Meu primeiro contato com Cruz e Sousa foi nas aulas de literatura no segundo grau. Eu, adolescente fã de rock progressivo, ouvinte de Marillion e Genesis, pirei com versos como os de “Pressago”, com os climas e cenários minuciosamente elaborados mas onde nada acontecia (e por isso mesmo tudo podia acontecer). Mais de vinte anos depois, a leitura da “Poesia completa” (Fundação Catarinense de Cultura, 1981) ainda me causou arrepios, mas diferentes. Porque ou eu não lembrava ou não tinha ...
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