O Que Restou de 22

O Que Restou de 22 Emmanuel Santiago...


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O Que Restou de 22


Uma Semana na Contramão da História




Tanto se celebrou e se celebra a Semana de Arte Moderna de 1922, a ponto de poucos notarem a estranheza que há em muito falarmos de um ano e de uma semana, sem todavia termos muitas obras para comemorar. Alheios ao real processo de renovação estética que já se operava em nossa literatura e nossas artes, os modernistas de 22 preferiram aderir a um receituário estético ao qual não correspondia uma base histórica e social que lhe fosse condizente no Brasil. O resultado: mais manifesto que literatura e um maior agravamento de certos males culturais nossos, como foi observado pelo próprio Mário de Andrade.

Este livro busca analisar o lugar efetivo da Semana e de seus autores na história do pensamento brasileiro, repassando a produção poética dos protagonistas de 22 junto com a de outros representantes de certa modernidade brasileira não prestigiada, para observar uma curiosíssima (e ignorada) linha de continuidade entre modernos e parnasianos, e por fim traçar o retrato dos efeitos da Semana e sua herança de cacoetes. Para que o nosso modernismo seja visto pelo que realmente tem de valoroso e para que possa ter um futuro autêntico e rico de possibilidades, é urgente a revisão do nosso passado moderno, para saber o que de fato restou de 22.

Artes / História do Brasil / Política

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