"The Still, Small, Voice of Trumpets", 1968. Tempo: Um ponto no futuro próximo. Lugar: O planeta Kurr. Missão: Libertar um povo. Mas a primeira máxima do Gabinete de Relações Interplanetárias é a de que "A liberdade imposta do exterior é a mais severa forma de tirania". Consequentemente, há quatrocentos anos que os seus grupos B procuram depôr o Rei, actuando na clandestinidade. Mas esses esforços não têm obtido sucesso, por causa da ardilosa compreensão que o Rei tem da tolerância - e até da apatia - do seu povo, perante a crueldade gratuita e periódica.
O Oficial de Segurança Colonial Forzon é enviado para procurar uma solução e, apesar da sua falta de conhecimento, de a sua cabeça ser posta a prémio e da traição nas suas próprias fileiras, consegue abrir caminho através do uso de técnicas diferentes, até finalmente descobrir que a paixão de um povo pela beleza artística e o seu amor pela música podem ser convertidos no desejo de uma revolução.
Eis o tema - invulgar e aliciante - que Lloyd Biggle, Jr., um dos escritores de ficção-científica de maior sucesso entre o nosso público, escolheu para a sua obra TROMBETAS DA REVOLUÇÃO.