O século XXI, com suas demandas, requer que a linguística ofereça subsídios à educação básica no Brasil. Paulas do novo milênio devem ser assumidas por linguistas brasileiros, na busca de respostas ou oferta de sugestões que possam ser consideradas pelos professores na sala de aula dos níveos fundamental e médio.
Essa orientação de metas para o ensino na língua portuguesa requer formação mais ampla do docente da educação básica, numa prática que deve passar pelo conhecimento maior da própria estrutura gramatical, bem como das propriedades contextuais, nos níveis intra e extralinguísticos, e dos processos cognitivos envolvidos nos distintos usos.
O conhecimento dessas bases teóricas estimula uma prática docente ressignificativa e dinâmica. "Ressignificar" levará ao abandono de uma concepção de língua estática em favor de uma concepção de língua dinâmica, fluida, construída no uso efetivo, no movimento de interação e dependente do contexto de produção, da interpretação dos agentes e das intenções comunicativas para ser efetivamente analisada e compreendida.
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