Aos dezoito anos, Amélia se sente sem graça, sem personalidade e tão confusa quanto as anotações nos seus cadernos do cursinho. Seus pais frequentam uma seita (mas, se você perguntar, ela vai dizer que é mentira) e, para eles, a filha deve aprender a servir, se casar com um membro da comunidade e manter-se longe de pensamentos impuros.
O problema é que ela não é nem um pouco parecida com sua família. Muito pelo contrário: Amélia tem uma cabeça cheia de opiniões, pensamentos impuros e beijos imaginados com um certo colega de cabelos encaracolados, sorriso radiante e com todas as respostas na ponta da língua.
O problema é que, aparentemente, a única forma de viver as aventuras que imagina durante as aulas de matemática é se tornando independente de seu ambiente familiar caótico e opressor. Mesmo que isso signifique arrumar um emprego escondido (se você perguntar, ela vai dizer que isso é mentira também).
Em uma montanha-russa de primeiras vezes, lapsos de coragem e muitas queixas, Amélia vai descobrir que precisa confiar mais no seu coração se quiser se libertar das expectativas dos pais e criar a vida que ela sempre quis. E, de quebra, dar uns beijos no garoto que ela gosta.
“O Diário de Amélia” é uma história para todos que cresceram em lares pequenos demais para os seus sonhos. Um manual básico para jovens que querem mudar de vida, mas não sabem como.
Ficção / Jovem adulto