Não serei eu mulher?

Não serei eu mulher? bell hooks


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Não serei eu mulher?


As mulheres negras e o feminismo




“Nenhum outro grupo na América teve a sua identidade tão rasurada da sociedade quanto as negras. Raramente nos reconhecem como grupo autónomo e distinto dos negros, ou como parte integrante, nesta cultura, do grupo alargado de «mulheres». Quando se fala de gentes negras, o sexismo opõe-se ao reconhecimento dos interesses das mulheres negras; quando se fala de mulheres, o racismo opõe-se ao reconhecimento dos interesses das mulheres negras. Quando se fala de gentes negras, a atenção tende a recair nos homens negros; quando se fala de mulheres, a atenção tende a recair nas mulheres brancas.

Gloria Jean Watkins, conhecida pelo pseudónimo de bell hooks, é uma autora norte-americana, feminista e activista social. A sua extensa obra conta com mais de trinta títulos publicados e incide essencialmente sobre a interseccionalidade da raça, da classe social e do género, e nos modos comos estas categorias produzem sistemas de opressão e dominação reforçando a estrutura capitalista patriarcal. Não serei eu mulher? As mulheres negras e o feminismo foi escrito durante a licenciatura da autora; publicado apenas em 1981, é desde então louvado como reflexão pioneira e clássico obrigatório da teoria feminista. bell hooks lecciona actualmente no Berea College e vive no estado de Kentucky.

Sociologia

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“Não sou eu uma mulher”: mulheres negras na discussão

Informações Escrito em 1981 por bell hooks, com o nome inspirado no discurso de Sojourner Truth, traduzido em 2019 para o português por Bhuvi Libanio. Contém 320 páginas, divididas em uma introdução e cinco capítulos. O livro, portanto, possui quase 30 anos e mesmo assim ainda encontra relevância. É tido como um clássico da teoria feminista, especialmente para a discussão sobre a mulher negra nos Estados Unidos. Temas abordados hooks inicia o livro falando sobre a invisibilid... leia mais

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Elika
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