Não recomendado para menores de 18 anos
Sempre amarei Mia, e isso é um fato. Embora jamais possa fazê-la minha e ficarmos juntos nunca será uma opção.
Apaixonei-me talvez ao primeiro olhar, quando ela era apenas um bebê e eu um garotinho de dois anos. Somente ser apaixonado desde sempre justifica uma vida em função dela e para ela. Cuidando e protegendo de tudo e de qualquer coisa que pudesse tirar o sorriso de sua face.
Minha Mia, como o garotinho sempre a chamou, mas como o homem feito jamais poderá fazê-lo, por termos sido criados para sermos irmãos, por jamais ser aceitável qualquer envolvimento entre nós.
Fui estudar longe, o mais distante que consegui. Para tentar sufocar o amor, para tentar enganar-me com outras bocas, com outros corpos. Mas quis o destino que ela viesse morar comigo, e que toda a distância que impus por dois anos e toda a quase normalidade que consegui dar à minha vida, fosse jogada ao vento, pois apenas olhá-la, logo na chegada, mostra-me que nada mudou, mostra-me que ainda a amo.
E não ajuda saber que sou correspondido, que o coração de Mia também bate por mim.
Serei eu capaz de sufocar tanto sentimento? Será Mia capaz de esquecer seu amor, seu primeiro beijo?
Romance