Mandíbula

Mandíbula Mónica Ojeda
Mónica Ojeda




Resenhas -


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Maíra 19/11/2023

Mais ou menos.
Eu fui com muita expectativa nesse livro e fiquei um pouco decepcionada, normalmente gosto de escritoras latinas, mas a Monica Oeja usou muitas referências de escrita estadunidense, achei uma versão feminina de O apanhador no campo de centeio hahahah
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Alexsander.Rosa 31/10/2023

O Deus Branco
Vou ficar refletindo sobre este livro por um bom tempo... que história fantástica, bem escrita.
A autora se inspira em concepções sobre o duplo, se inspira em Psicose, e usa disso e mais elementos para escrever uma história tão crua e verdadeira sobre o universo feminino, a puberdade, a relação mãe-filha, o medo de crescer e o medo da juventude (tão opostos, tão complexos, mas tão verdadeiros).
É visceral, a carta da Anne para a Clara me despertou tantos sentimentos, e o capítulo final da Miss Clara conversando com a Fernanda... hipnotizante.
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@limakarla 10/10/2023

Não sei se tenho como escrever uma resenha honesta e que contemple absolutamente tudo o que vivenciei com esse livro, mas deixarei para pensar em algo mais elaborado depois, para a minha Newsletter. Aqui só quero deixar registrado quão incrível e foda essa história é. Absolutamente bem inscrita, marquei o livro quase inteiro de tantos trechos bons, os personagens são SUPER interessantes e despertam muita curiosidade, a forma como a história é montada, o quebra-cabeça que vai se desenrolando e explodindo nossa cabeça. Tudo impecável.
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raphael341 07/10/2023

Achei a história bem ambiciosa, eu diria. tem muita coisa interessante, muitos momentos que me deixaram curioso com a história, mas acho que não entregou tudo que prometeu. mas enfim, gostei do jeito que ela escreve, quero ler mais coisas dela algum dia, mesmo que esse não tenha sido tao bom quanto eu esperava.
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Karlesy 05/10/2023

Que pancada ?
Daqueles livros que ficam na categoria, me traumatizou, amei ?
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Esse livro fala de tanta coisa, que acho difícil de tentar sintetizar tudo que refleti em um simples texto. Além de qualquer coisa, a escrita é crua, direta e reta. O que dá a impressão de levar tijoladas no fundo da alma, na medida em que viramos as páginas. Sobre os temas, além da reflexão a respeito do afeto na maternidade, vamos passando por assuntos que tangenciam a liberdade ou falta dela no universo feminino, além de ser um belo ensaio sobre as angústias e o horror presentes na puberdade. O quanto tudo que é desconhecido é assustador, paralisa e hipnotiza: o Deus Branco, idade de leite!
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A simbiose na relação entre mãe e filha e nas amizades ao longo da vida é tratada de um jeito animalesco e visceral. O que não deixa de ser uma representação no concreto do que se é no emocional! Engolir o outro, de todas as formas possíveis ?
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Terminei batendo palmas! Por favor, leiam ? Apenas 5 estrelas, Favoritado! ?
Letícia 05/10/2023minha estante
tô doida pra ler esseeeee


Karlesy 07/10/2023minha estante
Se joga, pq é otimooooo! Aquele terror psicológico bom pro mês de outubro ??




Ana 27/09/2023

"O amor começa com uma mordida e o deixar-se morder."
Mónica Ojeda é uma escritora equatoriana nascida em Guayaquil em 1988. É formada em comunicação social e mestre em criação literária. Mandíbula foi publicado em 2018 e é seu terceiro livro.
Aqui temos uma professora de literatura e língua que sequestra uma de suas alunas. A partir dessa premissa vamos descobrindo o que aconteceu
Para chegar nesse ponto e mergulhamos nas mentes perturbadas das personagens. E é uma viagem assustadora.
A narrativa é polifônica e não linear, vemos a estória sob três pontos de vista. A da professora senhorita Clara, a da aluna Fernanda e outra aluna Annelise. Elas estudam numa escola de classe alta e ligada a opus dei, ou seja, extremamente religiosa.
Todas tem um relacionamento complexo e tóxico com suas mães. A maternidade e os relacionamentos femininos são mostrados como uma forma de antropofagia. A violência aqui é chocante porque não é só física, é também moral, psicológica e assustadoramente crível.
A forma que a autora descreve as cenas e os fluxos de consciência das personagens merece destaque. Eu nunca tinha lido nada tão estranho e incômodo! É como estar na cabeça de alguém mentalmente perturbado. É vertiginoso, visceral e bizarro. Adorei!!!!
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Literatura e Expressão 06/09/2023

Mandíbula [2022], Mónica Ojeda
Demorei mais de um mês para terminar de explorar a monumental narrativa que é "Mandíbula." E confesso, foi uma das melhores experiências de leitura de terror que tive este ano. Esse romance é uma construção psicológica que se encontra na mandíbula e também no útero. A relação mãe/filha, professora/aluna, amiga/irmã, sexualidade/violência... são o centro da narrativa perturbadora de Ojeda.

