Silvestre

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Resenhas - Silvestre


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anabeavila 19/06/2022

Incomum
Está longe de ser uma leitura de fácil compreensão, sendo possível, então, aproveitar a arte individualmente. É uma HQ poética, cheia de ilustrações selvagens e nada convencional.

Cada página parece uma pintura e, assim sendo, tem sua beleza na ausência de explicações. E é por isso que atinge seu propósito, por confundir e fazer pensar, deixando claro que é mais do que parece.

É a solidão do homem em contato com a natureza e seus próprios demônios.

"Seguiu-se uma jornada entre o homem e a natureza, a respeito sobre o que a terra pode lhe dar e o que ele é capaz de oferecer. Aqui, um lugar indefinido onde real e absurdo entrechocam-se. Aí fora, as definições estão todas dadas."
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Henrique Schweiger 14/05/2022

Histórias contadas como se uma linha de pesca prendesse um peixe em seu anzol e outro peixe maior engolisse o primeiro e outro peixe maior engolisse o segundo e assim por diante. Arte linda, texto (tanto na prosa como na própria arte gráfica) de uma selvageria poética. Cada leitor irá retirar uma interpretação diferente, acredito.
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Pablo Paz 08/05/2022

Silvestrando...
Um velho vive isolado nas florestas de alguma selva, ruminando algumas caras lembranças do passado (como a falecida esposa). Em sua cabana, ele é visitado por seres míticos do folclore brasileiro e mundial (animais falantes, espíritos ameríndios, mula-sem-cabeça, baba yaga etc.), com os quais conversa, bebe, come torta, mas não sem atritos, afinal, ser visitado por tantos seres ilustres ao mesmo tempo só pode gerar embates.

Só tenho elogios à arte, aos desenhos e ao seu projeto editorial. Mas quanto ao roteiro, o autor parece não ter muita firmeza se pretende um texto mais narrativo ou poético. Com "mais narrativo" quero dizer que, para mim, faltou um pouco mais de lógica ao explorar as personagens folclóricas e fazerem-nas conversarem entre si. O roteiro tem uma forte influência da poesia (neo)concreta, com o intuito de fazer com que imagens e texto dialoguem, formando um todo coeso, numa espécie de fusão. Nesse ponto achei que a "proposta" se perdeu no caminho porque a fusão ficou um pouco confusa com alguns textos desnecessários... As imagens e ilustrações são tão belas e se sustentam por si mesmas que os efeitos pretendidos pelo texto poético (poesia concreta) não funcionam. Ficou uma escrita muito carregada.

Mas no todo a obra é muito criativa e merece mais elogios do que ressalvas. É uma ótima HQ. Tanto para ter quanto para presentear.
Ana Sá 10/05/2022minha estante
Esta capa é linda!!


Pablo Paz 10/05/2022minha estante
Demais, Ana! Foi um dos motivos para eu comprá-la.




Bu 06/05/2022

Cada página uma obra prima...
Wagner William sempre fazendo coisas explendidas, não fica devendo em nada a arte e aspiração de texto.

Vemos aqui uma diversidade enorme de cultura, é um caldeirão de referência de religiões, é poético, filosófico e meche com você, em alguma parte dessa obra vai chegar próximo a você e vai te ferir, vai te mostrar a brutalidade sabe, é bastante violento e a arte de Wagner auxilia no contexto, coisa muito fina.
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Mialle @mialleverso 24/04/2022

Conversas bizarras, cenas estranhas
O cara lá na floresta é aí aparece uns trem louco pra falar com ele e ele de boa colocando o jantar no forno.

Conversas bizarras, cenas estranhas.

Alguma coisa meio Thoreau, mas eu não li Thoreau então fiquei sem a referência.

De modo geral eu não entendi direito o rolê que estava lendo, mas muito bom.

Recomendo pra achar bacana e não entender nem metade.
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Laurafbooks 08/04/2022

Não foi...
Esse HQ é lindo de mais, e tenho ele a tempo de mais...
Tentei ler varias e varias vezes mas nas primeiras páginas eu empacava e não ia pra frete, dai resolvi colocar um basta nisso, ler e se não for bom passar para alguém que pode aproveitar. O problema é que não tenho como dar nota, pois eu não entendi nada (acho que li errado) foi tudo confuso, uma horas eu achei que estava entendendo mas dai troquei de pagina e ficava perdida de novo.
A única coisa que eu entendi um pouco é o que ele fala sobre a idade chegar para todos e no início senti a solidão. Mas nada muito profundo.
O problema é que eu quero dar mais uma chance. Talvez em outro momento eu entenda o que quer dizer e aprecie.
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Cristiano.Cruz 01/04/2022

O homem morre pela boca?
De uma linha de narrativa simples decorre inúmeras outras, mas com um significado em comum, único e terrível - a depender da percepção de quem lê, como acontece na vida, para o bem ou para o mal. Então leia, releie, e tire suas próprias conclusões.
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grazi 25/03/2022

?Selvagem, belo, bizarro, visceral?
O livro conta de forma poética a história de um caçador viúvo que vive sozinho na floresta, enfrentando as "pedras" dentro de si. Certo dia, o homem atraiu inúmeros seres de lendas folclóricas com o cheiro de sua torta. Estando todos reunidos na residência do caçador, o que se segue é pura selvageria.

