Isolda falou em primeiro lugar e de maneira bem feminina - foi por meio de longos desvios que se aproximou pouco a pouco do seu amado: "Ah!, quando se apresentou a ocasião tão propícia de vos ferir no banho, quando deixei cair minha espada já brandida, meu Deus!, que fiz eu? Se tivesse sabido o que sei hoje, palavra de honra que vos teria morto!" "Por que, bela Isolda? Que vos atormenta?" "Tudo o que sei me atormenta; tudo o que vejo me faz mal; o céu e o mar atormentam-me e o meu corpo e a minha vida." Inclinou-se e apoiou o braço nele - foi esta a sua primeira ousadia. Os seus olhos claros como espelhos embaciamaram-se com lágrimas furtivas, o seu peito encheu-se, os seus doces lábios fremiram, inclinou a cabeça.
Aventura / Cinema / Comunicação / Crônicas / Drama / Entretenimento / Ficção / Infantojuvenil / Literatura Estrangeira / Romance / Suspense e Mistério / História / Jovem adulto