"Para libertar a humanidade da dor, ele próprio tinha de entender o que é sofrer"
Cercado de luxo e riqueza, protegido da realidade da vida exterior às muralhas do palácio de Kapilavástu, cresce um jovem príncipe. O futuro sucessor do reino sem sequer sabe como vivem seus súditos e de quantas preocupações e dificuldades consiste a vida de um soberano. Mas intui que nasceu para cumpri uma missão na vida regida pelo carma. Filho do rajá Suddhodana e de sua esposa Maya, Sidarta Gautama nasceu na fantástica Índia no século VI a.C., e após atingir o estado de iluminação, passa a ser denominado Buda. Em Príncipe Sidarta - A fuga do palácio, Patricia Chendi começa a nos contar uma bonita história em que se mesclam a realidade possível com relação a um personagem que viveu há mais de 2.500 anos e a fantasia, que tem origem nas inúmeras lendas transmitidas pela tradição ao longo do tempo. Acompanhando a narrativa, entramos no túnel do tempo: além de nos tornarmos participantes do mundo interior de Sidarta, ficamos conhecendo um pouco de tempos fabulosos e dos valores de uma cultura que continua a exercer o seu fascínio às vésperas do terceiro milênio.
Há quem ache que tudo não passa de lenda. Mas para milhões de fiéis a apaixonante história do príncipe Sidarta é muito mais que um mito da desconhecida Índia de 2.500 anos atrás. Afinal, Sidarta é a última encarnação de Buda, o iluminado, e seus ensinamentos sobre o aperfeiçoamento interior e a comunhão dos homens entre si e a natureza continuam a emocionar ocidentais, ricos e pobre, mestres e aprendizes. Não é preciso ser budista para se encantar com Príncipe Sidarta - A fuga do palácio, romance de Patrícai Chendi, baseado em histórias narradas de geração em geração que conta a vida de Sidarta desde sua encarnação anterior, no corpo do príncipe Sivi, até o incrível momento da revelação de seu destino. Para além da fé, o livro é uma sucessão de aventuras, dramas, suspense e paixões avassaladoras, num clima mágico que pertenceu a um mundo há tanto perdido, apenas conservado nas lendas milenares transmitidas através dos tempos.
Não é preciso ser budista para se encantar com Príncipe Sidarta - A Fuga do Palácio, o romance de Patrícia Chendi que, baseado em histórias narradas de geração em geração, conta a vida de Sidarta desde sua encarnação anterior, no corpo do príncipe Sivi, até o incrível momento da revelação de seu destino. Para além da fé, o livro é uma sucessão de aventuras, dramas, suspense e paixões avassaladoras, num clima mágico que pertenceu a um mundo há tanto perdido, apenas conservado nas lendas milenares transmitidas através dos tempos.
Filho do rajá Suddhodana, do reino dos Kosalas, Sidarta logo se destaca por sua beleza e sabedoria. Não muito longe dali, porém, em seu trono na Cidade das Serpentes, o rajá Dronodana, adorador do terrível deus Mara, trama contra o jovem príncipe desde seu nascimento. Ele sabe que o rapaz tem um poder que vai superar a qualquer outro já conhecido - e, com sangue e maldições, Dronodana luta para manter Sidarta preso a seu reino. Dessa forma, o mundo não receberá a mensagem de libertação da dor e da morte da qual o príncipe é o portador.
A dimensão trágica da missão de Sidarta transparece no drama paralelo vivido pela belíssima Narayani, nascida para dar prazer aos homens e escolhida para satisfazer o jovem Devadatta, filho de Dronodana. Os destinos de Narayani e Sidarta se cruzam sem que sequer estejam um diante do outro. Do ventre da moça, nasce Svasti, e do encontro entre o menino e o príncipe depende a vitória dos deuses do bem sobre os demônios do sofrimento e do desamor.
Esse livro é o primeiro de uma série de três volumes.