O autor retoma textos do Talmude, código da religião judaica criado no século V, para abordar algumas passagens da Torá, conjunto de escrituras sagradas que existiriam antes mesmo de o mundo ser criado. Sete rabinos se reúnem para repetir um ritual tão antigo quanto a própria Criação: contar histórias. Surgem, assim, as narrativas da Lua narcisista, que quer ser maior do que o Sol; da dúvida divina sobre onde em Adão sopraria a alma; do Senhor do Bom Nome, fundador do hassidismo, e outros mitos. Partindo de símbolos tradicionais, o artista plástico Sérgio Sister criou desenhos abstratos para as histórias dos rabinos, em tons de ouro, prata e azul.
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