comparações ideológicas no livro, mas a narração objetiva dos fatos evidencia como, na política, prática e discurso podem se corromper e atentar contra a própria humanidade. Transcrevo abaixo algumas passagens selecionada que demonstram bem isso:

“O camponês deve passar um pouco de fome” - pág. 114. Ensinamento de Lênin que Stálin usou como argumento para justificar a morte, proposital, de 5 milhões de ucranianos, de fome, entre 1931 e 1932;

“Você soube o que aconteceu na Alemanha? Que sujeito esse Hitler! Esplêndido! Essa é uma façanha que exige muita habilidade!” - pág. 163. Stalin, ao saber que Hitler havia massacrado rivais na Noite dos Longos Punhais, em 1933. O líder soviético fez o mesmo.

“Melhor ir longe demais do que não ir longe o suficiente” - pág. 265. Frase de Iejov, chefe da polícia secreta (NKVD), justificando a prisão de um milhão e meio de poloneses e o fuzilamento de outros 700 mil, com autorização de Stálin. Quando os massacres passaram a constranger o governo, Stálin mandou matar Iejov, a quem culpou por tudo;

“Quem vai lembrar de toda essa gentalha dentro de dez ou vinte anos? Quem lembra agora dos nomes dos boiardos de que Ivan (o Terrível) se livrou? Ninguém... O povo sabia que ele estava se livrando de todos os seus inimigos. No fim, todos ganharam o que mereciam” - pág. 268. Stálin, sobre suas vítimas;

“O Comitê Central concorda com suas propostas sobre processar e fuzilar ex-trabalhadores da fábrica de tratores”. Ordem de Stálin, emitida às 23h38 de 20 de julho de 1937, para fuzilar 20 operários, acusados de sabotagem e lentidão no trabalho.

“Bata neles até que confessem! Bata, bata, e bata de novo. Ponha-os nos ferros, moa-os até transformá-los em pó!” - pág. 697. Stálin, paranoico, ordenando a tortura de seus antigos médicos, acusados de serem espiões judeus a serviço dos EUA.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Mainnã 24/03/2020

Sensacional!!! Demonstra características do líder soviético com todo sua corte, fugindo do recorte político e econômico e abordando aspectos pessoais também
comentários(0)comente



Inácio 24/09/2018

Quando, como e porque democracia e socialismo deixaram de ser irmãos siameses
Pouco antes do almoço de domingo, enquanto esperava o filé sair do forno, cheguei ao ponto final de ‘Stálin – a corte do czar vermelho’, ótimo livro do historiador e escritor inglês Simon Sebag Montefiore.

De uns dois anos pra cá ando lendo bastante e assistindo documentários sobre a história e as razões do comunismo. Em parte pra responder a uma pergunta íntima, ou seja, pra entender o porquê de, na metade dos anos 1980, exatamente quando o comunista se esfacelava, eu e tantos outros ainda procurávamos os partidos comunistas naquele Brasil que acabava de sair de sua própria ditadura. Em parte pra procurar respostas mais gerais, de como seguir adiante com a utopia simbolizada pela bandeira vermelha.

O que mais me atormenta e irrita é o fato dos partidos e movimentos de esquerda serem associados, com frequência, a um sistema de poder autoritário.

O fato da primeira grande revolução, seguida da primeira experiência socialista, ter acontecido na Rússia tem tudo a ver com isso.

Até então, a luta pelo socialismo era visceralmente vinculada à luta pela democracia na Europa. Não havia partidos ou movimentos “comunistas”. O que havia era a Social Democracia. O primeiro nome do partido de Lênin era Partido Social Democrata Russo.
É bom lembrar a Europa pós-revolução não era nem um pouco democrática. Essa palavra, aliás, era mortalmente subversiva. Simplificando muito: as monarquias até já tinham aberto mão de uma parte dos poderes divinos e absolutos do rei para não perderem as cabeças.

