Admirável Mundo Novo

Admirável Mundo Novo Aldous Huxley




Resenhas - Admirável Mundo Novo


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Marcel.Trocado 15/05/2024

ESTABILIDADE SOCIAL A TODO CUSTO

Embora seja utopia haver uma sociedade perfeita, algo bem próximo foi pensado em Admirável Mundo Novo, como uma máquina, a sociedade nesse romance é reproduzida a partir de embriões, reproduzidos em série, recebendo substâncias que irão determinar se o sujeito resultante será mais ou menos inteligente, o produto dessa reprodução terá uma função específica, ou seja, se melhor capacitado o indivíduo ocupará funções nas castas superiores, se menos capacitado desempenhará trabalhos subalternos. A partir dessa premissa nota-se que já é uma sociedade imperfeita na essência. A perfeição, na visão dos seus idealizadores, está em manter toda a estrutura de castas sem a menor chance, entre seus indivíduos, de subir ou descer entre essas mesmas castas, é o custo da estabilidade.

Para funcionar como uma máquina o "Mundo Novo" eliminou todas as formas de religião, arte e parentesco, não existe pais ou mães, pois todos são produzidos em série, a partir de manipulação genética, cada série é formada por dezenas/centenas de gêmeos. Não há questionamentos ou críticas sobre as estruturas sociais, uma vez que, desde criança, as pessoas são condicionadas (Pavlov) a comportamentos programados.

E assim, tudo andava maquinalmente em harmonia, até que um insatisfeito, chamado Bernard Marx, introduz na sua sociedade John, um "selvagem" das terras em que pessoas nascem naturalmente, com mãe e pai biológicos. John é visto como uma aberração, mas cria um fascínio estranho entre os habitantes civilizados do "Mundo Novo".

Neste contexto John será a reflexão do que é realmente humano.
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priscila.wenzel 15/05/2024

Gostei
Esse ano resolvi me desafiar e ler coisas diferentes, fora dos romances comund e esse livro me surpreendeu positivamente.

Gostei bastante e achei a história muito boa.
Com certeza recomendo ^^
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skuser02844 14/05/2024

Drogas, felicidade e o selvagem não é herói
Meu primeiro interesse real em Huxley não teve nada a ver com a sua obra. Sempre soube, pela sua biografia e fama, que ele seria uma etapa importante da literatura que eu inevitavelmente passaria, e gostaria. Mas o que me interessava em AH era o seu envolvimento com psicodélicos, sobretudo dos anos 40 a 60.

Huxley, como vários da época, parecia estar buscando nessas drogas algo como uma forma de religiosidade natural, bem coisa de hippie mesmo, mesmo que com um toque de ficção científica: uma droga para alcançar os deuses; como era para os astecas o teonanáctl (ou “carne dos deuses”), um pequeno cogumelo marrom recheado de psilocibina.

Com isso, é claro que o que mais chama a minha atenção durante a leitura é o fato de ele estruturar toda uma sociedade ao redor de uma droga, também um corpo (sôma, em grego, como vemos em “psicossomático”), mais aceito por uns do que por outros.

É claro que AH estava muito antenado no que acontecia ao seu redor lá pelos anos 20/30, por tudo que a gente vê de atual na sua narrativa. Tipo, uma sociedade condicionada desde a infância a girar a roda da dopamina em busca de gratificação instantânea, oiê geração do milênio, esta é você? Mas acho que o que tem de mais brutal nessa narrativa não é só o que ela critica e comenta sobre o mundo moderno (e pós-moderno, aparentemente).

A segunda metade do livro toda, na minha leitura, é uma discussão insolúvel (bem como a vemos representada no capítulo 18, na discussão entre o Selvagem e o Controlador) sobre a felicidade, ou felicidades, no plural. Felicidade pela compensação instantânea, do condicionamento; felicidade sintética, pela droga; felicidade de verdade, isso existe?; felicidade idealizada; felicidade inatingível; mas não só, também a felicidade por se encaixar, não se encaixar, a felicidade pela infelicidade, etc.

