Tomando cada construção humana, seja um sistema linguístico, um projeto de engenharia, uma religião, um crime ou até uma paquera, por palavra integrada em uma rede simbólica, considera-se o homem um animal falante.
Se pensarmos que a Psicanálise já bateu muito na fala, e que por isso ela possa se apresentar gasta e pesada, fica útil redizermos.
Vendo qualquer coisa referente ao humano, por exemplo, a arte, as ciências, o esporte, a inveja ou a graça, sob seu aspecto de artificialidade, o homem é um produtor.
No decorrer deste trabalho, nosso objetivo não foi outro senão perseguir o motivo dessa produção, da produção humana (lida como "o produzir-se de uma espécie"). Através da análise de uma força que se delineia entre pontos específicos de obras desenvolvidas desde 1807 (Hegel) até nossos dias (Magno), vimos erigir-se um nome para aquele "motivo": o Desejo.
Psicologia