França, 1792. A população, principalmente de paris, tendo a burguesia à frente, resolve acabar com os privilégios da nobreza, a qual, enquanto classe, não detinha mais o poder econômico, porém era hegemônica no aspecto político. Essa hegemonia impossibilitava o desenvolvimento do processo produtivo. O Terceiro Estado, capitaneado pela burguesia, dá início ao processo revolucionário, porém, este passa a ter uma dinâmica própria, o que faz com que os jacobinos assumam o poder. é esse o pano de fundo utilizado pela Baronesa Orczy para conceber seu livro O Pimpinela Escarlate. Tendo como mestre Alexandre Dumas, a autora mistura acontecimentos reais com a ficção, de modo a conceber um livro de aventuras e um sadio entretenimento.
Durante a hegemonia jacobina, o processo revolucionário encontrava-se mais radicalizado. O povo rompendo amaras seculares exibia uma fúria sem limites. Bastava ser nobre e ter gozado de privilégios no Antigo Regime para ser visto como inimigo do Estado e, nesse caso, condenado a morrer na guilhotina. O Pimpinela Escarlate é justamente um misterioso herói que através dos mais ardilosos estratagemas impede que a justiça jacobina leve avante suas proposições. A identidade deste personagem é uma das maiores incógnitas. Pimpinela é apenas uma flor do campo, encarnada, porém, a sua simples referência enche do ódio as autoridades de Paris.
As aventuras do Pimpinela Escarlate ainda continuam por muitos livros da série escrita pela Baronesa Orczy, publicados na coleção Paratodos.
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