A felicidade é uma coisa do corpo ou da alma? Esta é uma das questões que o livro deixa no ar. Existe uma droga que nós possamos tomar para ficar feliz? Mas aí quem é feliz é o corpo ou a droga? Aí vem o soma, etimologicamente corpo e fantasticamente droga. Perfeito. E fica melhor: “Cristianismo sem lágrimas: isso é o soma”, ele é, ainda, a blasfêmia da religião engarrafada. Vai aí meio grama da carne dos deuses comprimida?

+++++

Não sei o quanto essa leitura está no livro ou em mim, mas também queria registrar que John, o Selvagem, não é herói nessa narrativa. Estar contra a distopia proposta por ela não o coloca nessa posição, pelo contrário, ele é vilão de si mesmo (e de todos ao seu redor) ao estar, bem como outros personagens, muito consciente de si, o que o torna completamente inconsciente do meio, o que o faz ser constantemente distinguido dos outros, o que o deixa ainda mais consciente de si. Ele nega o corpo três vezes: o soma, Lenina, e o seu próprio, e é isso que o coloca em parafuso neste retrato tão angustiante da era da ansiedade.
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AndrA374 14/05/2024

Muito bom
?Admirável Mundo Novo?, de Aldous Huxley, é uma obra visionária que explora com perspicácia as consequências de uma sociedade rigidamente organizada pelo controle tecnológico e manipulação genética. A narrativa é envolvente e provoca reflexões profundas sobre liberdade, felicidade e humanidade. Huxley habilmente desdobra um futuro distópico onde a busca incessante pelo prazer e pela estabilidade apaga as nuances emocionais e culturais que definem o ser humano. Este clássico não apenas captura a imaginação, mas também serve como um alerta atemporal sobre os perigos de sacrificar a autonomia individual em nome de uma ordem supostamente perfeita.
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luanaszalves 13/05/2024

Gostei mas não foi favorito
Gostei bastante das críticas que o livro faz, e também acho que a historia do ?Selvagem? foi muito bem contada e explorada. A construção da distopia também me chamou muita atenção, bem detalhada e com aquela pitada de ?isso aqui pode acontecer no futuro?.
Sobre os plots e o desenvolvimento da história em si, não consegui me conectar tanto, achei um pouco arrastado e desinteressante. Além disso, alguns trechos do livro apresentam falas esquisitas e desconfortáveis que, mesmo levando em conta a mensagem que o autor queria passar e a época em que o livro foi publicado, ainda me deixaram desconfortáveis.
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Pammia 12/05/2024

Não rolou.
Eu devia ter levado a sério quando li no prefácio que o livro é ruim.
Começou ali legal, trazendo umas reflexões, mas aí se perdeu completamente.
Não me identifiquei com nenhum personagem, achei tudo raso.
Não recomendo.
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Raphaella.Saintclair 11/05/2024

Eu não tenho uma opinião formada sobre esse livro ainda,estou absorvendo tudo que li ainda,foi uma leitura bem difícil ,mas muito importante, o autor ele é muito a frente do seu tempo.
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Gê Galvao 09/05/2024

Um dos livros mais ruins que o li
O livro, a pesar de ser uma história futuristica, consegue mostrar todo o conservadorismo do autor em suas páginas. não gostei do livro e essa edição não termina a história mas não fez falta. já queria um motivo para parar de lê-lo
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Bia Cruz 08/05/2024

O autor conseguiu descrever a nossa sociedade atual, mesmo com o livro tendo sido escrito a muitos anos atrás. Muito bom
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Cica 07/05/2024

O começo é bem difícil e confuso, você só passa a entender como tudo funciona mais pra frente, mas eu gostei da forma como nos invade de questionamentos de forma muito rápida e persistente.
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Fabiana 06/05/2024

Admirável Mundo Novo?
A narrativa inicial é bem arrastada e aparentemente sem propósito. Você só consegue entender o funcionamento dessa ?civilização? a partir do meio do livro.
O livro é um agrupado de reflexões. Não quero me deter a sinopse, mas as minhas impressões.

Vale lembrar que Huxley escreveu esse livro em 1932, retratando uma civilização em 2540. Os conceitos de relacionamentos e vivências foram todos alterados. Por conta de um ?descontentamento? de um alfa a fim de ganhar prestígio, decide levar o selvagem encontrado em sua viagem para impactar sua civilização. Agora, chocam-se conceitos muito diferentes. Acho que esse choque é ponto principal do livro. O que faz refletir o quanto uma certa ?elite? influência no comportamento de uma sociedade. E vale a reflexão para os dois lados, viu!

