O Homem de Beijing

O Homem de Beijing Henning Mankell


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O Homem de Beijing





A juíza distrital Birgitta Roslin vive e trabalha em Helsinborg, sul da Suécia, região próxima aos cenários enevoados em que Shakespeare ambienta a tragédia de Hamlet. Embora cansada, devido ao excesso de casos em julgamento, e exasperada com a infindável crise no casamento com Staffan, um calado condutor de trens, não pode reclamar da vida confortável de que ela e sua família podem desfrutar, após um começo difícil. Filha de uma mulher muito humilde e quase sem instrução, Birgitta teve de batalhar muito na vida, o que lhe incutiu grande consciência social — para lutar pela abolição das injustiças do mundo, a futura juíza, quando estudante, chegara a se envolver nos movimentos radicais de esquerda que se inspiravam na Revolução Cultural de Mao Tsé-Tung, lembrança da juventude ingênua que ainda se conserva em sua admiração pela grande história cultural da civilização chinesa.
Mas o atual cotidiano pacato e previsível da juíza Roslin será chacoalhado pela notícia de um massacre de idosos, perpetrado num vilarejo do norte do país. Lendo por acaso os sobrenomes das vítimas nos jornais, Birgitta suspeita que o crime esteja relacionado ao passado de pessoas próximas, o que a leva a investigar os fatos por conta própria e à margem da lei — após o fracasso da polícia e da promotoria em decifrar esse enigma horripilante e complexo.
A heroína do novo romance de Henning Mankell possui uma inteligência analítica certamente comparável à do inspetor Kurt Wallander. No entanto, a inexperiência em casos criminais de grande envergadura logo coloca sua vida em grande perigo. Ligando o assassinato das dezenove vítimas inocentes ao rastro de fome, tortura e morte deixado pelo imperialismo ocidental no século xix, a trama de O homem de Beijing estabelece conexões inauditas com a política internacional da atualidade. Distribuída entre quatro continentes, a narrativa desafia as convenções do gênero policial, conduzindo a um vertiginoso labirinto de referências históricas, culturais e geopolíticas.

Romance policial

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Massacre em Estocolmo

Resenhas para O Homem de Beijing (5)

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Dos piores do autor
on 13/3/19


Li todos os livros de Mankell publicados no Brasil e cheguei á conclusão que, quando a ação sai da Suécia e vai para outro país ou continente, a história se torna ruim. Isso acontece em dois dos livros do Inspetor Wallander e também nesse (apenas regular) "O homem de Beijing", onde boa parte da trama se passa na China, Estados Unidos e África. O livro é longo demais, cansativo, arrastado e muito pouco verossímil e foi com muito esforço que consegui concluí-lo.... leia mais

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Vinny Britto
editou em:
19/10/2019 12:18:07

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