A Velocidade Da Luz

A Velocidade Da Luz Javier Cercas
Javier Cercas
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Resenhas - A Velocidade Da Luz


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Marcelo.Alencar 06/08/2020

Livro envolvente...
Boa história para ler nas férias. Foi o que aconteceu. Um enredo muito interessante. A história de um escritor que faz de sua amizade com um veterano do Vietnã jm espelho para própria vida. A narrrativa lhe envolve e te prende.. mas não vou dar spoiler! ?? aproveitem!
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marcioenrique 03/04/2020

?? Se você soubesse de antemão, seria péssimo: só diria coisas que já sabe, que é o que todos sabemos. Se, ao contrário, você ainda não sabe o que quer dizer, mas está louco o bastante, ou desesperado, ou com coragem suficiente para continuar escrevendo, talvez acabe dizendo algo que nem mesmo você sabia e que só você poderia saber, e talvez isso tenha até algum interesse. (?) ? O que eu quero dizer é que quem sempre sabe aonde vai nunca chega a lugar nenhum, e que a gente só sabe o que quer dizer quando isso já foi dito. ?
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Pan 31/03/2020

Uma obra prima
Sem delongas, um dos melhores livros que já li e com certeza vai ficar em algum lugar do meu top 10 de livros por um bom tempo. Não quero falar mais nada além de usar do imperativo para dizer a todos: faça um grande favor a si mesmo e leia este livro.
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Carol | @carolreads 11/07/2019

A Velocidade da Luz
Meu primeiro Javier Cercas.

“O enredo de a velocidade da luz, (...) é a relação entre um escritor espanhol e um veterano norte-americano da Guerra do Vietnã, Rodney Falk, que ele conheceu na Universidade de Urbana, uma cidadezinha próxima a Chicago. Com base em suas lembranças de Falk e nas cartas que este mandava do front ao pai, o escritor/narrador pretende entender os enigmas do amigo americano e produzir um livro a respeito. (...) Com espantoso domínio literário, entrelaçando com maestria a ação e a reflexão, Cercas nos conduz do interior da Catalunha ao interior de Illinois, de Barcelona a aldeias vietnamitas, saltando as décadas para frente e para trás, sempre fazendo de conta que ainda está à procura da melhor maneira de dizer o que tem a dizer.”

O livro não trata somente da relação do inominado escritor espanhol com Rodney Falk, o veterano de guerra. Acredito que foi por isso que gostei tanto dessa leitura... Javier Cercas usa desse encontro para conversar sobre a vida e como cada um lida com ela. Ao mesmo tempo que conhecemos a história trágica de Rodney e como ele lidou/lida com tudo o que aconteceu durante a guerra do Vietnã, vamos acompanhar o crescimento do escritor (seu sucesso, sua relação com a família, etc.) e das pessoas a sua volta.

Achei interessante o modo como Rodney foi retratado e que apesar de breve, o encontro em Urbana marcou profundamente os dois personagens.

O livro possui diálogos excelentes que renderam muitas marcações! Destaco um trecho que me impactou muito: “Vocês podem achar que éramos monstros, mas não éramos, não. Éramos como todo mundo. Éramos como vocês.”

Com toda certeza lerei outros livros do Javier Cercas. Alguém tem alguma recomendação? Já leram a velocidade da luz? O que acharam?

site: https://www.instagram.com/carolreads
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Vitória Marcone 31/01/2019

"A velocidade da luz" de Javier Cercas
Daqueles livros que te prendem do início ao fim, com histórias que se intercalam e se conectam o tempo todo. A cada momento algo inesperado acontece e o romance vai se desenvolvendo e nos envolvendo.
Iniciando com um aspirante a escritor saindo de Barcelona para lecionar em uma universidade americana, o livro traz o quão complexa são as relações humanas. Nos fazendo refletir sobre o cotidiano, o tempo, a vida.
Dentre as temáticas abordadas, o livro reflete sobre a escrita, o poder da literatura, o processo criativo, o sucesso literário e o preço e consequências da fama. Traz a Guerra do Vietnã, sua força e horror, e as consequências da mesma na vida de quem a vivenciou. Aborda também as questões de relações familiares e uma relação de amizade que surge e sobrevive mesmo em meio a situações desfavoráveis.
O autor trata de tudo isso de uma forma inebriante, como se fossemos absorvidos pela escrita. Durante a leitura, a sensação era de estar lendo as suas memórias.
Sem dúvidas, um excelente livro.