A história começa com Fernanda em uma cabana no meio da floresta com os pés e mãos amarrados. Quem a sequestrou? Ninguém menos que sua professora de literatura, Miss Clara. O começo da trama suscita a curiosidade do leitor ao apresentar esse evento aparentemente inconcebível: uma professora sequestrando sua própria aluna? Entretanto, esse episódio é apenas um ponto de partida em meio a uma intrincada teia de elementos perturbadores que permeiam a narrativa da autora equatoriana.

Sexualidade, violência, religião, educação... Ojeda incorpora todos esses elementos (e muitos outros) em um mundo regido por um Deus Branco, que representa a "ausência de cor, morte e indefinição", antecipando acontecimentos terríveis. O branco nesta narrativa é o "silêncio em um filme de terror."

O horror branco, o horror do deslumbramento que resulta no medo "do que se revela na luz brilhante e sem saturação". A autora utiliza amplamente elementos da cultura pop, como vampiros, Slenderman, fantasmas e até mesmo Moby Dick de Herman Melville, para ilustrar sua ideia. Essa narrativa aprofunda-se em minúcias, desvelando a difícil relação psicológica que se desenvolve entre personagens femininas complexas.

A mandíbula, frequentemente representada como um refúgio seguro onde as mães protegem seus bebês, também está intrinsecamente ligada ao útero. O termo 'mandíbula' desempenha um papel narrativo que vai além do título, ora como um símbolo de violência, ora como uma representação do ato sexual ou da própria vida. A narrativa de Ojeda procura destacar “a forma verdadeira do medo” e, em minha opinião, ela o faz com maestria.


site: https://www.instagram.com/literaturaexpressao/
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patriciagguimaraes 23/08/2023

Muito diferente
É uma leitura muito diferente, no começo me empolguei mais, mas a autora divaga bastante, porém não torna o livro chato, apenas meio cansativo
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thaiabrao 12/08/2023

Ensaio sobre a adolescência
O melhor livro que li em 2023 disparado. É um ensaio sobre a vida adolescente, sobre traumas. Relacionamento de mães e filhas. Um amontoado de traumas. A leitura flui, você chora. Você congelada?esplêndido!!!!
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Domingues3 28/07/2023

"Qual é o único animal que nasce da filha e dá à luz a mãe?"
Incrível como a escrita de Ojeda é crua e direta. Isso que é o mais assustador - não as ações das adolescentes, mas seu jeito de descrever seus pensamentos, em um fluxo de palavras que se tornam quase uma poesia macabra. O corpo é o objeto de terror desse livro - ou melhor, os corpos, próprios e dos outros. Eu me senti atraída pelo livro, por mais repulsa que certas partes me dessem.

Experiência incrível.
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Livros e Pão 27/06/2023

Bilingual delta high school for girls
Achei o livro muito criativo e instigante, e estava prestes a dar 5 estrelas, porém achei o final apressado demais, até conferi se por acaso o meu livro não tinha ficado com algum capítulo faltando. Parece que terminou bem na hora que estava realmente começando a ficar assustador e a se aprofundar nas personagens.
Tirando isso, a escrita é interessantíssima e a autora constrói cenários, personagens e tramas muito bacanas. É uma boa leitura.
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Nana 25/05/2023

Livro nr 09 do projeto "A volta ao mundo através dos livros"
País sorteado : "Equador"

Definitivamente não gostei desse livro! Só fui até o final da leitura para cumprir minha meta com o país sorteado, no caso o Equador. Infelizmente não encontrei outras opções de livros de autores desse país.
A leitura não me acrescentou em nada e nem cumpriu com o que eu desejava que era conhecer um pouco mais da cultura local. Mas é isso, se futuramente aparecer outro escritor equatoriano que me desperte interesse, eu leio e substituo por esse aqui..rss
Trock 22/08/2023minha estante
Talvez você goste de María Fernanda Ampuero (Rinha de Galos; Sacrificios Humanos).


Anna 07/09/2023minha estante
Ou Zoraida Córdova, com a herança da orquídea divina (o livro é incrível!)


Nana 08/09/2023minha estante
Obrigada pelas dicas, vou dar uma olhada




Tai Martins 13/05/2023

A monstruosidade entre mulheres e o terror do amadurecimento
Vidas disfuncionais. Revelação de obsessões, medos e prazeres. A presença do medo nas relações interpessoais dos personagens e a violência que o amor carrega são explorados ao extremo. Sai da leitura desse romance com marcas indeléveis.
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Bel 05/04/2023

Mandíbula que nos morde enquanto lemos
Esse livro é excelente e perturbador. Quando o livro terminou, a leitura não me deixou. Não indico pra todas as pessoas, justamente pelo grau de perturbação e angústia que a leitura causa. É um livro sobre relações femininas e de todos os tipos. Pra mim como filha, mãe, professora, aluna, amiga e mulher, foi impossível passar por esse livro e não pensar, não me angustiar com os relatos.
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