Os versos podem nos levar ao encontro com nós mesmos resultando diversas sensações. Podemos achar respostas ou adquirir mais dúvidas que permeiam nosso imaginário. Nesse trajeto não-linear, a inspiração através da dança vadia das letras transita por lugares e cenas das nossas vidas que nos remetem amor ou nos faz um poeta melancólico e deixa nas mãos do acaso o jugo de nossas vidas.
Todas as pessoas têm uma história com cores, aromas e sabores que se tornam melodias nas mãos artesãs da escrita. A importância do sentir, do amar acima de qualquer entendimento, do encontro com um espelho sincero estão compilados nessas poesias que une verdades à peças de ficção que despertam a criança que existe dentro de nós.
Sempre há tempo para a saudade, e; da janela avistamos um morro que pode ser a aquarela de um reino distante ou de um mundo fantástico que nos tire da realidade de uma prisão cotidiana ou até mesmo quem sabe fazer um dezembro, janeiro; janeiro, fevereiro; quinta, quarta-feira ou todo dia sem eira nem beira.
A tradição é viva, posso ser marinheiro ou um catraio-tamborim que retorna a seu pavilhão depois de longas primaveras. Posso ser cavaleiro, deixar minhas pegadas na areia, estender a mão e apaixonado caminhar.
Nesse percurso onde o autor caminha sorrindo, pincela e conta momentos de sua vida desde a tenra infância entre os rabiscos primários e engenhosos desenhos, até se deparar com grandes tribulações da vida adulta faz um convite ao leitor e o encoraja através da poesia embalada aos barulhos dos bichinhos da floresta a contar também sua própria história.
Poemas, poesias