#leiturasdavibs
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Bruno.Dellatorre 22/01/2019

Incrível!
Não sou capaz de articular o tamanho da grandiosidade desse livro. Meu personagem favorito foi o Rodney. Gostava da personalidade e da história dele. Adorei os trechos sobre a guerra no Vietnã e o livro todo na verdade foi maravilhoso. Bem escrito, com um quê de autobiográfico, fala de muitas coisas em poucas páginas. Um exemplo de como se escrever um livro.
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Rodrigo1001 11/11/2018

Reflexão profunda sobre dilemas morais (Sem Spoilers)
Se me pedissem para definir “A Velocidade da Luz” em quatro adjetivos, estes seriam enigmático, obscuro, complexo e doloroso. Flanando entre drama de guerra e romance policial, o livro é um elucubração profunda e psicológica sobre crimes de guerra e suas consequências.

Fundamentado nos terríveis ataques das forças especiais americanas durante a campanha dos EUA no Vietnã, o narrador é um espanhol que abandona Barcelona para tentar a vida em Urbana, uma cidade do interior de Illinois. É um jovem aspirante a escritor que possui suprema dúvida de sua própria habilidade literária, que é simultaneamente prejudicada e energizada por seu encontro e subsequente amizade com um veterano dessa mesma guerra.

Essa seria, resumidamente, a base em que se apoia toda a narrativa.

Dito isso, dois aspectos me fizeram gostar muito desse livro e um aspecto me impediu de classificá-lo com cinco estrelas.

Entre os aspectos positivos, o livro faz uma análise profunda e complexa sobre o sucesso e suas consequências, com foco nas suas três fases: ascensão, apogeu e queda. Com uma crueza espantosa, digna de consultório terapêutico, talvez este seja o livro que tenha abordado este tema da maneira mais madura que já vi. Por não apresentar floreios, as reflexões perfuram o leitor e desafiam os conceitos de fracasso e sucesso tal como são mostrados no mundo de hoje, onde todos, sem exceção, nascem sob a obrigação de “vencer e ter sucesso na vida”.

O segundo aspecto positivo é a sua análise sobre a natureza da amizade e sobre a força da literatura. Nesse sentido, traça enigmáticas e obscuras reflexões sobre o propósito da existência e sobre a arte da escrita.

De negativo, a estrutura do livro em si não foi das melhores pra mim. Capítulos longos demais e um excesso de adjetivos comprometeram a leitura. Eu teria preferido capítulos curtos e um pouco mais de dinamismo no início, já que o livro realmente engatou pra mim somente a partir da metade. Até ali, me senti um pouco cansado com os blocos maciços de páginas.

Enfim, trata-se de um livro densamente escrito, mais complexo do que parece, uma obra que mistura ficção e realidade e que mostra seu real valor a partir da página 100. Desse ponto em diante, o leitor morde o anzol jogado pelo escritor e só consegue largá-lo depois da última página, quando se conhece o desfecho.

E, falando sobre desfecho, o livro me surpreendeu positivamente ao enveredar por um caminho que eu não esperava. Termina de maneira elegante, causando um efeito que apaziguou qualquer negatividade. Sentimental, mas sem afetação. Achei excelente.

Indico para quem gosta de livros crus que dialogam com a razão e que causam nostalgia e um certo incômodo. Não se engane, esse livro não vai te encher de esperança e não se presta a colorir de cor-de-rosa a realidade dura da vida, mas vale muito a pena.

Leva 4,5 de 5 estrelas.

Passagem interessante:

“É preciso ser muito idiota para acreditar que se pode mudar de vida, como se aos quarenta anos ainda não soubéssemos que não somos nós que mudamos a vida, mas é a vida que nos muda.” (pg. 200)
Fernando 26/11/2018minha estante
Rodrigo, onde assino embaixo de sua resenha?? Concordei c tudo. O unico porém, para mim, foram os capitulos longos. Se os dividisse, aumentaria a dinâmica!


Rodrigo1001 26/11/2018minha estante
Sem dúvida! Teria deixado a leitura mais agradável. Abraço, Fernando.




