A civilização que não valoriza a sua história está fadada a não ter perspectivas para o futuro e corre o risco de cair no esquecimento. E a não valorização da mitologia universal nos torna prisioneiros sem imaginação dentro do nosso pequeno mundo cotidiano.
Joseph Campbell, o maior mitólogo do século XX, disse certa vez que "a mitologia nos une em sua universalidade e, por meio de suas semelhanças e diferenças, nos torna mais próximos uns dos outros, fazendo-nos perceber que somos uma única família: a humanidade".
Numa época como a nossa, em que a mitologia vem sendo novamente incorporada no imaginário popular com games, animes, quadrinhos, música, cinema e uma infinidade de outras expressões artísticas, temos o compromisso de ampliar este resgate histórico com obras-primas como O Livro Celta da Vida e da Morte, que desvenda o folclore e a literatura da cultura celta, por meio da descrição das lendas, dos épicos e poemas desse povo de imaginação fértil e profunda devoção pelas suas divindades.
Seus mistérios e o fascínio deste povo pelo sobrenatural são apresentados ao leitor em mais de 70 ilustrações de obras de arte que reproduzem símbolos e padrões em estilo celta, bem como em fotografias de paisagens evocativas, armas, esculturas e joias de riqueza inigualável, revelando a sabedoria simbolizada nos seus mitos e nos significados ocultos por trás de heróis, gigantes, criaturas fabulosas e jornadas a terras mágicas, e as crenças e práticas druidas.