"The Man in the High Castle", 1962. No universo paralelo imaginado magistralmente por Philip K. Dick, as forças nazis ganharam a Segunda Guerra Mundial, ficando os Estados Unidos da América divididos em três faixas. Na parte ocidental, dominada pelos japoneses, estes coleccionam antiguidades ianques mas nunca deixam de consultar o oráculo Yi-King, um método de investigação importado do Extremo Oriente.
Consta, porém, que um certo autor de ficção-científica chamado Hawthorne Abdensen, que vive no Castelo Alto, anda a escrever um livro subversivo, no qual as forças militares dos Aliados é que venceram a Guerra.
Contudo, mesmo sob este novo prisma, a verdade continua duvidosa, pois os Americanos nazificam-se ou japonizam-se e os Alemães e os Japoneses americanizam-se.
Distinguido com o Prémio Hugo (1963), este romance desperta profundos pensamentos que o colocam ao nível das maiores obras-primas da literatura de ficção-científica, e reserva, na sua espantosa conclusão, uma enorme surpresa aos seus leitores.
Distopia / Ficção / Literatura Estrangeira