As relações de trabalho, porém, continuavam sob o poder absoluto dos patrões, principalmente na indústria. Os operários trabalhavam por 12, 14 e até 16 horas seguidas, sem direito a férias, a benefício algum. As crianças e as mulheres, as grávidas inclusive, trabalhavam na mesma pisada e ganhavam menos. Enfim, a reforma trabalhista “moderna” que embala os sonhos de nove entre 10 empresários brasileiros em 2018.

Num cenário desses, em que sequer havia voto universal – mulheres, negros e pobres – qualquer luta tinha de começar pela democracia. E uma democracia sem adjetivos.
Tudo mudou quando o grupo de revolucionários russos, herdeiros de uma tradição de insurreições e conspirações contra o czarismo, a monarquia europeia mais autocrática que havia sobrado. Autoritarismo ali era boia.

Então Lênin misturou o marxismo com uma dose cavalar do messianismo dos rebeldes russos do século XIX, um senso de oportunidade sem igual e o autoritarismo entranhado na sociedade russa. A estrutura autocrática do Estado russo, cujo império que se espalhava pelas nações vizinhas (azeris, casaques, armênios, ucranianos, georgianos, tchetchenos, ingutches, uzbeques e vários outros) foi mantido sob a bandeira vermelha da foice e do martelo, não se desfaz – ainda não se desfez, na verdade.

Nós, que convivemos com os restos de uma ditadura militar e com a mentalidade escravocrata sabemos que não se constrói uma nova nação, um novo estado, uma nova cultura e um novo “homem” assim do nada. Os bolcheviques acreditaram nisso. Um dos melhores documentários sobre o assunto recebeu um título preciso: Comunismo: a fé do século XX.

Stálin foi o papa dessa fé. E o novo czar plebeu de um povo acostumado com um pai protetor.

Talvez, se não fosse ele, teria sido seu inimigo Trotsky, que já havia reprimido com muita violência a revolta dos marinheiros de Kronstadt em 1921 - esses mesmos marinheiros tinham sido heróis da tomada de poder pelos bolcheviques em 1917, mas se emputeceram com o rumo que as coisas tomaram e se rebelaram exigindo reformas. Mais de 600 morreram e mil ficaram feridos.

A partir daí, o modelo russo confundiu-se com a própria utopia de um mundo mais justo. Lutar por direitos e por justiça passou a ser visto como a defesa de um regime totalitário, sem liberdade. Assim, passamos a carregar o peso dessa distorção, mesmo que a cor vermelha seja anterior à bandeira da URSS.

Construído a partir dos arquivos do antigo estado soviético (incluindo os da polícia secreta), memórias nunca publicadas de quem conviveu com Stálin e entrevistas com filhos e netos dos sobreviventes, este livro conta quem era e como se relacionavam os integrantes da “corte” do ditador soviético, o homem paranoico, inteligente, culto e obsessivo que deixou aos esquerdistas do mundo um legado que ainda não conseguimos superar por completo.
comentários(0)comente



Luis Netto 10/03/2011

Stálin
“Stalín” do jornalista e historiador britânico Simon Sebag Montefiore, relata a mais completa biografia do ditador russo Ioseb Besarionis Dze Djughashvil, mais conhecido como Josef Stalin.
Stalin nasceu em Gori, Georgia, no dia 21 de dezembro de 1878, filho de pais humildes, que exerciam a profissão de sapateiro e lavadeira. Seu pai ainda novo e coube a mâe cria-los juntamente com os irmãos.
Iniciou seus estudos na escola religiosa russo-ortodoxa de sua cidade natal e foi enviado para aprofundar seus estudos para o seminário da capital georgiana, Tbilisi.
Descontente com a disciplina do seminário e também muito influenciado pelos escritores russos, Stalin se revoltou e acabou sendo expulso da escola, no último ano de estudos, 1899.

