Uma noiva fake para o CEO turco (Turcos que amamos)

Quem poderia me julgar ou condenar por ter contado aquela pequena mentira para tornar felizes os últimos dias de vida de minha mãe?
Eu era avesso a compromissos e a relacionamentos duradouros. Sempre tive a mulher que desejava, na hora em que queria, e as descartava logo em seguida. Sem culpa ou remorso.
No Ensino Médio, fui o rei do colégio. Tinha todas as garotas aos meus pés; afinal, eu era atleta, milionário e tinha um futuro promissor nas empresas de meu pai, das quais, após sua morte súbita, me tornei o CEO.
Agora, minha mãe também havia descoberto estar muito doente, com os dias contados e, como seu último desejo, pediu para que eu me casasse. Foi por isso que eu resolvi mentir.
Inventei a noiva perfeita: linda, romântica e com todos os atributos físicos que mamãe iria amar em minha futura esposa. Contratei uma atriz em início de carreira, que não era conhecida do grande público, mas costumava prestar esse tipo de serviço para alguns figurões da alta sociedade, instruí-a bem e coloquei meu plano em prática.
Porém, não estava preparado para o furacão que entraria em minha vida, devastando tudo e a virando de cabeça para baixo, e nem para os sentimentos contraditórios e desconhecidos que Sanem Özturk despertaria em mim.
Eu, que achava que tinha o plano perfeito e o controle de tudo em minhas mãos sempre, perdi a linha e não sabia mais como lidar com tudo aquilo que estava sentindo.
E agora: fujo ou me entrego ao desconhecido?

Ficção / Literatura Brasileira / Romance