Verus Deus

Por tantos enganos evidentes nas livres interpretações da religião, me senti obrigado a dar a razão da única fé a quem desejar, pois o líder São Pedro disse que a déssemos a todos que a pedissem. Isso me veio como uma ordem que me levou a escrever contra os enganos, as heresias e as blasfêmias esta introdução ao cristianismo, buscando evidenciar o cristianismo verdadeiro e sua importância na história da humanidade, evidenciando Deus na vida do homem e distinguindo o que é fruto da razão humana e o que é fruto da razão de Deus.
A existência inegável do único deus influenciou o homem desde o início dos tempos em seus valores. Esse fato pode ser evidenciado na cultura das nações pagãs, onde se pode observar a provisão de Deus, ainda que confundida pela ignorância.
Deus é deus de todos, mas não são todos que aceitam o seu senhorio ou possuem a capacidade de o entender. Existem fatos que só são compreensíveis se forem recebidos do céu, por isso, Deus, a princípio, enviou os profetas para evidenciar sua vontade e, posteriormente, criou uma Igreja para nos conduzir a nos religar a Ele, pois quis que houvesse uma participação do homem na intercessão pela salvação.
A palavra 'religião' possui a carga semântica de 'religar', ou seja, religião é um modo de religar o homem a Deus que deixou apenas uma, definida por sua Igreja que é a coluna e o sustentáculo da verdade, contudo, houve a difusão de muitos enganos que questionam a verdade e da autoridade da Igreja de Cristo, como se o senhorio de Cristo não valesse nada quando ele cria uma Igreja santa. Isso faz surgir a necessidade de observar os fatos históricos contextualizados e exemplos práticos para dar a razão da única fé existente.
A ignorância a história e ao depósito da fé propicia um desenvolvimento maior de enganos, perversões e heresias que devem ter suas influências evidenciadas e combatidas por intermédio da verdade. Existe a necessidade de trabalhar em respostas contra as livres interpretações das escrituras, promovidas por muitos que não dão o devido respeito as condições de êxito interpretativo que, a princípio, foram descritas por São Pedro, membro e primeiro líder da única Igreja de nosso Senhor, como se as escrituras não fossem um conjunto de textos sagrados.
Respeito a palavra de Deus escrita, separada e organizada pela única Igreja criada por Ele, por isso, apóio que somente a Igreja escritora da Bíblia a pode interpretar e não aceito nenhuma outra interpretação.
Segundo documentos de valor histórico dos primeiros séculos, a Santa Igreja indestrutível criada por Cristo sempre foi chamada de católica e viveu uma única fé, como se todas as Igrejas espalhadas pelo mundo vivessem em uma única casa que observa a razão de Deus definida na reunião dos santos em seu núcleo, onde se definem as verdades da fé. Esse núcleo estava a princípio em Jerusalém no oriente, mas foi transferido para Roma, para a Igreja eleita, onde residia seu líder São Pedro.
A livre interpretação da fé confunde e coloca as razões do homem no lugar da razão de Deus caracterizando um pecado gravíssimo contra o seu senhorio que tira o indivíduo do caminho da verdade e o faz se aventurar em caminhos de enganos e perversões, por isso, é necessário evidenciar a oposição prática a verdade na vida corrente e real e deve-se também revelar a verdade que leva a virtude para que o único Deus seja evidenciado, o verdadeiro Deus que não é a razão do homem e nem elementos do mundo, um deus que é de deus de todos.

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