O fim da apologética não é o de executar os indivíduos sob o cutelo da nossa lógica, mas de os conduzir ao verdadeiro Cristo, o das Escrituras. Se Deus nos escolhe como instrumentos para atingir os homens que navegam em trevas sobre o mar da filosofia e da teologia, é para que lhes demos uma demonstração de lógica celeste. Entendo por lógica celeste o acordo, a aliança dum pensamento e duma vida consequentes, ambos conformes à revelação consignada por Deus nas Escrituras. Ter um pensamento consequente, significa regular integralmente a nossa visão do mundo pela ótica da Escritura; e, levar uma vida consequente, consiste não somente em abster-se de certas coisas, ainda que isto seja muito importante, mas também em demonstrar por atos que, ainda mais que convencer os homens dos seus erros, procuramos provar-lhes que consagramos as nossas vidas, sem reserva, a levá-las ao Salvador.
Religião e Espiritualidade / Sociologia