Ao sair do seminário Stalin tronou-se militante do movimento social-democrático, membro do comitê clandestino de Tbilisi. Em 1902 foi preso e deportado para a Sibéria, de onde fugiria após dois anos,para o Azerbaijão, em 1904.
Em 1905, Stalin começa a demonstrar seu poder de liderança, organizando uma greve geral em Baku e logo depois encontra-se com Lenin no Congresso Partidário Comunista realizado na Finlândia.
Preso novamente em 1908, é levado para Vologda, na Russia, de onde foge no ano seguinte, dirigindo-se em junho para São Petersburgo, onde se candidata e é eleito para o comitê central do Partido Comunista Bolchevique, mas é preso pela terceira vez em 1910, e como sempre foge em meados do ano seguinte.
Em 1912, colabora na fundação do jornal partidário Pravda. Em 1913 adota o nome que o deixaria conhecido: Stalin, que significa Homem de Aço. No mesmo ano é preso novamente e exilado para o Círculo Polar Ártico, de onde não tem como fugir, mas é libertado, em março de 1917 pelo Governo Provisório de Kerenski. Dedica-se, então, inteiramente ao trabalho no Pravda.
Em 1917, ocorre a Revolução de Outubro de 1917, onde Stalin desempenha o papel de organizador. É então nomeado comissário das Nacionalidades no Conselho dos Comissários do Povo.

Durante a guerra civil, juntamente com Trotski, ele participa ativamente da luta, sendo inicialmente enviada a Tsaritsin, cidade às margens do Volga que mais seria tarde seria chamada de Stalingrado. O primeiro desentendimento sério entre Stalin e Trotski ocorre na luta em Tsaritsin, por questões de estratégia militar..
Em 1922, Stalin é eleito secretário-geral do Partido Comunista da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. Em 1923, no Congresso do Partido, Stalin ataca abertamente a tese de Trotski sobre a "revolução permanente", causando uma grande destruição na imagem de Trotski.
Com a morte de Lênin, em 21 de janeiro de 1924, Stalin une-se a Kamenev e Zinoviez e é eleito sucessor de Lênin. Agora o governo russo estava em suas mãos.
Durante seu governo ele tomou medidas que centralizaram diversos papéis nas mãos do Estado. Com este grande número de atribuições passadas ao Governo, os ideais socialistas foram se perdendo com o passar do tempo. Além disso, Stálin foi responsável por exercer forte repressão sobre seus inimigos políticos.
Primeiramente, Stálin aboliu a NEP e criou os planos qüinqüenais. Neles eram estabelecidas as metas da economia russa em um prazo de cinco anos. De forma geral, Stálin priorizou o desenvolvimento industrial dando maior ênfase na expansão das indústrias de base. Com o alcance de números positivos, os planos qüinqüenais posteriores buscaram desenvolver os demais aspectos da indústria nacional.
No campo, a socialização das terras foi parcialmente adotada. Dividindo atribuições, as terras cultiváveis foram subdivididas em fazendas do Estado e Fazendas Cooperativas. Muitos camponeses tiveram suas terras tomadas pelo Governo de Stálin, o que gerou inúmeros conflitos no meio rural. Caso estes camponeses se negasse a entregar as terras para o governo, eram mortos ou deportados para Sibéria e Ásia Central.
Na política, Stálin exerceu forte controle sobre as atividades do Partido Comunista. Os setores intelectuais e políticos da época só tinham espaço no governo de Stalin se concordassem com todas as ações de Stalin, sem contestar nada. Dessa forma, o stalinismo se firmou com traços claramente ditatoriais que contrariavam as idéias libertárias e igualitárias do socialismo.
No campo da política externa, Stálin recebeu apoio internacional de diversos partidos comunistas espalhados pelo mundo. Com isso, as diretrizes políticas dos movimentos comunistas de várias nações foram orientadas pelo “Komintern”, Congresso que discutia as questões do comunismo internacional. Em 1934, a entrada da União Soviética na Liga das Nações indicou o reconhecimento político das nações capitalistas.
No contexto da Segunda Guerra Mundial, o regime stalinista teve que combater a oposição dos regimes nazi-fascistas contrários ao comunismo e o socialismo. Tendo uma participação crucial nos destinos deste conflito internacional, o governo soviético se consolidou no cenário político estabelecendo várias zonas de influência política, ideológica e econômica com a instalação da ordem bipolar.
Durante a Segunda Guerra Mundial houve a Batalha de Stalingrado, vencida pelos soviéticos, marcando assim o fim do nazismo, já que foi Adolf Hitler que ocasionou esta batalha, que se tornou a mais sangrenta da história mundial, que teve a duração de 8 meses, de julho de 1942 a fevereiro de 1943.
No governo de Stalin morreram mais de 3 milhões de soviéticos, sendo a maioria mortos por tiros, outros por fome e doenças, e muitos não agüentaram tanto sofrimento e se suicidaram. Realmente foi uma época da História Russa de muito sofrimento.
Falecido no dia 5 de março de 1953, devido a uma hemorragia cerebral, Stalin deixou seu nome marcado na história da Rússia e na História do Mundo, juntamente com Hitler, Mussolini, como um dos maiores assassinos da Historia do Século XX.