Mas, tento usar minhas lentes cristãs para avaliar essa leitura. E posso dizer, que a estrutura da verdade, beleza e felicidade estão na contramão do que foi estabelecido por finalidade, por conta da queda do homem. E com isso, tudo passa a se relativizar.

Mas, é claro que a ganância e interesse do homem o estimula ter o domínio de todas as coisas, tentando se colocar como o seu próprio deus. Mesmo que para isso, haja deterioração da própria humanidade. Os valores se perdem e a depravação da humanidade separada de Deus é o resultado da união com os prazeres momentâneos.

Vemos aqui que o conhecimento é chave de todas as coisas.

?Deus não é compatível com as máquinas, a medicina científica e a felicidade universal. É preciso escolher. Nossa civilização escolheu as máquinas, a medicina e a felicidade. Eis por que é preciso que eu guarde esses livros no cofre. ?

?Deus nos cofres e Ford nas prateleiras?

?Mas eu não quero conforto. Quero Deus, quero a poesia, quero o perigo autêntico, quero a liberdade, quero a bondade. Quero o pecado.?


O fim é bem triste e bastante pessimista. Mas, deixa a cabeça ferver bastante! Vale a leitura!
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annacsfraccaro 06/05/2024

O selvagem é mais civilizado que o ?homem civilizado?
Finalmente li esse clássico, me interessei após a minha professora de filosofia da faculdade comentar sobre ele.
É uma distopia fantástica e que deu origem à tantas outras distopias.
No início do livro fiquei bem confusa, porque tinha muitas expressões técnicas, isso não melhora no decorrer do livro, mas fica mais fácil de compreender.
Uma coisa que me incomodou foi que o livro deixou a desejar nas explicações de como a humanidade chegou naquele ponto, o que levou a sociedade agir dessa maneira. E eu queria muito saber o porque de tudo isso, mas não teve essa explicação.
Gostei desse livro, fazia tempo que não lia uma distopia.
ThiMaia 06/05/2024minha estante
ola, se lembro bem, tem uma parte q explica sim, de uma forma resumida. acho q é mais pra parte final, numa conversa do diretor la com o selvagem. resumidamente, ele diz q por causa de uma guerra, q causou muita destruiçao, as pessoas preferiram passar a viver nessa forma de "felicidade" ao inves dos conceitos "antigos" de belo e tal. acho q foi isso. perdao se eu estiver enganado e pelo textao rsrs


Eduardo2001 06/05/2024minha estante
Seu resumo me chamou a atenção. 'O selvagem é mais civilizado que o homem civilizado' é um pensamento que sintetiza bem a teoria política de Rousseau, onde a evolução social também escalou a evolução dos vícios, desigualdades e violências entre os homens.


Victor Oliveira 06/05/2024minha estante
Isso ai me lembra Conan, O Bárbaro.


annacsfraccaro 07/05/2024minha estante
ThiMaia, explica uma parte, mas não explica tudo, eu queria mais detalhes do porque a sociedade seguiu esse caminho. Tipo em Jogos Vorazes que é explicado que eles decidiram se dividir em distritos após a rebelião e para manter os distritos pacíficos tem os jogos vorazes (não sei se fui clara na minha analogia, é que eu só lembro mais do enredo de jogos vorazes, por isso o exemplo)


annacsfraccaro 07/05/2024minha estante
Eduardo2001, exatamente isso, é como se como cada vez que o homem se distancia da sua humanidade ele se torna mais selvagem do que os próprios animais. E eu senti isso no livro, porque o livro todo é uma sociedade lutando para não ser seres humanos, com características humanas, são praticamente robôs


annacsfraccaro 07/05/2024minha estante
Victor, esse eu nunca li


Agnaldo Alexandre 09/05/2024minha estante
Li esse livro a uns 30 anos, não lembro de mais nada.

Na verdade, o autor não estava interessado em como a sociedade chegou naquele estágio, mas sim explorar as consequências do estágio de separação social em que se encontram.


annacsfraccaro 09/05/2024minha estante
Agnaldo, com certeza foi escolha do autor não falar como a sociedade chegou naquele estado, mas confesso que queria muito saber kkkkkkk




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