Do Criador de Allan Quatermain e as Minas do Rei Salomão -- H. Rider Haggard (1856-1925) foi um dos principais introdutores das histórias de mundo perdido na ficção científica e fantasia. O Povo da Névoa (1894) é um dos melhores exemplos: o aventureiro inglês Leonard Outram busca fortuna na África. Após salvar uma mulher portuguesa da escravidão, ele e seus companheiros encontram o lendário Povo da Névoa e são envolvidos no conflito entre o seu monarca e um culto que adora um gigantesco deus-crocodilo... A África que enche as páginas de O Povo da Névoa é aquela que Rider Haggard conheceu e onde viveu parte de sua existência . A realidade vivida, porém, acrescentou sua realidade imaginada. A primeira obrigação de um romance é independer se do mundo real, impor-se ao leitor como uma realidade autônoma, válida por si mesma, capaz de convencer sobre sua verdade graças à sua coerência interna e a sua verossimilhança íntima, e não por subordinação ao mundo real. Lançado na Inglaterra em 1894 ( há 115 anos!), teve O Povo da Névoa a sua penúltima edição em inglês em 1915, e a mais recente incluída na fabulosa The Ballantine Adult Fantasy Series alguns anos atrás. Agora o leitor tem em mãos uma soberba fantasia, na certeza de que mergulhará numa história magnífica escrita pelo famoso autor de As Minas do Rei Salomão.
[Sobre o autor] H. Rider Haggard assim procede, magistralmente, ao criar — e como são inúmeros os seus mundos, que emergem de uma incansável e inesgotável imaginação! —, inventando, nas palavras de Lin Carter, “a novela de raças perdidas”, tornando-se, assim, “o mestre imbatível do romance de aventuras e um dos maiores autores fantásticos que o mundo já conheceu”. (Ao leitor curioso, v. The Encyclopedia of Science Fiction, de Clute e Nichols, St. Martin’s Press, NY, 1993, p. 531-533.)
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https://en.wikipedia.org/wiki/The_People_of_the_Mist
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