Cada página do livro evoca sentimentos intensos. A combinação da poesia, das cores, das imagens e da fonte usada nos diálogos impactam muito no momento da leitura.

Acredito que é uma leitura muito pessoal, pois cada indivíduo interpretará de acordo com o seu contexto social e cultural. Para mim, o autor brasileiro provocou diversas reflexões, principalmente, ao expor a relação do homem e da natureza, em um cenário cheio de vida, morte e sangue.
Cristiano.Cruz 01/04/2022minha estante
No seu comentário me lembrou de uma cena super importante: das pedras que nem um rio pode lavar.
E muito bem colocado é a subjetividade do texto, que como disse, pode conduzir para o bem ou para o mal, de acordo com sua construção empírica e cultural.




Joao366 03/09/2021

Silvestre
Bom, vamos lá
Eu não sei se eu não li direito, ou não sei o que houve mas no começo não tava entendendo nada, no fim piorou kkkk
As ilustrações são simplesmente perfeitas!!!!
Pretendo reler e ver o que perdi, pretendo ver resenhas e me orientar mais sobre essa história muito doida (no bom sentido).
Cristiano.Cruz 01/04/2022minha estante
Releia, caso continue sem entender, dê um tempo e depois volte para dar uma nova chance. Esta obra e você merecem.




Emily 22/08/2021

Muito bom, não entendi nada
A história é meio confusa e demora um pouco pra pegar corpo. Não sei se o autor tinha o intuito de fazer um desses livros que você tem que pensar muito para entender, mas tenho a impressão de que mesmo se eu o lesse várias vezes, ainda ficaria meio perdida, parece que tem partes faltando.
Mas no geral, é uma leitura rápida e o folclore brasileiro é abordado de uma maneira muito interessante. As ilustrações são maravilhosas, pra quem gosta de quadrinhos, o livro vale a pena só pelos desenhos.
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emlindh 22/08/2021

foi bom tipo tomar um soco no estômago
É bem difícil definir essa leitura, cheguei no final sem nem saber o que fazer com o restante do meu dia.
Toda a parte artística e a diagramação do livro são fascinantes, e a leitura segue em um esquema que vai crescendo e se intensificando a cada página de uma forma de te deixar sem fôlego.
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Pedro Picoli 19/08/2021

Visceral e Filosófico
Um quadrinho diferente de tudo que já vi. Uma qualidade de ilustrações tremenda e uma infinidade de reflexões. Mistura seres de diferentes culturas, numa situação completamente maluca e hipnótica que mexe com o interior do leitor e abala completamente os pensamentos em cada reviravolta. Literatura fantástica que vale a pena a releitura até por motivos de maior compreensão, que às vezes são desnorteadas devido à alta loucura.
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lbronski 27/07/2021

Cheio de surpresas
Não esperava por um conteúdo tão recheado e uma história tão inesperada. Além disso, a arte dessa HQ é demais.
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Elise 18/07/2021

Eu descrevo essa obra como a "mother" (filme) das HQ's. Uma experiência alucinante, fiquei pensando durante dias em seus significados. Vi diversas resenhas. É engraçado como há detalhes que podem ser interpretados de maneiras tão diferentes. Recomendo a todos
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Corvus 16/07/2021

Senhor! Sempre quis perguntar...
"Seu povo dá valor ao que tem, e quer sempre mais e mais. O meu dá valor ao que não pertence a ninguém, só pertence à Nyata, à terra, ao céu, ao rio... Nunca demais, nunca de menos. Mas seu povo quer extrair tudo da terra... E tudo dos outros até não restar mais nada. Não entende que, se pesca todo peixe na piracema, não terá mais peixe. Não se mexe um fio sem mover toda a teia. A Terra tem sua própria razão. Tudo é terra e sopro, fogo e chuva. Como manhã e noite... Uns vivem distante, outros mais perto. Mas todos aqui existem juntos! Nosso péka é o mesmo! Não seu Povo. Ele é arrogante e cheio de si, quer existir separado. Não divide e ainda quer que tudo seja igual a ele. Como é isso? Como pode ser igual se não divide?"
Cristiano.Cruz 01/04/2022minha estante
Soubera o Curupira com quem falava... algoz...?




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