Ninguém jamais deu voz a Helena, Helena de Tróia, ou melhor, de Esparta.
Na fronteira entre o Mito e a História, tornou-se o alvo indefeso das acusações que os homens costumam fazer às mulheres, parecendo sempre fútil e indefesa.
A Helena de Sophie Chauveau é totalmente diferente. É extremamente sensual e bela como uma deusa, mas inteligente também e com visão política. Percebeu que a guerra de Tróia foi um choque de civilizações, a passagem do rigor do matriarcado original para a selvageria da idade do ferro, na qual os homens mergulharam com prazer.
Leve e brilhante como a própria Helena, o romance de Sophie Chauveau é fruto de muita imaginação e vários anos de trabalho. Aprofundou-se nos fatos e fábulas que explicam o que somos e desvenda os mistérios da Grécia Antiga como que transita no tempo, entre o passado e o futuro.
Romance