Patricia Morrisroe, jornalista do The New York Times, conheceu o fotógrafo Robert Mapplethorpe no começo da década de 80. E foi escolhida pelo próprio para escrever a sua biografia. O resultado é Mapplethorpe, livro assinado por ela, lançado em 1997.
Mapplethorpe ficou conhecido mundialmente por ser um artista de extremos. Ele documentou tanto o reduto sadomasoquista de Nova York da década de 70 como fez retratos de amantes, homens negros pelos quais nutria obsessão, celebridades e elaborou extenso ensaio sobre flores. Foi, mesmo quando clicava os assuntos mais chocantes, um fotógrafo que retornou aos conceitos clássicos: formas perfeitas, corpos musculosos, luzes delicadas.
No livro, Patricia não foge de nenhuma dessas facetas de Robert - tampouco se fecha em alguma delas. Por meio de entrevistas com familiares, amigos e amantes (além de longas conversas com Mapplethorpe, claro), Patricia passeia pelas fases do trabalho do artista - a melhor forma de contar a vida dele.
Mapplethorpe tem 516 páginas e conta com algumas dedicadas à fotografia, tanto as feitas por Mapplethorpe, quanto as que mostram um pouco da vida dele.
Biografia, Autobiografia, Memórias / LGBT / GLS