Um livro extraordinário.


Recomendo a todos.

comentários(0)comente



Mercury 24/10/2010

Li esse livro há algum tempo, e talvez não deveria resenhá-lo de memória, mas é um ótimo livro, e eu ainda guardo vários trechos na memória visual, sim, porque eu visualizo na mente, tudo o que leio.
Li este "Stalin" logo após ter lido "Mao", outro grande livro sobre uma grande figura histórica, e estes livros se complementam, pois Mao e Stalin foram aliados político-ideológicos. O horror de Stalin só não foi maior do que o de Mao.
Retornando ao presente livro, o autor foi mundo feliz em suas interpretações e em suas descrições dos hábitos e costumes da corte do ditador. É possível perceber o amor do autor por tudo que é russo, e seu sincero respeito pela figura do homem público e líder, Stalin.
Eu que nunca entendi perfeitamente os livros de história, uma vez que apenas estudamos para conseguir "nota", e não porque gostamos do assunto, pude vislumbrar as pessoas e seus dramas pessoais, suas "amarras" às tradições e ao personalismo, o fascínio que sentiam pela figura do grande herói da revolução. É possível entender porque um homem cruel como Stalin é ainda amado e reverenciado em seu país, tal qual Mao.
Leitura indispensável, não apenas para historiadores, como para o público em geral.
comentários(0)comente



Jim do Pango 03/07/2010

Camarada Koba
A produção desse livro contou com um importante subsídio: os arquivos secretos do governo stalinista da antiga União Soviética tornaram-se públicos pouco antes do autor, Simon Sebag Montefiore, começar a escrever sobre a vida do camarada Iosif Vissarionovich, cognominado Koba, ou simplesmente Stálin.

A medida em que o leitor vai conhecendo um pouco da trajetória do líder soviético, de secretário do partido comunista a ditador e generalíssimo, pai da nação, conhece também um tanto das atrocidades que marcaram o regime. A transcrição da correspondência de Stálin é recorrente na obra e não raro raz a sensação de que o próprio camarada Koba escreve o livro em co-autoria com Montefiore.

O livro é copioso, detalhado e abrange períodos de grande impacto na história da humanidade, como a instalação das fazendas coletivas, o massacre do campesinato na Ucrânia (holodomor), a aguerrida defesa da Mãe Rússia durante a Segunda Guerra Mundial e a perseguição pela tecnologia que possibilitou a construção da bomba nuclear russa.

Outro aspecto que distingue a obra é a visão oferecida dos membros do Politburo, aqueles diretamente subordinados a Stálin e que eram os executores de sua política como o camarada Béria, principal responsável pelo projeto da bomba atômica; e Kirov, que se destacou no Cerco à Stalingrado e era conhecido como "o bolchevique perfeito".

Uma pesquisa admirável que merece ser contemplada.
comentários(0)comente



Inlectus 25/06/2009

Leitura recomendavel.
Conhecimento incomum sobre o mundo ao redor de Stalin, e no qual ele também orbitava. Leitura recomendavel e instigante.
comentários(0)comente



14 encontrados | exibindo 1 a 14


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR