Um homem desperta cego e paralisado. Ao encarar tal realidade, repensa sua existência em relações afetivas com o marido, a mãe e a terapeuta. Ao flertar com memória e projeção, o leitor é convidado a se desconectar da verossimilhança para se ver no espelho de pulsões de vida e morte da mente de um narrador que enfrenta degradação e redenção. Sem mim não há dia é um romance sobre a vulnerabilidade humana, sobre a linguagem dos desejos e culpas provocados pelo desgaste da vida.
Literatura Brasileira