Lorena Alhadeff 25/07/2017

Deliciosamente surpreendente!
Gostei muito desse livro!
????
Cheio de conhecimento histórico, dramas e conversas interessantíssimas!
Não foi um bem-querer linear, teve seus altos (a personalidade sempre instigante dos personagens e as surpresas da história) e baixos (as divagações retóricas e as vezes "forçosamente inteligente" do Rodney, além da repetição dos horrores da guerra e suas consequências e tals...). Não espero perfeição de histórias, por isso mesmo, essa me surpreendeu: por suas geniais reviravoltas, por seus momentos mais arrastados serem contados com "garra", por seus personagens, não fofos ou queridos, mas sensíveis, reais, palpáveis, maravilhosos!
Enriqueci meus conhecimentos sobre a Guerra do Vietnã. Por causa de A Velocidade da Luz, me senti impulsionada a saber mais sobre essa guerra aparentemente sem sentido.
Concordei (ou não) com as opiniões literárias do Rodney. Me maravilhei com suas frases cheias de uma óbvia, bela e autêntica sabedoria, ou ri da falta de sentido de algumas delas, parecendo pré-prontas como comida de microondas. Rsrs
Por fim, venho aplaudir a sensatez, inteligência, poder de persuasão e força da pragmática Jenny, esposa do Rodney. Uma pequena imensa mulher!!!????????
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Ryllder 12/06/2017

Escolhas...
Certas atitudes que podemos ou não tomar definirão nossas vidas,para o bem ou para o mal.Resta assumir nossas responsabilidades.?No fim de contas se calhar é verdade só haver dois tipos de pessoas: as que agem mal e acham sempre que agiram bem, e as que agem bem e acham sempre que agiram mal?
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Tati 04/12/2015

Uma história sem fim
Velocidade da luz conta a trajetória de um aspirante a escritor espanhol que está na busca de uma boa história para ser contada. Nessa busca incessante, ele vai parar nos EUA e lá ele começa a trabalhar como professor em uma universidade e acaba conhecendo Rodney, um sujeito bastante misterioso. O escritor fica intrigado com o jeito introspectivo do colega de trabalho e passa a observa lo. Os dois acabam, no decorrer da trama, se aproximando. Começam a marcar encontros para falar de uma paixão em comum: literatura. Mas ao regressar das férias escolares, o narrador/ escritor descobre que Rodney desapareceu , dando início a uma verdadeira busca pelo seu paradeiro. Acabou conhecendo o pai de Rodney e descobriu que ele foi um combatente da guerra do Vietnã. O neo escritor acabou encontrando na história de vida de Rodney sua inspiração para escrever.Javier Cercas conseguiu dosar com perfeição os ingredientes e o tempero para uma boa história. Um livro 04 estrelas, com certeza!
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Nath @biscoito.esperto 26/10/2015

Favorito instantâneo
Queria começar essa resenha dizendo que faz pouco mais de uma hora que terminei de ler este livro e já decidi que ele é um dos meus favoritos da vida toda.

Conheci este livro por intermédio de um de meus melhores miguxos, Gabriel, que curiosamente também é o nome de um persongem deste livro. Todos os livros que Gabriel me indica se revelam espetaculares, mas este ultrapassou todas as minhas expectativas.

Não quero me aprofundar muito na história do livro, pois qualquer informação que eu te der vai ser uma surpresa a menos que você terá ao ler. Mas, resumindo, o livro conta a história de um narrador sem nome, nascido na Espanha, cujo sonho é ser um escritor famoso. Ele se muda para Urbana, nos Estados Unidos, para lecionar espanhol, e é lá que conhece Rodney Falk, um ex-veterano da guerra do Vietnã (sabe aquela música, “era um garoto, que como eu, amava Beatles e os Rolling Stones...”? Então, essa guerra). Os dois se tornam amigos, mas depois das férias de verão Rodney some e o narrador sem nome passa o resto do livro tentando entender essa personagem que é o Rodney.

A questão é que o livro é bem mais do que apenas um romance. O livro é, basicamente, um escritor (Javier Cercas) contando a história de um aspirante a escritor, que adora falar sobre o ato de escrever, que adora filosofar sobre a escrita, o sucesso e o fracasso dos escritores, e acho mais espetacular ainda que eu queira, também, ser escritora (veja só), então é um escritor escrevendo sobre um homem que quer ser escritor e uma garota que quer ser escritora está lendo esta história. Bem louco.

