O dia em que matei meu pai

O dia em que matei meu pai Mário Sabino
Mário Sabino




Resenhas - O Dia Em Que Matei Meu Pai


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LidoLendo 12/01/2012

Sensacional!
Nunca um livro me prendeu tanto a atenção quanto O Dia Em Que Matei Meu Pai. A história já começa com o cerário de um filho que matou o proprio pai. Parece óbivio pelo título, mas não é só isso...

No desenrolar da trama, há histórias pararelas, traição, promiscuidade e justificativas que levaram um filho a cometer o crime.

Mas o que mais me chamou atenção, foi que o personagem conversa muito com o leitor... às vezes eu sentia raiva, às vezes concordava... me senti totalmente inserida na história, por muitas vezes fiquei julgando o personagem, mas não de uma forma inquisitiva, e sim, fazendo uma análise dos fatos, como se eu quisesse e pudesse guiar o personagem em seu caminho... como se eu pudesse, com meus conselhos ao personagem, mudar o que já estava escrito nas próximas páginas.

Sempre me gabei por "adivinhar" os finais de livros e filmes, sempre achei tudo meio óbvio... Mas o final d'O Dia Em Que Matei Meu Pai é tão bombástico e surpreendente que me arrepio só de lembrar!

Leitura recomendadíssima!
Luciana 04/06/2012minha estante
Oi Isa, td bem?
Comprei esse livro por causa da resenha que vc fez no seu canal no youtube, e realmente foi uma ótima dica, eu adorei o livro, devorei a leitura acho que em dois dias, e com certeza, vou indicar sempre tbm...

Bjos,
Luciana


JCBoteon 27/07/2012minha estante
Vou comprar esse livro pela sua resenha.
Você sempre recomenda livros ótimos *-*


Mônica 03/09/2016minha estante
Oi Isa, adorei sua resenha, estou ansiosa para ler.


Edison.Eduarddo 07/06/2018minha estante
Que livro! Uau! Amei! Principalmente a 2ª parte, q li direto.... Indicação sua, Isa, obrigado!




Aline Stechitti 18/12/2013

Mito de Édipo... De novo
Mario Sabino - 221 páginas - Record

Esse livro começou bem, mas me perdeu na parte em que o assassino mostra o livro que escreveu. O livro dentro do livro é muito chato, muitas divagações e cenas mal descritas que me deixaram entediada. Quase desisti de ler nessa parte e não sei que milagre me fez voltar.
Acho que a esperança de que quando o narrador principal reaparecesse a coisa ficasse legal outra vez, o que até ficou, mas mesmo assim é muita divagação...

Acreditei que a história fosse outra, um suspense, algo parecido, mas não, é filosofia. Pura e confusa filosofia sobre Deus, sobre psicologia e relacionamento pai e filho.
Eu gosto de filosofia e psicologia, mas faltou a história mesmo. É tudo muito vago, pouquíssimos detalhes e tramas. Parece q o autor quis filosofar e criar uma livro que entrasse pra história ou sei lá o que.

Como estudante de psicologia, encontrei trechos muito interessantes. Deu pra ME imaginar com um paciente desses, deu até pra rever algumas ideias de como deve ser o tratamento de alguém, de como funciona a mente de uma pessoa assim e tudo mais, só que, como leitora, o livro me entediou muito. A forma como é escrita é muito chata.

Enfim... Recomendo pra quem gosta de filosofia e psicologia e que não se importa com a história em si. Ah, o final pode ser surpreendente p algumas pessoas. Pra mim não foi pq liguei imediatamente ao mito de édipo.

site: http://alinestechitti.blogspot.com.br/
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Uraninho 22/09/2022

Aos que sobrevivem
Nunca tinha ouvido falar desse livro, só pelo título dá para notar que é bizarro.

Gostei da dedicatória "Aos que sobrevivem", a história não me prendeu, eu li mais por curiosidade.

O final é extremamente bizarro, detalhes que revelam que o maluco é um psicopata.

Mas, apesar da bizarrice, o livro trás muitas reflexões sobre a motivação da pessoa realizar algo e como as coisas do nosso passado podem afetar nosso presente e futuro.

Não leria novamente e não sei se recomendaria.
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Gabi 17/04/2018

Boa surpresa!
Encontrar um livro perdido numa estante de uma bienal a R$ 5,00 e esquecer dele por dois anos. Muito, muito injusto. Quando finalmente o peguei para ler, devorei em poucos dias. Sim, o título pode parecer um mega spoiler de uma história sem suspense e grandes atrativos, mas logo nas primeiras páginas essa impressão se quebra em uma leitura intensa e fluida.

Não importa saber o que aconteceu, mas sim, como e porque aconteceu. O assassino, que conversa o tempo todo com você, te instiga a ler página por página a fim de tentar desvendar sua motivação, sua personalidade, conhecer mais da sua infância, dos seus medos, dos seus anseios. Confesso, no momento em que o narrador apresenta um livro que ele mesmo escreveu, a leitura fica meio massante. Mas basta terminar esse pequeno capítulo para entender que ele conta mais do que você pode imaginar.

No final o que fica é um misto de empatia e desprezo, de compaixão e entendimento e, por fim, de satisfação, de ter encarado esse romance de peito aberto e ter se surpreendido positivamente com a história!
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Sty 06/04/2011

Estimulante
Sem duvida, um livro que quer perturbar, a começar pela capa! Fala sobre um assassino, que se salvou da prisão por alegada demência, procura com ajuda psicológica encontrar ele próprio as razões que o levaram a matar o proprio pai. Há um livro introduzido no meio do romance traz outra história, paralela, de perversão e de morte.Ele tenta demonstrar, com sucesso, que a boa literatura pode ser movida pela infelicidade. E o parricida é um filho infeliz,um marido infeliz. A soma de negativos dá, inevitavelmente, um assassino feliz!!!
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LidoLendo 12/01/2012minha estante
Adorei a conclusão do "assassino feliz".




spoiler visualizar
Christiano 11/09/2020minha estante
ISSO!!!!




