Uma mesma noite

Uma mesma noite Leopoldo Brizuela


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Uma mesma noite





Narrada como o caderno de anotações de um investigador que, pista após pista, se questiona e se expõe, Uma mesma noite é um romance de suspense que explora o papel dos cidadãos confrontados às formas mais brutais e secretas do poder, refletindo sobre a intolerável consciência de nossa própria indecisão.

Certa madrugada de 2010, o escritor Leonardo Bazán é testemunha involuntária do assalto a uma casa vizinha. Não é um roubo comum: quem o comete é uma quadrilha bem organizada, que conta inclusive com um carro de polícia. Mas o que mais perturba Bazán é a lembrança de uma experiência similar — da qual também foi testemunha junto com seus pais —, ocorrida nesta mesma casa em 1976, pouco depois de iniciada a ditadura militar argentina. Uma memória traumática, que aos poucos o mergulha num passado sombrio, cheio de segredos, traições e morte.

Bazán decide então que é preciso escrever, escrever febrilmente, como forma de passar a limpo as coisas não ditas. Com um estilo conciso e direto, Leopoldo Brizuela transforma estas memórias ficcionais num texto perturbador sobre a essência do mal e a responsabilidade de cada um nos momentos decisivos.

Ao mesclar ficção a fatos reais, o autor cria um livro impactante, que coloca o leitor no centro de uma história controversa, onde todos têm seus pontos de sombra.

Literatura Estrangeira / Romance / Suspense e Mistério

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on 26/11/18


Estima-se que a última ditadura argentina (1976-1983) somou quase 30 mil vítimas, entre mortos, desaparecidos e torturados (ainda há divergências quanto ao número). O romance de Brizuela se debruça sobre esse período da história de nossos irmãos portenhos para refletir não apenas sobre vítimas e algozes, mas sobretudo sobre o papel das testemunhas, daqueles que viram e optaram pela omissão, seja por medo de represálias ou por concordarem intimamente com o ódio que os opressores dissemi... leia mais

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Marcos
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Jenifer
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19/10/2020 15:14:03

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