Não vou ficar rasgando o livro de elogios e nem falando minhas impressões sobre os sentimentos ou falta deles no livro, pois o autor já fez isso por mim. Ele escreveu vários diálogos entre seus personagens que debatiam por que escrever, para quem escrever, qual a finalidade de escrever, que histórias devem ou não ser contadas e que histórias são de determinada forma e que histórias não são. Confesso que isso me poupou muito tempo dessa resenha. Não queria perder um parágrafo inteiro falando sobre como eu praticamente bebia as palavras das páginas do livro, me recuso.

Uma última questão interessante: vi muitas pessoas que acham que este livro tem um quê de autobiográfico. Como o próprio autor coloca em debate no livro, todo escritor coloca um pouco de si e de sua vida no que escreve. Mas a questão não é saber se os personagens, a história, os acontecimentos ou qualquer outro aspecto do livro são reais. Como diz meu professor de literatura, “o importante não é contar a verdade, mas sim contar algo verossímil”. Acho que foi isso que o autor fez. Escreveu um livro tão brutalmente real (nos sentimentos, nos acontecimentos, em tudo) que todo mundo acha que aconteceu mesmo.

E essa resenha termina assim.


site: www.nathlambert.blogspot.com
guscross 23/12/2015minha estante
Me identifico com tudo que você disse. Estou na mesma situação, na metade do livro eu já estava pensando: ''Acho que esse vai ser o melhor livro que já li. E foi.
Assim que eu terminei, eu me arrepiei inteiro, fiquei em êxtase.




Horroshow 21/06/2015

Leitura singular e muito rica
Resenha por João Pedro Mesquita

"Me sinto muito pouco à vontade para falar desse livro. Me perguntei bastante se eu deveria falar ou não, mas resolvi que sim, na esperança de conseguir expressar pelo menos uma parte rasa da profundidade vertiginosa dessas 248 páginas. A verdade é que A Velocidade da Luz entrou sem tropeços no meu rancho dos melhores livros da vida ─ e é o primeiro livro que me lembro de ter fechado pensando algo do tipo.

Se eu pudesse, diria apenas: leia. É melhor não saber nada sobre, descobrir por conta própria. É claro que você não é obrigado a admirar tanto quanto eu admirei tudo nessa obra, mas experimente, pois este é um livro bem diferente das coisas que já vi por aí. Contudo, como estou aqui para fazer uma resenha, vou levantar alguns pontos que anotei no decorrer da minha leitura. Volto a afirmar que eu preferiria, no seu lugar, poder fazer meu arremate sem influências quaisquer. Mas vamos lá."

(... Leia mais no link abaixo)

site: http://bloghorrorshow.blogspot.com.br/2014/12/a-velocidade-da-luz-javier-cercas.html
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Rosa Santana 15/06/2015

Contrariando tantos: achei esse um livro cansativo, com muitos rodeios acerca da história a que o narrador-escritor se dispõe contar, a principal, que é a de Rodney!

As citações literárias do início me encantaram e me fizeram avançar, porque adoro esse diálogo entre textos, mas ao se embrenhar pela história do amigo e tb professor, ex combatente no Vietnam, achei muita volta para um só parafuso!

Ao se descrever como consagrado escritor, senti-o um comerciante puro, desses que não estão preocupados com a metáfora sutil, trabalhada ludicamente, mas com narrativas que atinjam mais e mais público. Esse trecho deixa claro isso. Pelo menos na minha concepção:

"... em menos de um ano foram feitas quinze edições do livro, foram vendidos mais de trezentos mil exemplares, estava em vias de ser traduzido para vinte idiomas e havia uma adaptação cinematográfica em andamento. (...) de um dia para o outro passei de insolvente escritor desconhecido que levava uma vida afastada e provinciana, a famoso, passei a ter mais dinheiro do que sabia gastar e a me ver envolvido num turbilhão frenético de viagens, entregas de prêmios, apresentações, entrevistas, colóquios, feiras de livro e festas literárias, que me arrastou de um lado para outro por todos os confins do país e por todas as capitais do continente,"

Isso me remonta aos Beatles e sua presunçosa: "Somos mais populares do que Jesus Cristo!" (não sou cristã, aviso!); isso me lembra um produtor de comerciais "famoso", empossado na ABL (Preciso dizer o nome?); isso me causou uma tremenda antipatia pelo dito cujo. E ela, antipatia, não minimizou, mesmo com a "redenção" final, do narrador!

É um livro que não releria!

E, c´est fini!

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