Luana Ludmila 01/05/2014

É um puta livro!
O dia em que matei meu Pai é uma história muito boa. Um tanto óbvia mas certamente valeu as cinco estrelinhas. O fio condutor desta história é o título, sem rodeios. porém, todo esse processo é enlouquecedor. O autor faz um paralelismo entre o bem e o mal que me fez parar para refletir diversas vezes durante a leitura. E certamente me marcou como filha também. É uma história carregada de mensagens empíricas. Engana-se quem pensa ser um livro rápido e de fácil digestão. Fondástico!
Thiago 08/08/2018minha estante
?????????????????




Nathália Medina 26/10/2020

Amei o livro, amei a forma como o autor inclui o leitor na história fazendo com que sejamos o próprio analista do homem.
Achei incrível a leitura do livro do personagem dentro do livro em si, e adorei o fato de colocarem mentiras do personagem sendo contadas junto da realidade.
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gabsx0 25/12/2023

O livro é sensacional! Me prendeu na história de uma forma que passei a primeira madrugada inteira lendo. É um livro confuso que no meio até o final tudo começa a se encaixar e, no fim, a história faz você sentir de tudo. Ele me tirou da ressaca literária e me mostrou que eu não gosto apenas de romances.

Chorei, sorri, questionei... Eu amei.
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Jamille Santos 21/11/2010

O dia em que matei meu pai
É um livro que começa de forma bem impactante, pois mesmo sendo uma produção literária eu senti algo diferente por se tratar da morte de um pai e o assassino ser o próprio filho. Ao contar a sua história o assassino/filho aborda algumas questões que muitas vezes são indagações que costumamos fazer no nosso dia a dia. Do meio para o fim o livro prende o leitor ao texto, o autor até chega a dar a sensação de que o leitor não vai ter supresa com o final, mas ao ler a ultima página a frase que me veio à cabeça foi esse car é um gênio, pois eu nunca esperava encontrar o desfecho que encontrei.
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Bianca Martins 11/11/2013

Previsível
Ao contrário do habitual, o mistério deste livro não é sobre quem é o assassino (que está explicito no título), e sim o porquê de tal ação.

A história é contada de maneira que dá a entender que o narrador (e assassino) está à conversar com uma mulher oculta.
o Livro é dividido em 3 partes.
A 1° começa com ele contando sobre o assassinato e alguns dados de seu passado.
A 2° trata-se de um livro inacabado escrito pelo personagem/assassino.
E a 3° é a continuação e desfecho da história principal.

Infelizmente o autor foi muito previsível e o possível motivo do assassinato fica exposto á partir do começo da 3° parte (entre outros motivos contados ao longo da 1° também).
Para mim não ouve um grande mistério.

A leitura é rápida e de vez em quando massante.
De maneira geral é um livro bom e clássico.
SERGIO 27/08/2014minha estante
Bom dia Bianca, desculpa, não quero ser mal educado, é que, sinceramente, não consigo gostar de autores nacionais, principalmente, os que estão emergindo, sei lá da onde.Os assuntos são sempre esses. É só um comentário e não uma critica a sua resenha.




Lenise 22/12/2014

Trágico e verdadeiro
Se ao olhar o título espera-se um livro pesado e forte, o que está escrito nessas páginas retira toda essa impressão. Fiquei assustada, confesso. Assustada com a genialidade do autor e com as palavras calculadamente arrumadas para serem lidas com fluência.
“O dia em que matei meu pai”, de Mario Sabino, é um livro curto e de narrativa envolvente. Relata, principalmente, os motivos que levaram o protagonista a matar seu pai. Embora eu tenha pensado em motivos fracos e poucos convincentes ao ver a premissa do livro, deliciei-me com a realidade de que o autor sabia o que estava fazendo. E fez os motivos dignos do ato.
Com questionamentos filosóficos e contato personagem-leitor muito evidente no decorrer do livro, você se vê seduzido por uma história trágica e lotada de verdades. Assustador do início ao fim, o ato de abandonar a leitura poderá ser equiparado a um sacrifício quando se trata de “O dia em que matei meu pai”.
"E talvez não exista mesmo uma verdade íntegra, sólida, com encaixes perfeitos. E talvez a verdade não passe disso, de um amontoado sem ordem de meias-verdades.”

site: http://livrosemestante.blogspot.com.br/2014/12/o-dia-em-que-matei-meu-pai-mario-sabino.html
Christiano 11/09/2020minha estante
É doido também, pensando agora, que todo o processo dele contar tooooooooda sua vida para a psiquiatra e os detalhes da relação doentia com o pai, me pareceu nessa segunda leitura que ele mesmo também tentava entender a motivação pra ter cometido isso, por mais que o pai tenha sido um canalha, ele demonstra entender que chegou ao ponto de matar pelo acesso de raiva e irracionalidade que a situação explicada ocasiona nele, ele mesmo sabe que não foi o mais sensato a se fazer, tanto que ele diz que no ato de planejar como o mataria ele ainda não se via satisfeito da visão de que matando o pai ele estaria o poupando da canalhice do mesmo ou fazendo uma espécie de expurgo de um mal.




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